ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, com investidores na região reagindo à vitória do democrata Joe Biden sobre Donald Trump na corrida presidencial dos EUA.
No Japão, o Nikkei saltou 2,12%, enquanto o índice Topix somou 1,41%.
O Kospi da Coreia do Sul subiu 1,27%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong avançou 1,18%.
Na China Continental, o composto de Xangai subiu 1,86%, enquanto o Shenzhen Component subiu 2,18%. As exportações da China aumentaram 11,4% em outubro em comparação com o ano anterior, acima da alta de 9,9% em setembro, enquanto as importações aumentaram 4,7%, desacelerando em relação ao aumento de 13,2% do mês anterior.
Na Austrália, o S & P / ASX 200 ganhou 1,75%. Entre as mineradoras, BHP saltou 4,1%, Fortescue Metals disparou 6,7%, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) avançou 3,5%. Entre as produtoras de energia, Santos subiu 2,8% e Woodside Petroleum fechou em alta de 1,1%.
As ações de empresas de tecnologia na Ásia subiram na segunda-feira. No Japão, as ações do conglomerado Softbank Group dispararam 5,37%, enquanto Kakao Games da Coreia do Sul subiu 1,73%.
Na China, as ações da gigante chinesa de tecnologia Tencent subiram 1,38%, enquanto as da Alibaba avançaram 2,84%. A maior fabricante de chips da China, SMIC, que está sob análise do governo Trump, teve suas ações listadas em Hong Kong subindo 2,28%. A ZTE também registrou uma alta acentuada de 4,51%. O índice Hang Seng Tech subiu 2,83%, enquanto o ChiNext, estilo Nasdaq no continente, adicionou 3,17% no dia.
As ações da fornecedora da Apple (NASDAQ:AAPL) Pegatron, listadas em Taiwan, contrariaram a tendência geral, ao cair 2,09% depois que a Bloomberg informou que a gigante de tecnologia com sede em Cupertino suspendeu novos negócios após descobrir violações trabalhistas.
O índice MSCI para Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 1,17%.
EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta segunda-feira, com os mercados ao redor do mundo obtendo ganhos após a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais dos EUA. Após subir 7% na semana passada, o Stoxx Europe 600 avança 1,77%.
O alemão DAX 30 sobe 1,83%, o francês CAC 40 avança 1,54%, enquanto o IBEX 35 da Espanha e o FTSE MIB da Itália registram alta de 1,61% e 1,99%, respectivamente.
Em Londres, o FTSE 100 sobe 1,39%. As mineradoras listadas na LSE operam com forte alta. Anglo American (LON:AAL) sobe 3,8%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 2,8%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto avançam 2,2% cada. Entre as empresas de petróleo, BP sobe 0,5%, enquanto Royal Dutch Shell opera em alta de 1,3%.
Devido ao rápido aumento de casos de Covid-19 em ambos os lados do Atlântico, o Goldman Sachs cortou as perspectiva de crescimento no primeiro trimestre dos EUA para 3,5%, ante 7% previsto anteriormente e reduziu drasticamente a estimativa de crescimento da Europa no quarto trimestre de 9,1% para uma contração de 8,7%. "Os riscos estão inclinados para o lado negativo se as notícias sobre o vírus continuarem a se deteriorar".
Novos bloqueios anunciados em toda a Europa nas últimas semanas são uma das principais razões por trás desses cortes nas perspectivas de crescimento de curto prazo da região. A Europa tem visto um aumento de casos de internações, notadamente na República Tcheca e na Bélgica, mas o New York Times relatou que quando ajustados, os dados mostram que os indivíduos estão sendo hospitalizados por conta do vírus em um nível muito maior na Europa do que nos EUA.
Mas a longo prazo, a equipe do banco dize que suas previsões estão mais otimistas. Eles esperam que "a fraqueza atual dê lugar a um crescimento muito mais forte quando os bloqueios europeus terminarem e uma vacina se tornar disponível". À luz dos rebaixamentos do crescimento de curto prazo, a previsão global do Goldman para 2021 agora está em 6%, ainda acima do consenso de 5,2%, mas é meio ponto percentual abaixo do que o banco previa um mês atrás.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã de segunda-feira, com a vitória do democrata Joe Biden na corrida presidencial dos EUA.
Wall Street aposta em um redução das chances de uma briga eleitoral prolongada, mesmo que Trump se recusar a ceder. Muitos traders haviam feito apostas por volatilidade do mercado em novembro e estão desfazendo dessas posições, ajudando a alimentar a recuperação.
Mesmo sem uma “onda azul”, com os democratas para a maioria do Senado e na Câmara, significa que mudanças drásticas na política, como aumento de impostos, são menos prováveis, que era o maior temor dos investidores sobre a presidência de Biden, mas que pode significar um retorno a uma abordagem mais tradicional e previsível da política comercial, o que provavelmente resultaria em mercados menos voláteis.
Na semana passada, todos os três principais índices registraram seu melhor desempenho semanal desde abril. O S&P 500 e o Nasdaq saltaram 7,3% e 9%, respectivamente, enquanto o Dow subiu 6,9%. O S&P 500 também registrou seu maior ganho durante a semana eleitoral desde 1932.
O setor de tecnologia foi o maior ganhador na semana passada entre os 11 setores do S&P 500, com alta de 9,7%, à medida que diminuía a perspectiva de impostos mais altos e regulamentações mais rígidas sob a influência democrata.
Biden deve anunciar na segunda-feira os membros de sua força-tarefa contra o coronavírus, que serão encarregados de elaborar um plano para conter a disseminação do coronavírus quando este atingir níveis recordes, mesmo com a ameaça da campanha de Trump de solicitar a recontagem de votos em regiões onde a disputa está acirrada.
Os EUA relataram mais de 126.000 novos casos do coronavírus dois dias consecutivos e relataram um novo pico diário recorde de casos diários nos últimos quatro dias, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.
Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes nos EUA.
ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +1,51%
SP500: +1,54%
NASDAQ: +1,96%
COMMODITIES
MinFe Dailan: +3,61%
Brent: +2,31%
WTI: +2,40%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.