As externalidades marcam o início da semana, com a Europa negativa em vista à falha de um acordo para a conclusão do Brexit, onde o principal problema continua a ser os acordos comerciais bilaterais entre os países do bloco, porém esta semana a questão fronteiriça entre as Irlandas é o maior entrave.
Outro ponto importante é o desaparecimento do jornalista saudita Jamal Khasoggi após ter sido convocado para se apresentar ao consulado saudita na Turquia.
Um crítico do regime, seu desaparecimento tem incitado pedidos de sanções e moções contra a Arábia Saudita.
Todavia, parceiros estratégicos como os EUA se recusam a levantar tal bandeira e os sauditas dizem que sanções neste momento desestabilizarão os preços da commodity fortemente e consequentemente, o crescimento mundial.
Este mesmo crescimento mundial tem sido uma preocupação aos produtores, pois a grande maioria das projeções indica uma queda expressiva da demanda nos próximos anos, levando também a projeções de preços consideravelmente inferiores aos níveis atuais.
A semana conta com agenda restrita no exterior, com foco no mercado imobiliário americano e PIB chinês e atividade econômica no Brasil, com setor de serviços, IBC-Br e IGP-10.
CENÁRIO POLÍTICO
Mais uma pesquisa com Bolsonaro 14 pontos à frente de Haddad continua a confirmar o primeiro turno e a largada que ainda beneficia o candidato da direita em diversos aspectos, como avanços em faixas de escolaridade e gênero, reafirmando as pesquisas da semana anterior.
O avanço em territórios notadamente petistas e também no gênero começa a quebrar a pretensa hegemonia que Haddad sustentava no primeiro turno entre tais setores e a mudança de tom, cor, temática e posicionamento da campanha demonstra que a dificuldade em convencer o eleitorado contrário tem afetado em muito o PT.
Para Bolsonaro, o silêncio de seus aliados e a ausência em debates, estratégia utilizada a profusão por praticamente todos os eleitos nos últimos anos tem dado certo e a campanha viral de seus apoiadores continua a desafiar os preceitos das análises políticas tradicionais.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY operam em queda, com o Brexit travado.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, seguindo as bolsas chinesas em realização de lucros.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, com destaque ao ouro.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com o desaparecimento do jornalista saudita.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,8%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,78 / 0,63 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / 0,303%
Dólar / Yen : ¥ 111,87 / -0,303%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,152%
Dólar Fut. (1 m) : 3778,10 / 0,47 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,03 % aa (-0,78%)
DI - Janeiro 20: 7,66 % aa (-0,65%)
DI - Janeiro 21: 8,73 % aa (-0,34%)
DI - Janeiro 25: 10,77 % aa (0,94%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,91% / 82.921 pontos
Dow Jones: 1,15% / 25.340 pontos
Nasdaq: 2,29% / 7.497 pontos
Nikkei: -1,87% / 22.271 pontos
Hang Seng: -1,38% / 25.445 pontos
ASX 200: -0,99% / 5.837 pontos
ABERTURA
DAX: 0,398% / 11569,65 pontos
CAC 40: -0,112% / 5090,26 pontos
FTSE: -0,051% / 6992,33 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 83038,00 pontos
S&P Fut.: -0,220% / 2762,30 pontos
Nasdaq Fut.: -0,408% / 7143,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,52% / 86,76 ptos
Petróleo WTI: 0,71% / $71,85
Petróleo Brent:1,01% / $81,24
Ouro: 1,08% / $1.230,17
Minério de Ferro: 0,36% / $70,49
Soja: 1,25% / $16,23
Milho: -0,47% / $372,25
Café: 1,24% / $117,90
Açúcar: 1,22% / $13,25