Vendas ao varejo, atividade em Nova York, produção industrial e livro Bege.
Todos os indicadores mais recentes da economia americana trouxeram o enfático resultado da pandemia e seu consequente lockdown na forma de recessão futura.
Unido ao cenário traçado pelo FMI, a reação dos ativos no mercado ficou centrada em tais indicadores e o relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) com queda na demanda global por petróleo é meramente uma consequência dos eventos ligados ao COVID-19.
Eis que a discussão continua dicotômica entre a abertura ou não da economia, o uso ou não de certas drogas, a manutenção ou não de ministros da saúde (aqui e no exterior) a ainda assim, pouco se avançou para um meio termo crível e cientifico da situação.
O presidente Trump começa a das diretrizes para a reabertura da economia, assim como tem acontecido em diversos países europeus, os quais já ultrapassaram o que se pode considerar o pico da doença.
Na Ásia, ainda que soem os alertas de uma segunda onda da doença e medidas preventivas de fechamento tenham sido tomadas, estas soam mais suaves do que aquelas tomadas na primeira onda, até mesmo pela curva de aprendizado.
Daí a necessidade de se repensar a situação com equilíbrio, pois a completa desconexão com a realidade de pesquisadores como de Harvard, indicando a obrigação de um impensável lockdown de dois anos é tão longínqua quanto de analistas que indicam a necessidade do fim completo das paralisações.
Por fim, não existe dinheiro suficiente no planeta para sustentar um sistema de saúde colapsado pela ausência de medidas preventivas ao vírus e muito menos para sustentar programas financeiros de alívio (mero alívio) dos impactos econômicos por pouco mais que um semestre.
Localmente, o senado deve concluir amanhã a votação tanto da PEC do orçamento de guerra, quanto da carteira verde e amarela, com novas regras trabalhistas.
Na discussão com os estados, a equipe econômica tem trabalhado junto ao senado para evitar pontos importantes, que incentivariam estados perdulários a piorar ainda mais sua situação fiscal.
Atenção hoje aos dados mercado imobiliário americano, já dentro da pandemia e mais um pedido semanal de auxílio desemprego nos EUA.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com um número crescente de países aliviando as medidas de paralisação.
Na Ásia, fechamento negativo após o fechamento em queda nas bolsas ocidentais
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque à prata.
O petróleo abriu em alta, apesar da super oferta global.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,61%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2393 / 1,47 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / -0,303%
Dólar / Yen : ¥ 107,69 / 0,214%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / -0,312%
Dólar Fut. (1 m) : 5246,48 / 1,20 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,70 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,72 % aa (-1,05%)
DI - Janeiro 25: 6,28 % aa (-1,57%)
DI - Janeiro 27: 7,12 % aa (-1,79%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,3600% / 78.831 pontos
Dow Jones: -1,8598% / 23.504 pontos
Nasdaq: -1,4393% / 8.393 pontos
Nikkei: -1,33% / 19.290 pontos
Hang Seng: -0,58% / 24.006 pontos
ASX 200: -0,92% / 5.416 pontos
ABERTURA
DAX: 1,035% / 10386,11 pontos
CAC 40: 0,701% / 4384,23 pontos
FTSE: 0,131% / 5604,99 pontos
Ibov. Fut.: -1,10% / 79281,00 pontos
S&P Fut.: 0,386% / 2785,80 pontos
Nasdaq Fut.: 0,937% / 8676,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,68% / 62,39 ptos
Petróleo WTI: 1,61% / $20,19
Petróleo Brent: 3,03% / $28,53
Ouro: 0,48% / $1.725,42
Minério de Ferro: -0,04% / $84,22
Soja: -0,06% / $841,75
Milho: 0,23% / $320,25 $320,25
Café: -0,50% / $119,60
Açúcar: 0,39% / $10,20