📖 Guia da Temporada de Balanços: Saiba as melhores ações escolhidas por IA e lucre no pós-balançoLeia mais

Dia da Ata do Copom

Publicado 08.02.2022, 08:54
Atualizado 09.07.2023, 07:32
UK100
-
US500
-
FCHI
-
DJI
-
DE40
-
JP225
-
HK50
-
USD/BRL
-
LCO
-
CL
-
IXIC
-
IBOV
-
KS11
-
VIX
-
DXY
-

Dia de Ata do Copom, com as apostas concentradas sobre o que será decidido na reunião de março (dias 15 e 16). Especula-se sobre um ajuste entre 0,75 e 1,0 ponto percentual na taxa Selic, hoje em 10,75%. Depois, é possível uma parada, quando serão analisados os efeitos deste ciclo de aperto do juro.  

O que nos parece é que as expectativas de inflação continuam elevadas, acima de 5%, pela Focus (5,44%), e seria de bom tom o presidente da instituição evitar uma nova carta de justificativa ao Ministro da Economia, por ter  “furado” a meta.  

Enquanto isso, no mundo, em diferentes intensidades, vários países debatem o início dos seus ciclos de aperto monetário.  

Para a presidente do BCE, Christine Lagarde, a inflação projetada para 2022 está acima do esperado, mas, mesmo assim, acredita na estabilização em torno da meta de 2% ao fim do ano. Diz também que qualquer ajuste da política monetária deve ser gradual, de acordo com a evolução da economia. Como bem disse, “será importante  permanecer dependente dos dados”.  

No Brasil, no governo e no Congresso seguem intensos os debates sobre a PEC dos Combustíveis. Guedes se  posiciona contrário, querendo restringi-la ao diesel e ao biodiesel, mas Bolsonaro, de olho no quociente político eleitoral, pressiona por todos os derivados de petróleo. É dele também a decisão de anistiar os estudantes  envidados com o Fies em 92% do total.  

Sobre a tensão entre Rússia e resto do mundo, seguem as tratativas diplomáticas, agora com Emmanuel Macron em visita ao presidente russo, Vladimir Putin.  

Em diferentes contextos, mas todos imbuídos do mesmo propósito, evitar a disseminação da inflação. O que se tem, neste  momento e transição, são bancos centrais tomando decisões de controle monetário, na cautela de se evitar bolhas estourando ou surtos recessivos. É leitura comum de que, tanto o Fed como o BCE, demoraram para agir nas suas interpretações da realidade, se apoiando por demais na tese da “inflação transitória”. Agora estão atrás da curva e correndo atrás do prejuízo. Em correção, já se fala no BCE elevando o juro no quarto trimestre deste ano, e o Fed já trabalhando com o inicio do ciclo em março.  

PEC dos Combustíveis

O ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda tenta demover o presidente Jair Bolsonaro de patrocinar a ideia, de zeragem de imposto para combustíveis em geral, restringindo ao diesel e ao biodiesel. Para Guedes, isso teria impacto positivo para baixar a inflação e ainda ajudaria diretamente os caminhoneiros, eleitorado cativo do presidente. A equipe econômica insiste na ideia de que a redução de impostos deve ser feita por meio de projeto de lei para amenizar o impacto da medida na arrecadação. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro defende a PEC. Questionado sobre a perda de arrecadação com a iniciativa, o mandatário afirmou que se trata de uma "medida de emergência".  

Negociação da dívida do Fies

Bolsonaro deve regulamentar o projeto de renegociação das dívidas do Fies, com abatimento de 92%. Lembremos que o Fies foi um instrumento concedido aos estudantes, no ciclo petista, para eles se financiarem nos seus estudos em instituições de ensino  privadas. O problema é que esta dívida estourou, e agora o governo Bolsonaro está tratando de, praticamente, anistia-la.  

INDICADORES

No Brasil

Pesquisa Focus. IPCA para este ano passou de 5,38% para 5,44%. Seria o segundo ano em rompimento do teto da meta, em 5,0%. A meta é de 3,5%, com intervalo de 1,5 para cima e para baixo.  

IGP-DI de janeiro registrou 2,01%, maior do que no mês anterior (1,25%). Com este resultado, índice da FGV acumula 16,71% em 12  meses. Em janeiro de 2021, o índice havia subido 2,91% e acumulava 26,55% em 12 meses. IPA subiu 2,57% em janeiro, contra alta  de 1,54% no mês anterior; IPC variou 0,49% em janeiro, contra 0,57% em dezembro; e INCC variou 0,71%, ante 0,35% em dezembro.  Núcleo do IPC registrou 0,62%, ante 0,53% no mês anterior; e índice de difusão ficou em 71,61%, 3,22 pontos acima do registrado em  dezembro (68,39%).  

Dados da Anfavea. Vendas de veículos caíram 26,1% em janeiro contra janeiro de 2021. Na passagem de dezembro para janeiro a  queda foi ainda maior: -38,9%. Foi o pior mês de janeiro em 19 anos. As montadoras produziram 145,4 mil unidades entre carros de  passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Na comparação contra dezembro, queda foi de 31,1%.  

Na Alemanha

Produção industrial de dezembro recuou 0,3% (esperado, 0,4%; anterior: -0,2% revisado para 0,3%)  

Na China 

PMI Caixin Services de janeiro foi a 51,4, contra o esperado de 52,9. Em dezembro foi a 53,1.  

MERCADOS  

No Brasil, o Ibovespa fechou segunda-feira (07) em queda de 0,22%, a 111.996 pontos, depois de operar estável por todo o dia.  Já o dólar fechou em queda de 1,33%, a R$ 5,254.  

Nos futuros do dia 07 de fevereiro, o Ibov RECUAVA 0,19%, a 112.212 pontos e o dólar a R$ 5,264. No mercado de Treasuries, BR 2Y  AVANÇANDO 5,41%, a 10,99, BR 5Y -0,28%, a 10,71, e BR 10Y, -0,43%, a 11,12. Ao fim, “risco Brasil”, CDS 5 ANOS, a 220,2 pontos.  

Na madrugada do dia 08/02, na Europa (05h12), os mercados futuros operavam em ALTA: DAX (Alemanha) +0,11%, a 15.223  pontos; FTSE 100 (Reino Unido), +0,46%, a 7.608 pontos; CAC 40 +0,24%, a 7.025 pontos, e EuroStoxx50 +0,12%, a 4.125 pontos.  

Na madrugada do dia 08/02, na Ásia (05h12), os mercados operaram EM ALTA: S&P/ASX (Austrália), +1,07%, a 7.186 pontos;  Nikkei (Japão) +0,13%, a 27.284 pontos; KOSPI (Coréia), +0,05%, a 2.746 pontos; Shanghai +0,67%, a 3.452, e Hang Seng, -1,03%, a  24.325 pontos.  

Nos EUA, as bolsas de NY, NO MERCADO FUTURO, operavam MISTOS neste dia 08/02 (05h10): Dow Jones, -0,01%, 34.965  pontos; S&P500 -0,01%, 4.475 pontos, e Nasdaq +0,05%, a 14.578 pontos. No VIX S&P500, 23,43 pontos, EM QUEDA DE 0,94%.  

No mercado de Treasuries, US 2Y AVANÇANDO 2,72%, a 1,3313, US 10Y +1,70%, a 1,9490, e US 30Y, +1,04%, a 2,2410. No DXY, o  dólar EM ALTA DE 0,29%, a 95,67, e Petróleo WTI, a US$ 90,55 (-0,84%) e Petróleo Brent US$ 91,78 (-0,98%); Gás Natural +1,39%, a  US$ 4,29.  

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.