Após o alívio internacional ontem, após o BC chinês indicar que deve lutar agora pela estabilidade do Yuan, com o fim do ciclo de desvalorização da divisa, o conselho estatal chinês indicou hoje que o país não fará o primeiro “disparo” na guerra comercial contra os EUA.
São duas informações importantes na redução pela aversão ao risco, num cenário em que mercados emergentes sofrem em conjunto com o ciclo de dissolução de posições por parte de economias centrais.
O Yuan estável tira parte do ímpeto global do dólar e reforça, ao menos no curto prazo, a visão de que a China quer discutir em melhores termos os avanços protecionistas americanos.
Localmente, a produção industrial deve ser um dos indicadores mais sensíveis a demonstrar o resultado da paralisação de maio, com queda acima de 10% somente em maio.
CENÁRIO POLÍTICO
O ex-presidente não desiste e em carta, reafirma sua “candidatura”, mesmo na impossibilidade jurídica do mesmo.
Ficou clara a intenção de jogar o processo à turma mais simpática a ele e ao seu partido nas declarações e as ações de tal turma, como na soltura de Dirceu deixou nítida tal posição.
No lado político, Alckmin busca apoio do centrão dando espaço para a indicação do vice, afastando um pouco a aproximação com Meirelles, que pode morrer à mingua.
O DEM e o PSB continuam como fieis da balança no processo, demonstrando que o presidencialismo de cooptação, como citou o ministro da justiça, está longe de acabar.
Bolsonaro continua no mesmo ciclo, onde não chega a agradar exatamente os setores que se preocupam com seu posicionamento econômico, mas encontra ferrenhos defensores de pautas fora de tal espectro.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é sem rumo e os futuros NY operam em alta, sendo os únicos a funcionar no feriado americano.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, com temores pela guerra comercial.
O dólar opera em leve alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries não operam.
Entre as commodities metálicas, alta generalizada, com exceção para queda na platina.
O petróleo abre em queda em NY e leve alta em Londres, com discussões sobre oferta e preço.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 3,4%.
INDICADORES
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,8972 / -0,36 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / -0,189%
Dólar / Yen : ¥ 110,53 / -0,054%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,061%
Dólar Fut. (1 m) : 3905,43 / -0,47 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,67 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,34 % aa (0,72%)
DI - Janeiro 21: 9,32 % aa (0,76%)
DI - Janeiro 25: 11,40 % aa (0,35%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,14% / 73.668 pontos
Dow Jones: -0,54% / 24.175 pontos
Nasdaq: -0,86% / 7.503 pontos
Nikkei: -0,31% / 21.717 pontos
Hang Seng: -1,06% / 28.242 pontos
ASX 200: -0,43% / 6.183 pontos
ABERTURA
DAX: -0,068% / 12340,71 pontos
CAC 40: 0,260% / 5330,60 pontos
FTSE: -0,180% / 7579,64 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 74174,00 pontos
S&P Fut.: 0,369% / 2723,30 pontos
Nasdaq Fut.: 0,384% / 7050,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,23% / 85,93 ptos
Petróleo WTI: -0,49% / $73,78
Petróleo Brent:0,39% / $78,06
Ouro: 0,17% / $1.254,82
Minério de Ferro: -0,06% / $64,09
Soja: -0,50% / $16,02
Milho: 1,56% / $342,75
Café: 0,51% / $108,35
Açúcar: -1,47% / $11,39