12 de outubro de 2012
Notícias Fundamentais
Destaques de hoje:
• Declarações do Governador do Banco do Japão, Shirakawa (JAP, Hora a definir)
• Balança de Transações Correntes da França (FRA, 07:45 GMT)
• Produção Industrial (MoM) (EU, 10:00 GMT)
• PPI de base (preços da produção industrial) (MoM) (U.S, 13:30 GMT)
• Sentimento dos Consumidores do Michigan (U.S, 14:55 GMT)
• Balanço do Orçamento Federal (U.S, 19:00 GMT)
Algumas nações do Grupo dos Sete sugeriram a possibilidade de medidas fiscais extraordinárias se a recuperação global abrandar, disse o ministro das finanças canadense Jim Flaherty, após a reunião dos G-7 em Tóquio, ontem. “Houve algum debate por parte de alguns dos participantes nesse sentido, geralmente com referência à situação europeia”, disse Flaherty numa conferência hoje com os jornalistas. “O continente está em recessão e há desemprego a crescer.”
Os esforços da Europa para contrariar a crise fiscal receberam elogios dos chefes das finanças internacionais e dos banqueiros, mesmo com o FMI e a Alemanha em confronto acerca da próxima medida em debate. Enquanto o FMI faz a sua reunião anual em Tóquio, o secretário do tesouro dos EUA, Timothy F. Geithner, disse ontem que a zona euro está agora numa “caminhada muito mais promissora e robusta”. Os sentimentos mudaram desde há um ano, quando Geithner usou as conversações do FMI para dizer que as débeis respostas políticas da Europa deixavam a região vulnerável a “riscos catastróficos.” O que mudou foi que os governos da zona euro têm agora um fundo de resgate permanente de 500 bilhões de euros ($646 bilhões) e o Banco Central Europeu está pronto para comprar títulos das dívidas soberanas sob pressão.
O presidente do Bundesbank Jens Weidmann disse que a economia alemã, a maior da Europa, está em boas condições, ainda que o crescimento tenha estagnado na segunda metade do ano. “A economia alemã continua a estar em boa forma, mas sentindo cada vez mais o processo de ajustamento intraeuropeu e a incerteza derivada da crise das dívidas soberanas,” disse Weidmann aos jornalistas em Tóquio hoje. “Para a segunda metade do ano, esperamos uma estagnação.”
EUR/USD : Os mercados europeus subiram ontem, apesar do fato de a agência de notação Standard & Poor’s ter descido o rating da Espanha em dois níveis, para 'BBB-'. Esse movimento impulsionou as expectativas dos investidores relativamente ao pedido iminente pela Espanha de um resgate da UE. Mais ainda, um relatório mostrando que os pedidos de subsídios de desemprego nos EUA tinham descido espicaçaram o apetite por ativos com maior retorno. O par EUR/USD estava negociando na estreita faixa de 1,29876 e 1,28685 no momento em que escrevemos, enquanto os investidores se colocavam de lado aguardando os dados da balança de transações correntes da França, às 07:45 GMT, seguidos pela balança comercial da Holanda, às 08:30 GMT, pelo IPC da Itália às 09:00 GMT, e pela produção industrial da UE dentro uma hora, para obterem visibilidade sobre a direção do par no mercado europeu. Mais tarde na sessão americana, os investidores estavam monitorando atentamente o “Core PPI”, o índice de preços da produção, (MoM), os Sentimentos do Consumidores do Michigan e o Balanço do Orçamento Federal, que eram os eventos de risco para o par. Os investidores deverão ser muito prudentes, já que poderá haver alguma quebra de lucros e correções de mercado intranegociadores. Os mais recentes desenvolvimentos da zona euro com relação à crise da dívida terão impacto nos sentimentos do mercado. O nível de resistência está em 1,29876 e o nível de suporte está em 1,28685.
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USD/JPY : O iene caiu com relação ao dólar EUA perante sinais de que a economia dos EUA está estabilizando a procura anteriormente afrouxada por ativos mais seguros. Um relatório de ontem mostrava que os pedidos de subsídios de desemprego caíram para o mínimo desde fevereiro de 2008. O par USD/JPY estava negociando a 78,335 no momento em que escrevemos, antes de dados de hoje preverem que a confiança dos consumidores dos EUA rondou os máximos desde maio. O índice preliminar de sentimentos dos consumidores do Michigan era de provavelmente 78,0 em outubro, mudando pouco com relação aos 78,3 de setembro, mas o mais alto desde maio, segundo a previsão média dos economistas de uma sondagem da Bloomberg News antes dos dados de hoje. Os investidores deverão também estar atentos aos dados econômicos e notícias da zona euro, já que esses afetarão os sentimentos do mercado. Uma sondagem a economistas pela Bloomberg mostrou que a produção industrial dos 17 países da zona euro poderá ter caído 0,4% em agosto, relativamente ao mês anterior, em que ganhou uns 0,5% revistos, antes do relatório de hoje. Entretanto, os títulos espanhóis a 10 anos tinham ontem yields de 5,76%. Caíram do recorde na zona euro de 7,75% atingido em julho, para apenas 5,55% desde que o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que o banco central estava pronto para “fazer tudo o que fosse preciso” para preservar o euro. O BCE revelou um programa de compra ilimitada de dívida a 6 de setembro; e o premiê espanhol Mariano Rajoy adiou uma decisão sobre se pedirá o resgate, condição essa em que o BCE insiste. Os dirigentes da UE terão uma cimeira de dois dias em Bruxelas com início a 18 de outubro e os investidores deverão se manter cautelosos e esperar por algumas notícias que cheguem ao mercado antes de tomarem uma posição sobre o par. O nível de resistência está em 78,582 e o nível de suporte está em 78,146.
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Petróleo (WTI) : O petróleo estava negociando em baixa a 92,214 no momento em que escrevemos, sob correções do mercado. Essa “commodity” subiu ontem após afirmações de que os pedidos de subsídios de desemprego nos EUA terão descido para o nível mais baixo em quatro anos, e após terem surgido tensões crescentes no Médio Oriente que suscitaram preocupações de que o abastecimento de petróleo bruto poderia ser afetado. A Europa está preparada para reforçar as sanções contra o Irã se as conversações sobre o programa nuclear do país entrarem num impasse, disse Terzi numa entrevista à Bloomberg Television, e os estoques do “crude” subiram 1,7 milhões de barris na semana passada enquanto a produção subia para um pico de 17 anos, mostrou um relatório do Departamento de Energia de ontem. Notícias adicionais são que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo reduzirá seus envios em 0,3% neste mês, segundo a Oil Movements. O grupo exportará 23,83 milhões de barris por dia nas quatro semanas até 27 de outubro, numa descida dos 23,89 milhões por mês anteriores, disse este analista ontem num relatório semanal. Os investidores devem observar atentamente as notícias mais recentes e os dados da zona euro, dos EUA e da China para melhor avaliarem a tendência da “commodity”. A tensão no Médio Oriente também contribuirá para a volatilidade. O nível de resistência está em 93,595 e o nível de suporte está em 90,939.
Boa sorte em suas negociações …