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Os tweets de Trump tem tido tal influência nas decisões de investimentos, que provedores de informação mantém um acompanhamento diário dos mesmos, de forma a antecipar possíveis reações do mercado aos seus pronunciamentos (num canal não oficial).
O último ataque foi ao Federal Reserve e ao ciclo de elevacao de juros nos EUA. Trump disse não estar “extasiado” com o trabalho do Fed, afinal ele tem feito um “tremendo” trabalho nos acordos comerciais e a elevacao de juros pode atrapalhar tal movimento.
A resposta de Jerome Powell, chairman do banco central americano foi imediata: somos independentes.
A reação do mercado atingiu globalmente o dólar, com queda contra boa parte das divisas globais e demonstrando como Trump tem sido o grande foco de volatilidade desde que assumiu ‘efetivamente’ o controle dos EUA em outubro passado.
Localmente, o impacto foi inverso ao global, mas pela hipersensibilidade do mercado ao elemento eleitoral.
As pesquisas divulgadas ontem, as quais sequer capturam o início oficial da campanha mostra o mais do mesmo, o ex-presidente à frente, seguido de Bolsonaro e um terceiro lugar embolado.
A principal resposta veio no dólar e consequentemente, nos juros futuros, com forte abertura da curva, principalmente nos vértices mais longos.
CENÁRIO POLÍTICO
A busca pelos “órfãos” dos votos do ex-presidente, atual presidiário continua, mesmo que inicialmente, o mesmo figure entre os potenciais candidatos.
Fontes jurídicas indicam a possibilidade de conclusão da recusa da candidatura no espaço de uma semana, em tempo para possíveis recursos jurídicos, a serem concluídos antes da inserção dos nomes nas urnas eletrônicas.
A insistência em uma campanha quase suicida se explica pela posição do ex-presidente nas pesquisas, dentro do seu fiel históricos.
Já a transferência de tais votos, é outra história.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com alívio das tensões entre China e EUA.
Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, também pela China.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, altas generalizadas, com destaque para o cobre.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, apesar das preocupações com o atual cenário.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 0,8%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9699 / 1,51 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / 0,348%
Dólar / Yen : ¥ 110,28 / 0,191%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / 0,266%
Dólar Fut. (1 m) : 3966,51 / 0,93 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,55 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,27 % aa (0,98%)
DI - Janeiro 21: 9,37 % aa (1,19%)
DI - Janeiro 25: 11,74 % aa (1,21%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,39% / 76.328 pontos
Dow Jones: 0,35% / 25.759 pontos
Nasdaq: 0,06% / 7.821 pontos
Nikkei: 0,09% / 22.220 pontos
Hang Seng: 0,56% / 27.753 pontos
ASX 200: -0,96% / 6.284 pontos
ABERTURA
DAX: 0,645% / 12410,85 pontos
CAC 40: 0,761% / 5420,60 pontos
FTSE: -0,183% / 7577,37 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76969,00 pontos
S&P Fut.: 0,189% / 2864,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,281% / 7407,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,29% / 83,57 ptos
Petróleo WTI: 0,78% / $66,95
Petróleo Brent:0,35% / $72,46
Ouro: 0,28% / $1.193,86
Minério de Ferro: -0,06% / $67,95
Soja: -0,63% / $16,55
Milho: -0,35% / $360,75
Café: 0,31% / $97,50
Açúcar: -0,69% / $10,06