Mercados Globais
Mercados globais em direções mistas, com destaque para indicadores econômicos da Europa e definições de política monetária do Banco Central. O PIB da Zona do Euro registrou crescimento de 0,6%. O Reino Unido registrou o menor crescimento, de apenas 0,2%. Sendo assim, Londres esta entre os mercados que caem nesta quinta feira.
Banco Central Europeu decidiu manter sua taxa de juros inalterada. A política e discurso do BCE, surpreendeu o mercado, que aguardava um tom mais dovish. Draghi, atual presidente do Banco Central, afirmou que as taxas de juros permanecerão no atual nível por um período prolongado, “bem além do horizonte das compras de ativos” (se referindo ao programa Quantitative Easing).
Inclusive, diante da queda do petróleo, o BCE revisou sua estimativa de inflação abaixo da anterior. Draghi alerta que não há risco de deflação e que nada substancial aconteceu, além da queda dos preços dos alimentos e do petróleo. O petróleo WTI já acumula queda de 15,82% em 2017. A crescente oferta de petróleo americano continua a pressionar os preços, apesar da leve queda na ultima semana; os estoques de petróleo subiram junto das importações. Vale notar que a maior parte das importações americanas tem origem nos países membros da OPEP cujo objetivo é diminuir a oferta global.
O minério de ferro 62% caiu novamente, enquanto o cobre futuro registra alta. O cobre em especial, sobe após questões trabalhistas nas minas do Chile e Indonésia, que novamente podem contribuir com a queda da oferta. O indicador da balança comercial chinesa pouco influenciou as commodities. As importações de petróleo e minério de ferro subiram em maio, enquanto as de cobre diminuíram.
Nos EUA, os mercados abrem estáveis. Aparentemente pouco afetados pelo noticiário político americano a respeito de Trump-Comey.
Brasil
Ibovespa abre em queda, com apenas três ações em alta — Suzano (SA:SUZB5), Fibria (SA:FIBR3) e Embraer (SA:EMBR3). Estas empresas se beneficiam da alta do dólar, já que a maior parte de suas respectivas receitas são em dólar. A oferta de swap cambial no fim da manhã segue em até 8.200 contratos (US$ 410 milhões) para três vencimentos. A queda das commodities também influenciam na queda. O DI futuro também sobe. O noticiário político deve continuar a exercer pressão no mercado local.