Bolsonaro é alvo de mandado de buscas da PF, em Brasília
Passada uma semana em que um cenário mais dovish para os juros globais se desenhava, muito pela inflação abaixo das expectativas nos EUA, tanto no atacado, quanto no varejo, a fala de membros de BCs muda tal dinâmica.
Entre os diversos discursos de membros do Fed, Bullard se destacou ao dizer que “os juros ainda estão por adentrar à zona suficientemente contracionista” e que os juros devem atingir entre 5% e 7%.
Este é um ‘banho de água fria’ naqueles que advogavam por um fim precoce do processo de aperto monetário nos EUA e inclusive, de maneira descorrelacionada, alguns membros do BCE, uma entidade notadamente dovish, entoavam o mesmo mantra.
Rechaçando, a presidente do BCE, Christine Lagarde disse que os juros podem precisar ser elevados a níveis que restrinjam a expansão econômica, a fim de reduzir a inflação, que disparou para mais de cinco vezes a meta oficial, como observado no CPI ontem.
Neste sentido, os mercados começam a ajustar suas posições à nova realidade imposta tanto por uma série de indicadores econômicos desfavoráveis ao afrouxamento, quanto o discurso dos formuladores de políticas monetárias.
Localmente, a reação dos ativos continua pautada pela completa incerteza quanto à chamada PEC da transição, a qual já recebeu oposição daqueles que apoiaram a candidatura de lula no segundo turno, como Malan, Fraga, Bacha e Meirelles, reforçando que as incertezas não vêm da especulação do mercado, mas da reação aos sinais negativos emitidos com o fiscal.
No congresso, os sinais de que a PEC não tem chance de passar no formato que o governo eleito quer é outro sinal importante, pois além de praticamente refazer o PLOA já aprovado por esta legislatura, impõe gastos e riscos à um grupamento parlamentar mais resistente e opositor.
Eis um dos motivos para o desespero do governo eleito, pois ao colocar não somente um bode, mas um fato inteiro de bodes na sala, tenta capitalizar agora o que provavelmente não conseguirá a partir de janeiro.
Atenção às vendas ao varejo nos EUA, após resultado britânico difuso.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na observação dos mercados com um cenário de juros mais pesados.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos, com a maior inflação no Japão em quarenta anos.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, sem rumo, alta em ouro, prata e minério de ferro.
O petróleo cai em Londres e sobe em Nova York, com dólar em queda, porém dúvidas quanto à demanda no futuro.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,04%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,4058 / 0,23 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / 0,270%
Dólar / Yen : ¥ 139,93 / -0,214%
Libra / Dólar : US$ 1,19 / 0,632%
Dólar Fut. (1 m) : 5470,38 / 1,21 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 14,04 % aa (0,96%)
DI - Janeiro 24: 14,15 % aa (0,50%)
DI - Janeiro 26: 13,37 % aa (1,52%)
DI - Janeiro 27: 13,30 % aa (1,64%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,4903% / 109.703 pontos
Dow Jones: -0,0224% / 33.546 pontos
Nasdaq: -0,3460% / 11.145 pontos
Nikkei: -0,11% / 27.900 pontos
Hang Seng: -0,29% / 17.993 pontos
ASX 200: 0,23% / 7.152 pontos
ABERTURA
DAX: 0,722% / 14369,40 pontos
CAC 40: 0,633% / 6617,74 pontos
FTSE: 0,478% / 7381,64 pontos
Ibov. Fut.: -0,56% / 110418,00 pontos
S&P Fut.: 0,27% / 3965,75 pontos
Nasdaq Fut.: 0,538% / 11748,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,05% / 115,07 ptos
Petróleo WTI: 0,22% / $81,82
Petróleo Brent: -0,12% / $89,67
Ouro: 0,36% / $1.764,87
Minério de Ferro: 1,70% / $98,60
Soja: 0,55% / $1.423,25
Milho: 0,71% / $672,00
Café: 0,79% / $153,40
Açúcar: 0,41% / $19,75
Entre os diversos discursos de membros do Fed, Bullard se destacou ao dizer que “os juros ainda estão por adentrar à zona suficientemente contracionista” e que os juros devem atingir entre 5% e 7%.
Este é um ‘banho de água fria’ naqueles que advogavam por um fim precoce do processo de aperto monetário nos EUA e inclusive, de maneira descorrelacionada, alguns membros do BCE, uma entidade notadamente dovish, entoavam o mesmo mantra.
Rechaçando, a presidente do BCE, Christine Lagarde disse que os juros podem precisar ser elevados a níveis que restrinjam a expansão econômica, a fim de reduzir a inflação, que disparou para mais de cinco vezes a meta oficial, como observado no CPI ontem.
Neste sentido, os mercados começam a ajustar suas posições à nova realidade imposta tanto por uma série de indicadores econômicos desfavoráveis ao afrouxamento, quanto o discurso dos formuladores de políticas monetárias.
Localmente, a reação dos ativos continua pautada pela completa incerteza quanto à chamada PEC da transição, a qual já recebeu oposição daqueles que apoiaram a candidatura de lula no segundo turno, como Malan, Fraga, Bacha e Meirelles, reforçando que as incertezas não vêm da especulação do mercado, mas da reação aos sinais negativos emitidos com o fiscal.
No congresso, os sinais de que a PEC não tem chance de passar no formato que o governo eleito quer é outro sinal importante, pois além de praticamente refazer o PLOA já aprovado por esta legislatura, impõe gastos e riscos à um grupamento parlamentar mais resistente e opositor.
Eis um dos motivos para o desespero do governo eleito, pois ao colocar não somente um bode, mas um fato inteiro de bodes na sala, tenta capitalizar agora o que provavelmente não conseguirá a partir de janeiro.
Atenção às vendas ao varejo nos EUA, após resultado britânico difuso.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na observação dos mercados com um cenário de juros mais pesados.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos, com a maior inflação no Japão em quarenta anos.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, sem rumo, alta em ouro, prata e minério de ferro.
O petróleo cai em Londres e sobe em Nova York, com dólar em queda, porém dúvidas quanto à demanda no futuro.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,04%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,4058 / 0,23 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / 0,270%
Dólar / Yen : ¥ 139,93 / -0,214%
Libra / Dólar : US$ 1,19 / 0,632%
Dólar Fut. (1 m) : 5470,38 / 1,21 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 14,04 % aa (0,96%)
DI - Janeiro 24: 14,15 % aa (0,50%)
DI - Janeiro 26: 13,37 % aa (1,52%)
DI - Janeiro 27: 13,30 % aa (1,64%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,4903% / 109.703 pontos
Dow Jones: -0,0224% / 33.546 pontos
Nasdaq: -0,3460% / 11.145 pontos
Nikkei: -0,11% / 27.900 pontos
Hang Seng: -0,29% / 17.993 pontos
ASX 200: 0,23% / 7.152 pontos
ABERTURA
DAX: 0,722% / 14369,40 pontos
CAC 40: 0,633% / 6617,74 pontos
FTSE: 0,478% / 7381,64 pontos
Ibov. Fut.: -0,56% / 110418,00 pontos
S&P Fut.: 0,27% / 3965,75 pontos
Nasdaq Fut.: 0,538% / 11748,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,05% / 115,07 ptos
Petróleo WTI: 0,22% / $81,82
Petróleo Brent: -0,12% / $89,67
Ouro: 0,36% / $1.764,87
Minério de Ferro: 1,70% / $98,60
Soja: 0,55% / $1.423,25
Milho: 0,71% / $672,00
Café: 0,79% / $153,40
Açúcar: 0,41% / $19,75