- O índice de preços ao consumidor (IPC) de julho nos EUA pode mostrar um aumento de 3,3%, uma alta em relação ao número de 3% registrado em junho.
- É possível que a inflação suba nos próximos meses, devido aos custos maiores de energia e alimentos.
- Por isso, usei o filtro de ações do InvestingPro para encontrar empresas que tendem a se sair melhor quando a inflação sobe.
- Quer ter ideias práticas de investimento para enfrentar a volatilidade atual do mercado? O InvestingPro ajuda a identificar facilmente as ações com maior potencial de valorização a qualquer momento.
- Retorno do dividendo (Yield): 3,4%
- Potencial de alta no InvestingPro: +12%
- Potencial de alta dos analistas: +10,8%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,8%
- Potencial de alta no InvestingPro: +29%
- Potencial de alta dos analistas: +13%
- Retorno do dividendo (Yield): 4,0%
- Potencial de alta no InvestingPro: +7,5%
- Potencial de alta dos analistas: +10,5%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,1%
- Potencial de alta no InvestingPro: +41,3%
- Potencial de alta dos analistas: +11,8%
- Retorno do dividendo (Yield): 4,7%
- Potencial de alta no InvestingPro: +41,1%
- Potencial de alta dos analistas: +17,1%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,8%
- Potencial de alta no InvestingPro: +29,1%
- Potencial de alta dos analistas: +23,2%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,1%
- Potencial de alta no InvestingPro: +13,9%
- Potencial de alta dos analistas: +10,1%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,8%
- Potencial de alta no InvestingPro: +39,6%
- Potencial de alta dos analistas: +14,4%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,3%
- Potencial de alta no InvestingPro: +55,9%
- Potencial de alta dos analistas: +24,7%
- Retorno do dividendo (Yield): 8,5%
- Potencial de alta no InvestingPro: +36,2%
- Potencial de alta dos analistas: +13,6%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,3%
- Potencial de alta no InvestingPro: +19,5%
- Potencial de alta dos analistas: +24,5%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,8%
- Potencial de alta no InvestingPro: +38,8%
- Potencial de alta dos analistas: +12,2%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,3%
- Potencial de alta no InvestingPro: +11,9%
- Potencial de alta dos analistas: +21,2%
- Retorno do dividendo (Yield): 3,2%
- Potencial de alta no InvestingPro: +29,6%
- Potencial de alta dos analistas: +12,3%
- Retorno do dividendo (Yield): 4,5%
- Potencial de alta no InvestingPro: +39,7%
- Potencial de alta dos analistas: +13,4%
O rali em Wall Street no ano parece ter perdido o fôlego recentemente, com as ações sob pressão, devido a novos temores com a saúde do setor bancário nos EUA e preocupações persistentes com o crescimento mundial.
Depois de uma alta de cinco meses que levou o índice S&P 500 e o Nasdaq 100 a ficar a cerca de 5% de seus recordes históricos, agosto teve cinco quedas em seis sessões, até quarta-feira.
O S&P 500 recuou 2% neste mês, o Nasdaq caiu 3,1%, enquanto o índice Russell 2000, que reúne ações de pequenas empresas sensíveis à economia, perdeu 3,5%. O Dow Jones Industrial, que mede o desempenho das grandes empresas, teve uma queda menor, de apenas 0,7%, até agora em agosto.
Isso não deveria surpreender quem leu em artigo anterior em que alertei que estamos entrando em uma época do ano sazonalmente fraca e que uma retração em agosto não seria surpreendente.
Ainda não estamos livres do perigo, pois a divulgação do esperado relatório de julho sobre o IPC dos EUA na quinta-feira pode manter a volatilidade elevada nos próximos dias e semanas.
A estimativa média é de que os dados mostrem que o índice de preços ao consumidor subiu para 3,3% em relação ao ano anterior, comparado ao aumento de 3,0% registrado em junho.
Já as projeções para o núcleo anual - que exclui os preços de alimentos e energia - preveem um avanço de 4,7%, ante a leitura de 4,8% em junho.
Considerando os recentes aumentos expressivos nos preços de energia e alimentos, minha expectativa é que as pressões inflacionárias se acelerem novamente nos próximos meses.
