Agora, aos destaques.
A aprovação em segundo turno do texto base da reforma da previdência traz um alívio ao Brasil em meio à escalada das tensões internacionais entre China e EUA e a reação de diversos países a este contexto, inclusive com a promoção de afrouxamentos monetários.
Resta agora a votação dos destaques e é onde entra tanto a habilidade de Maia, até agora considerada positiva, mas também do governo e a liberação programática dos recursos constitucionalmente já alocados.
Com isso, ao menos no mercado local, as atenções podem se voltar novamente à agenda econômica e corporativa.
Na linha de uma série recente de indicadores, as vendas ao varejo de junho podem registrar resultados positivos tanto para o restrito, quanto ao índice cheio.
Na segunda-feira, foram divulgados os PMI brasileiros (Purchasing Managers Index – Índice de Compras dos Gerentes), um índice da direção predominante das tendências econômicas nos setores de manufatura e de serviços.
Consistem da difusão que resume se as condições de mercado, conforme vistas pelos gerentes de compras, tendo o referencial de 50 pontos como linha divisória, estão entre a contração, estabilidade e a expansão.
O composto saiu de 48,2 pontos para 52,2 pontos em julho e o de serviços de 49 para 51,6 pontos, ambos em expansão no mesmo período.
Todos saíram de um período de 3 meses de contração para uma expansão consistente, ainda que a produção industrial sofra com elevada capacidade ociosa.
Agora, com os avanços da reforma da previdência, o efeito estimulativo das aprovações podem incrementar tais indicadores muito em breve, caso obviamente a guerra comercial entre EUA e China não se converta em uma guerra cambial que pode afetar o mundo todo.
No balanço de riscos, temos que continuar atentos aos navios sequestrados pelo Irã no estreito de Omã; Índia convocando gabinete sobre a situação da Kashmira com Paquistão; o lançamento de misseis pela Coreia do Norte; o aumento do controle japonês sobre a exportação de uma grande variedade de produtos para a Coréia do Sul, aumentando drasticamente as apostas em um impasse político; a contínua desvalorização do Yuan pela China que aconteceu novamente esta noite.
Portanto, temos chance de algo positivo aqui, mas o externo pesa muito.
Na agenda corporativa, destacam-se Softbank, Toshiba, MercadoLibre, Continental, Porsche, ABN Amro e Commerzbank.
Localmente, BR Properties (SA:BRPR3), Braskem (SA:BRKM5), Gerdau (SA:GGBR4), Sul America e Totvs (SA:TOTS3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, mesmo com a intervenção chinesa no câmbio.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com a pretensa estabilidade da guerra comercial entre EUA e China.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao paládio e minério de ferro.
O petróleo abre em queda, com a tensão comercial global.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de -2,38%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9623 / -0,35 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / -0,125%
Dólar / Yen : ¥ 106,28 / -0,178%
Libra / Dólar : US$ 1,22 / -0,173%
Dólar Fut. (1 m) : 3969,80 / 0,06 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 5,41 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 5,49 % aa (-1,44%)
DI - Janeiro 23: 6,42 % aa (-1,83%)
DI - Janeiro 25: 6,94 % aa (-1,56%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,06% / 102.164 pontos
Dow Jones: 1,21% / 26.030 pontos
Nasdaq: 1,39% / 7.833 pontos
Nikkei: -0,33% / 20.517 pontos
Hang Seng: 0,08% / 25.997 pontos
ASX 200: 0,64% / 6.519 pontos
ABERTURA
DAX: 1,380% / 11727,64 pontos
CAC 40: 1,362% / 5305,93 pontos
FTSE: 0,890% / 7235,53 pontos
Ibov. Fut.: 2,06% / 102244,00 pontos
S&P Fut.: 0,337% / 2885,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,615% / 7561,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,02% / 76,53 ptos
Petróleo WTI: -0,30% / $53,47
Petróleo Brent:-0,56% / $58,61
Ouro: 0,96% / $1.488,60
Minério de Ferro: -0,83% / $99,51
Soja: 0,00% / $14,92
Milho: 0,19% / $405,25
Café: -0,67% / $96,75
Açúcar: -0,34% / $11,68