Dias de acordo.
Os sinais emitido tanto por autoridades chinesas, quanto por americanas quanto ao acordo comercial tem efeito global, principalmente ao Mnuchen e Lighthizer indicarem “discussões comerciais construtivas com Pequim”.
Como citamos mais de uma dezena de vezes, o acordo comercial entre China e EUA tem o potencial de reverter parte do contexto de crescimento global mais modesto, com benefícios diretos e indiretos a países emergentes, ao apetite pelo prêmio de maior risco e para o contexto global de juros.
Ainda que os desafios continuem nas economias centrais, em especial àqueles ligados à inflação resilientemente baixa, um novo impulso econômico tende a pôr a prova tais premissas no curto prazo, ou seja, vamos ver se a inflação baixa com crescimento econômico é uma nova realidade.
Localmente, ainda que a inflação de curto prazo responda a alguns fatores sazonais e climáticos, a pressão atual não fere tanto as perspectivas para os índices ao final do ano e sequer a tendência da atual política monetária.
Assim, continuamos dependentes de uma política estimulativa, para que a atividade econômica reduza os níveis de desemprego, para então promover de maneira concreta um fechamento do forte hiato negativo do produto.
No momento deste fechamento é que entenderemos se o desemprego baixo pode gerar inflação no Brasil e como deverão ser as respostas da autoridade monetária.
Por enquanto, navegamos em ‘águas fáceis, de tempos difíceis’.
CENÁRIO POLÍTICO
Ânimos apaziguados, egos desinflados e pequenos avanços.
Este foi o motivo da forte e intensa correção dos ativos no Brasil, cada vez mais dependentes do contexto político local e internacional.
Numa combinação de melhora da questão comercial entre China e EUA, a retomada do foco na aprovação da reforma da previdência anima aos investidores, ávidos por um contexto político menos intenso do que o atual.
Ainda não são os ‘capítulos finais’ desta história, afinal, o Twitter continua a funcionar e os celulares das diversas autoridades locais e internacionais parece funcionar muito bem.
Por isso, a atenção deve ser mantida ao máximo, pois esta fonte inesgotável de volatilidade não tem dia nem hora para voltar, pode acontecer a qualquer instante.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com possível resolução do caso China x EUA.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, em reação à questão comercial.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao paládio.
O petróleo abre em alta, com a redução de temores recessivos.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 0,7%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,902 / -2,39 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / -0,036%
Dólar / Yen : ¥ 110,76 / 0,118%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / -0,100%
Dólar Fut. (1 m) : 3908,61 / -1,06 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,50 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,11 % aa (-2,20%)
DI - Janeiro 23: 8,22 % aa (-2,95%)
DI - Janeiro 25: 8,74 % aa (-3,43%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,70% / 94.389 pontos
Dow Jones: 0,36% / 25.717 pontos
Nasdaq: 0,34% / 7.669 pontos
Nikkei: 0,82% / 21.206 pontos
Hang Seng: 0,96% / 29.051 pontos
ASX 200: 0,08% / 6.181 pontos
ABERTURA
DAX: 0,307% / 11463,29 pontos
CAC 40: 0,476% / 5321,77 pontos
FTSE: 0,340% / 7258,94 pontos
Ibov. Fut.: 3,16% / 94636,00 pontos
S&P Fut.: 0,057% / 2822,60 pontos
Nasdaq Fut.: 0,167% / 7364,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,35% / 81,49 ptos
Petróleo WTI: 1,23% / $60,03
Petróleo Brent:0,91% / $68,44
Ouro: 0,08% / $1.291,43
Minério de Ferro: -0,09% / $85,64
Soja: -0,31% / $15,83
Milho: -0,27% / $373,25
Café: 0,48% / $94,60
Açúcar: 0,16% / $12,58