Essa tendência deve persistir até o fim de 2023 e começo de 2024, com o IPC podendo voltar para uma faixa entre 4,6% e 5,4%.
Eu acredito que os níveis de inflação podem permanecer altos por um período mais longo do que o previsto atualmente pelos mercados financeiros.
Para ajudar os investidores a navegar bem em um cenário macroeconômico incerto, usei o filtro de ações do InvestingPro para identificar algumas das melhores ações que tendem a fornecer retornos sólidos durante períodos de inflação elevada.
Nesses momentos, ações que pagam dividendos de alta qualidade com fundamentos sólidos e fluxos de caixa robustos costumam se destacar como opções atrativas.
Para começar meu processo, procurei primeiro por ações que fazem parte de setores defensivos do mercado, como bens de consumo básico (XLP), energia (XLE), saúde (XLV), finanças (XLF) e utilidade pública (XLU), pois seus produtos e serviços são essenciais para a vida cotidiana das pessoas.
Empresas desses setores geralmente vendem uma variedade de produtos que os consumidores precisam, independente das condições econômicas, tornando-as boas escolhas no ambiente atual.
Em seguida, eu filtrei as ações com um retorno com dividendos acima de 3%.
Por fim, eu busquei por nomes com um potencial de valorização de pelo menos 10% com base nos modelos de preço-justo do InvestingPro e nos preços-alvo dos analistas de Wall Street.
As empresas com uma capitalização de mercado superior a US$ 20 bilhões entraram para minha lista de observação.
Fonte: InvestingPro
Todas as ações têm um índice de saúde financeira bom ou excelente no InvestingPro. A classificação é baseada na força do balanço patrimonial da empresa, fluxos de caixa e tendências de fluxo de caixa.
Após a aplicação dos critérios, restaram 26 empresas que podem resistir a períodos prolongados de alta inflação e oferecer aos investidores um fluxo de renda confiável.
Curiosamente, todas as empresas que entraram para minha lista fabricam produtos e fornecem serviços que os consumidores dos EUA não podem viver sem, independentemente das condições econômicas.
Com base na análise abrangente e no filtro do InvestingPro, os investidores podem descobrir boas ações pagadoras de dividendos que proporcionam um fluxo de renda confiável e apresentam potencial de crescimento no longo prazo, fazendo com que sejam resistentes a ambientes econômicos incertos.
As 15 melhores empresas para investir em tempos de alta inflação
Entre as do S&P 500, essas são as melhores empresas para investir quando os temores de inflação estão aumentando:
1. ExxonMobil (NYSE:XOM):
2. Chevron (NYSE:CVX):
3. AbbVie (NYSE:ABBV):
4. Bank of America (NYSE:BAC):
5. Pfizer (NYSE:PFE):
6. Bristol-Myers Squibb (NYSE:BMY):
7. Goldman Sachs (NYSE:GS):
8. Gilead Sciences (NASDAQ:GILD):
9. CVS Health (NYSE:CVS):
10. Altria (NYSE:MO):
11. Target (NYSE:TGT):
12. Phillips 66 (NYSE:PSX):
13. MetLife (NYSE:MET):
14. Valero Energy (NYSE:VLO):
15. Kraft Heinz (NASDAQ:KHC):
Fonte: InvestingPro
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Aviso: No momento da escrita, o autor tem posições vendidas no S&P 500, Nasdaq 100 e Russell 2000 por meio dos fundos negociados em bolsa ProShares Short S&P 500 ETF (SH), ProShares Short QQQ ETF (PSQ) e ProShares Short Russell 2000 ETF (RWM). Além disso, tem posições compradas no Dow Jones Industrial Average por meio do SPDR Dow ETF (DIA). Além disso, tinha uma posição comprada em Dow Jones Industrial via SPDR Dow ETF (DIA). Ele regularmente rebalanceia a carteira de ações individuais e ETFs com base na avaliação contínua do risco do ambiente macroeconômico e das finanças das empresas. As visões discutidas neste artigo correspondem exclusivamente à opinião do autor e não devem ser consideradas como uma recomendação de investimento.