Ação da Randoncorp cai após receita de junho vir abaixo do esperado
As eleições nos EUA entram na sua reta final, com um cenário mais favorável aos democratas do que observado no último pleito, inclusive entre os colégios eleitorais, exatamente o que deu a vitória a Trump em 2016.
Ao mercado, a divisão de sentimentos continua, pois tradicionalmente, os democratas se colocam de maneira mais favorável ao aumento de impostos e menor liberdade de negociação em termos comerciais.
Por outro lado, os republicanos sempre se puseram mais favoráveis à uma política de abertura comercial, com gastos fiscais mais voltados à indústria bélica e menores impostos, em especial à indústria.
Este tem sido o problema dos últimos 12 anos.
Os governos democrata de Obama e republicano de Trump tem sido tudo menos protocolares em relação à tradição de seus partidos.
Obama costurou um dos maiores acordos comerciais da história, contrariando em muito seus colegas de partido, acordo este que isolaria facilmente a China com aproximadamente 40% do PIB mundial em conjunto.
Além disso, foi longe do que se chama um presidente ‘liberal (no sentido social)’, ou ‘de esquerda’ como muitos tentam pregar em sua imagem.
Trump foi o oposto ao derrubar o acordo de Obama, conhecido como TPP, porém travou uma luta com forte protecionismo à indústria americana, sem gastos bélicos, mas forte injeção de recursos na economia e fiscal menos responsável, diferente da tradição republicana.
Por fim, ambos os governos foram não só antagônicos entre si, como foram entre seus partidos, alterando o eixo de poder nos EUA.
Observando somente de maneira fria os números, Trump não fez um mal governo, somente o fez de maneira excessivamente ruidosa e por fim, cansativa.
O que não se tem ideia agora é o que seria um governo democrata Biden.
Semana pesada com PIB nos EUA, decisão de juros do COPOM, BCE e BoJ, fiscal e inflação no Brasil, além da agenda corporativa pesada.
Destaque hoje aos dados de mercado imobiliário americano e crédito no Brasil.
Na agenda corporativa, destacam-se os resultados de SAP (DE:SAPG), Canon (T:7751; SA:CAJI34)), Hasbro (NASDAQ:HAS; Hasbro SA:H1AS34) e localmentre, Hypera (SA:HYPE3) e RD (SA:RADL3) – Raia Brasil.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com o aumento dos casos de COVID-19 no hemisfério norte.
Em Ásia-Pacífico, dia misto, com o plano quinquenal chinês em discussão
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, destaque ao minério de ferro.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York com temores de que a pandemia possa reduzir novamente a demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 8,42%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,6196 / 0,48 %
Euro/Dólar : US$ 1,18 / -0,405%
Dólar/ Iene : ¥ 104,90 / 0,134%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / -0,008%
Dólar Fut. (1 m) : 5625,24 / 0,43 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 4,26 % aa (7,30%)
DI - Janeiro 23: 4,92 % aa (5,81%)
DI - Janeiro 25: 6,62 % aa (2,64%)
DI - Janeiro 27: 7,47 % aa (1,36%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,6455% / 101.260 pontos
Dow Jones: -0,0990% / 28.336 pontos
Nasdaq: 0,3674% / 11.548 pontos
Nikkei: -0,09% / 23.494 pontos
Hang Seng: 0,54% / 24.919 pontos
ASX 200: -0,19% / 6.156 pontos
ABERTURA
DAX: -2,058% / 12385,53 pontos
CAC 40: -0,506% / 4884,78 pontos
FTSE 100: -0,334% / 5840,69 pontos
Ibov. Fut.: -0,66% / 101368,00 pontos
S&P Fut.: -0,999% / 3417,30 pontos
Nasdaq Fut.: -0,887% / 11571,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,45% / 73,24 ptos
Petróleo WTI: -2,84% / $39,00
Petróleo Brent: -2,54% / $40,79
Ouro: -0,01% / $1.902,59
Minério de Ferro: -2,54% / ¥ $121,02
Soja: -0,02% / $1.083,75
Milho: -0,54% / $416,75
Café: -0,38% / $105,40
Açúcar: -1,43% / $14,54