Moraes revê decisão sobre IOF para dispensar cobrança retroativa do tributo
Ao chegar em primeiro lugar, Emmanuel Macron trouxe alívio neste início de semana ao que poderia se desenhar com um avanço significativo de Marie LePen, a candidata de extrema direita, a qual o pai foi expulso do partido por declarações antissemitas.
Mesmo assim, não se deve considerar como derrotada a candidata para o pleito em 7 de maio, em vista principalmente os surpreendentes eventos Brexit e Trump, ambos largamente considerados azarões e que surpreenderam as mais “precisas” pesquisas eleitorais.
Localmente, as atenções se voltam aos esforços do governo para avançar com a reforma da previdência, principalmente com o recuo de data indicado por Maia, porém rechaçado por Temer. Além disso, o ministro Meirelles foi enfático em indicar que a reforma está em seu limite e que novos recuos não serão aceitos.
Tudo isso ainda é permeado pelas típicas incertezas tanto do cenário político, quanto da possibilidade do judiciário avançar em novos pontos da operação Lava-Jato e deixar um número ainda maior de políticos em tensão.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
Os índices inflacionários no Brasil colecionam quedas sensíveis nas medidas intranúcleo e continuam a pavimentar o caminho para cortes mais profundos nos juros brasileiros no curto prazo, obviamente condicionados aos avanços das reformas estacionadas no congresso.
O Caged surpreendentemente baixo na semana anterior demonstra que a necessidade de estímulos, em vista à impossibilidade de programas de expansão fiscal se fixam no afrouxamento monetário, praticamente o único instrumento crível no curto prazo.
Daí retomamos a necessidade de estabilidade política, algo difícil no atual contexto, para que o ciclo de corte de juros se perfaça na faixa dos 8,5% este ano e possa inclusive avançar ainda mais em 2018.
CENÁRIO DE MERCADO
O avanço de Macron na França gera um alívio entre os investidores e as bolsas na Europa abrem com alta consistente, assim como os futuros das bolsas em NY.
A redução da percepção de risco joga o dólar fortemente para baixo contra as divisas no mundo na abertura e o rendimento dos Treasuries opera em alta em todos os vencimentos, desde os mais curtos, até os mais longos.
Entre as commodities, o ouro cai também pela menor percepção de risco e entre os metais, somente o cobre e o paládio operam em alta.
O petróleo opera em alta em todas as praças, mesmo com o aumento da extração americana do óleo de xisto e elevação dos estoques.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1473 / -0,18 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / 1,240%
Dólar / Yen : ¥ 110,19 / 1,008%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / 0,070%
Dólar Fut. (1 m) : 3161,50 / 0,49 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,55 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,38 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 21: 9,94 % aa (0,10%)
DI - Janeiro 25: 10,35 % aa (0,29%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,56% / 63.761 pontos
Dow Jones: -0,15% / 20.548 pontos
Nasdaq: -0,11% / 5.911 pontos
Nikkei: 1,37% / 18.876 pontos
Hang Seng: 0,41% / 24.139 pontos
ASX 200: 0,30% / 5.872 pontos
ABERTURA
DAX: 3,022% / 12412,67 pontos
CAC 40: 4,493% / 5286,50 pontos
FTSE: 1,832% / 7244,86 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 64509,00 pontos
S&P Fut.: 1,137% / 2374,10 pontos
Nasdaq Fut.: 1,047% / 5499,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,28% / 84,13 ptos
Petróleo WTI: 0,85% / $50,04
Petróleo Brent:0,87% / $52,41
Ouro: -0,99% / $1.271,73
Aço: -1,31% / $70,00
Soja: 0,44% / $18,16
Milho: 0,63% / $359,25
Café: 0,62% / $130,65
Açúcar: 0,91% / $16,56