CENÁRIO MACROECONÔMICO
O cenário corporativo internacional e local tem se contraponto ao pessimismo gerado com a perspectiva de elevação de juros mais acentuada nos EUA, por conta da pressão inflacionária que possivelmente pode nascer dos elevados preços do petróleo internacional.
O óbvio impacto da possível elevação dos juros nos prêmios de risco é o que tem regido os movimentos atuais do mercado, todavia, resultados corporativos acima das expectativas incrementam a demanda por tais ativos.
Nesta luta inglória, o que se resulta é a forte volatilidade observada nos mercados globais e que tem atingido em especial mercados emergentes como o Brasil.
Como citamos ontem, o enigmático silêncio do Federal Reserve para o assunto é providencial, pois o potencial americano do óleo de xisto é forte o suficiente para enfrentar as restrições de oferta impostas pela OPEP, como mostra o passado recente.
O problema talvez resida no custo. Em vista ao elevado valor de extração do óleo de xisto, poderíamos concluir que a produção atual, vis-à-vis ao preço muito provavelmente compense aos produtores americanos também evitar uma elevação significativa de oferta.
CENÁRIO POLÍTICO
Entre situações estranhas ocorrendo entre a Lava-Jato, a notícia de Marco Aurélio aceitando a desistência do PEN na ação de segunda instância pode ser um evento positivo.
Ao mesmo tempo, juristas consultados minimizaram o peso do movimento contra Moro, onde ao mesmo tempo PGR avalia recorrer da decisão que tirou de Moro menções da Odebrecht a Lula.
Como no geral, a indefinição continua a palavra de ordem.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY não tem rumo concreto, com decisão de juros do BCE.
Na Ásia, o fechamento foi negativo na sua maioria, puxado pela China.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, ouro e prata apresentam queda.
O petróleo abre em alta em NY e Londres, mesmo com perspectiva de alta na produção nos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 0,5%.
Atenção aos resultados de Amazon, Verizon, Time Warner, Bristol, CME, Domino’s, Starbucks, Pepsico, Microsoft, S&P e Hershey. Localmente, Bradesco (SA:BBDC4), GPA (SA:PCAR4), Klabin (SA:KLBN11), Grandene, Embraer (SA:EMBR3), Suzano (SA:SUZB3) e Fleury (SA:FLRY3).
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,4848 / 0,36 %
Euro / Dólar : US$ 1,22 / 0,132%
Dólar / Yen : ¥ 109,27 / -0,146%
Libra / Dólar : US$ 1,39 / 0,100%
Dólar Fut. (1 m) : 3498,78 / 0,84 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,25 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 6,96 % aa (0,58%)
DI - Janeiro 21: 7,97 % aa (0,38%)
DI - Janeiro 25: 9,82 % aa (0,41%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,50% / 85.044 pontos
Dow Jones: 0,25% / 24.084 pontos
Nasdaq: -0,05% / 7.004 pontos
Nikkei: 0,47% / 22.320 pontos
Hang Seng: -1,06% / 30.008 pontos
ASX 200: -0,18% / 5.911 pontos
ABERTURA
DAX: 0,149% / 12440,79 pontos
CAC 40: 0,438% / 5436,99 pontos
FTSE: 0,178% / 7392,43 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 85706,00 pontos
S&P Fut.: -0,053% / 2643,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,507% / 6589,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,04% / 89,23 ptos
Petróleo WTI: 0,43% / $68,34
Petróleo Brent:0,57% / $74,42
Ouro: -0,03% / $1.322,76
Minério de Ferro: -0,05% / $65,22
Soja: 0,21% / $18,78
Milho: -0,26% / $385,75
Café: -1,39% / $116,85
Açúcar: 1,10% / $10,94