A redução do déficit do governo central, simbolizado pela queda nas despesas e um aumento nas receitas traz um alento importante ao mercado, principalmente num momento de expectativas reduzidas pela aprovação da reforma da previdência.
Alia-se a isso, o leilão com sucesso da Cemig (SA:CMIG4) e dos blocos de petróleo, repatriação, o possível Refis e a negociação de estados e municípios, existe a possibilidade ainda concreta de cumprimento da meta fiscal deste ano.
Obviamente a previdência tem impacto zero em 2017, todavia, ao fim do ano, as expectativas todas já se voltam ao rumo dos indicadores no próximo ano e como isso tende a influenciar o ciclo de cortes de juros por parte do COPOM.
Por enquanto, não se vislumbra nenhuma alteração na atual política monetária, porém a situação se dificulta quando o BC começar a sinalizar fortemente em seus comunicados.
CENÁRIO POLÍTICO
A blindagem recebida por Aécio no senado continua, com a escolha de um relator pró governo e pró Aécio, da turma dos “cabeças brancas” do senado.
Com isso, o PSDB fica no seu usual confuSionismo (não confundir com Confucionismo) e implode cada vez mais suas bases políticas em conflitos internos.
A perda de Gustavo Franco para o partido Novo é emblemática neste sentido, pois o ex-presidente do BC aponta exatamente o embate entres os líderes como um enfraquecimento do partido, num momento emblemático para a política brasileira, onde 2018 será o combate entre o populismo aberto e o reformismo.
Muito cacique no PSDB, como sempre.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva, com os futuros em NY em queda, divididos entre o CPI na Zona do Euro mais fraco e a expectativa pelos desagregados do PIB americano.
Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, com destaque para o Nikkei quase estável.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, após alta na abertura, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo até 5 anos e em queda após tal vencimento.
Entre as commodities metálicas, o minério de ferro continua a cair nos portos chineses e o ouro cai com o dólar mais forte.
O petróleo abriu em alta em NY e Londres, com dados desencontrados sobre oferta e demanda.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1829 / -0,32 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / 0,238%
Dólar / Yen : ¥ 112,46 / 0,107%
Libra / Dólar : US$ 1,34 / -0,417%
Dólar Fut. (1 m) : 3182,16 / -0,23 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,12 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,70 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 21: 8,83 % aa (-0,11%)
DI - Janeiro 25: 9,88 % aa (-0,70%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,31% / 73.567 pontos
Dow Jones: 0,18% / 22.381 pontos
Nasdaq: 0,00% / 6.453 pontos
Nikkei: -0,03% / 20.356 pontos
Hang Seng: 0,48% / 27.554 pontos
ASX 200: 0,20% / 5.682 pontos
ABERTURA
DAX: 0,359% / 12750,29 pontos
CAC 40: 0,138% / 5301,07 pontos
FTSE: 0,705% / 7374,48 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 73822,00 pontos
S&P Fut.: -0,056% / 2506,30 pontos
Nasdaq Fut.: 0,143% / 5947,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,00% / 84,59 ptos
Petróleo WTI: -0,08% / $51,52
Petróleo Brent:0,16% / $57,50
Ouro: 0,13% / $1.288,91
Minério de Ferro: -0,79% / $70,00
Soja: -0,49% / $18,21
Milho: -0,14% / $352,25
Café: 0,19% / $128,40
Açúcar: 0,83% / $13,23