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Beneficiados e Prejudicados (de que lado você está?)

Publicado 28.08.2014, 04:44

Não tem tu, vai tu mesmo

Ontem dedicamos parte do M5M às incógnitas de Marina, ignoradas pelo rali dos mercados - esse, cujo único anseio parece ser mesmo a troca de governo.
Muita coisa desenrolou de ontem para hoje...

As pesquisas Ibope e CNT consolidaram a mudança de cenário, ambas apontando vitória de Marina em segundo turno. E o primeiro debate eleitoral não jogou luz sobre as incógnitas de Marina que levantamos.

Lembrando...
1. Quem comporá os quadros econômicos?
2. Qual será a base de apoio de seu governo?
3. Como será a relação com o agronegócio?

Não houve resposta pragmática para nenhum dos pontos acima, muito embora os temas tenham sido tocados. Mas para estender o rali, bastou ao mercado a re-re-reafirmação de que Marina defenderá o tripé macro, a disciplina fiscal e autonomia do Banco Central.

OBS: Trato mais especificamente dos desdobramentos de um cenário Marina sobre os mercados logo abaixo, no PRO.

Outro tiro no pé

O juro para pessoa física atingiu em julho 43,2%, maior nível dos últimos três anos. Segundo os dados do Banco Central, a taxa média do cheque especial subiu de 171,5% em junho para 172,4% em julho. Para o crédito pessoal, subiu de 45,5% em junho para 45,8% em julho.

Há dois paradoxos extremamente importantes aqui:

a) Enquanto o consumidor paga juro recorde e crescente, a TR (utilizada nos funciamentos fornecidos pelo BNDES a alguns setores) continua abaixo da inflação. Ou seja... enquanto alguns setores específicos são beneficiados, outros são prejudicados. De que lado você está?
b) uma das bandeiras da política econômica atual era justamente a de promover uma mudança estrutural nas taxas de juros, levando a Selic para um dígito e utilizando os bancos públicos na aceleração da concessão de crédito e redução de taxas de forma a pressionar os bancos privados.




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Embora não tenham assumido qualquer erro, o tiro no pé fica evidente pela necessidade de correção da rota...

Taxa Selic

Main Street vs. Wall Street (o caso das auto-peças)

Matéria do Valor Econômico de hoje destaca a semelhança entre empresas na vida real e as suas discrepâncias na Bolsa. Apesar de operarem no mesmo setor e terem níveis de receita e margens equiparáveis, a diferença no valor em bolsa de Marcopolo (POMO4) e Randon (RAPT4) supera 100%.


Dentre os argumentos citados para explicar tamanha discrepância, foram mencionados o fator alavancagem e perspectivas de crescimento para uma ou outra. São pontos aplicáveis ao caso, bem como a posição de mercado mais sólida da Marcopolo (maiores barreiras à entrada, marcas fortes, maior market share e mercado menos fragmentado). Na minha opinião, por estas e outras Marcopolo merece sim operar com prêmio sobre Randon, mas exageraram no prêmio no prêmio de Marcopolo, e exageraram no desconto de Randon.

A tese da convergência

Nesse debate, há gente, por exemplo, que ainda defenda a convergência das margens das construtoras listadas...

Ora, se operam no mesmo setor, com acesso aos mesmos terrenos e materiais de construção, como uma empresa pode operar com margem bruta de 50% e outra com margem bruta de 20%? A tendência inevitável não seria dessas margens se afunilarem ao longo do tempo? Não acredito. Para isso, teríamos de ignorar o nível de especialização e as decisões estratégicas das empresas. O exemplo das construtoras é ilustrativo.

Mesmo com a nuance macroeconômica tão presente, são as particularidades das empresas que dividiram o setor em dois universos completamente distintos.

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Universo premium: EZTEC, Helbor, Direcional, Cyrela...
Universo problemático: PDG, Brookfield, Gafisa, Viver, Rossi Residencial...

Entre meninos e lobos

CCR é uma ótima empresa, e merece prêmio, mas daí a operar com múltiplos cerca de 30% mais caros do que Arteris me parece outro exagero. CCRO3 é interessante em termos absolutos, mas pouco atrativa em termos relativos. A produção da Petrobras sugere imbicar para cima e projeções mais otimistas do mercado apontam a possibilidade dela crescer 5% em 2014. Seria ótimo, não fosse a meta da empresa crescer 7,5% a sua produção este ano. No final das contas, é tudo uma questão de perspectiva.

Do lado da Luciana Genro, até a Dilma vira “amiga do mercado”.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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