Moeda única, BNDES para ajudar importações para a Argentina (o que significa algo muito maior), pois citou também aquilo que o brasileiro tanto teme, o banco financiando obras no exterior, sendo que boa parte sofremos calote e tudo o que foi citado sobre o Banco Central nas semanas anteriores.
Nem um mês de governo e a comunicação e sinais emitidos confundem o investidor, assustam, pois rementem a um passado de custo fiscal proibitivo e faz com que a economia fique em segundo plano, dada a dificuldade em se gerar cenários para o atual momento.
A brincadeira mais recorrente na mesa de operações é que estamos no “dia da marmota... de novo”, remetendo ao filme Feitiço do Tempo de 1993, onde Bill Murray se encontra preso em um lapso temporal, acordando sempre no mesmo dia e passando pelas mesmas situações por 33 anos e 350 dias.
Pelo peso e constância dos sinais emitidos, suas influências nos ativos de mercado financeiro e na dificuldade de gerar projeções de prazos mais longos é que esta dominância do noticioso político tem criado a volatilidade observada até então, lembrando que ainda estamos em janeiro.
Voltando à macroeconomia, o dia hoje é de se observar o IPCA-15, com potencial de repetir o resultado de dezembro do ano passado e com parte de influência de combustíveis na primeira semana do ano, após o retorno do imposto e uma elevação relâmpago de preços por parte dos postos de combustíveis.
Alimentos têm mantido a pressão, assim como o item saúde e cuidados pessoais, uma das principais influências a distorcer o resultado do último IPCA, ao superar as expectativas dos analistas.
Uma série de PMIs começa a emitir sinais mais positivos neste início de ano, com o índice compostos subindo à expansão no Japão, com serviços reforçando a melhora, somente contração em manufaturas.
Na Europa ocorre o mesmo, com os índices composto e de serviços alçando à expansão, enquanto o índice de manufaturas permanece negativo, mas com resultado acima das medições anteriores.
Na Alemanha, manufaturas piorou e somente serviços apresentou melhora, com o restante ainda em contração, portanto, atenção aos PMIs nos EUA.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com resultados mais fracos dos PMIs na Alemanha e Reino Unido.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, com destaque ao Nikkei, porém muitas praças fechadas, em meio ao feriado lunar em diversos países.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam no negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre e minério de ferro.
O petróleo cai em Londres e em Nova York, apesar da expectativa por um crescimento da China mais intenso.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,11%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1957 / -0,22 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / -0,147%
Dólar / Yen : ¥ 130,13 / -0,375%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / -0,444%
Dólar Fut. (1 m) : 5201,25 / -0,09 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 24: 13,56 % aa (0,40%)
DI - Janeiro 25: 12,86 % aa (0,67%)
DI - Janeiro 26: 12,84 % aa (0,67%)
DI - Janeiro 27: 12,92 % aa (0,85%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,2708% / 111.737 pontos
Dow Jones: 0,7612% / 33.630 pontos
Nasdaq: 2,0105% / 11.364 pontos
Nikkei: 1,46% / 27.299 pontos
Hang Seng: 1,82% / 22.045 pontos
ASX 200: 0,44% / 7.490 pontos
ABERTURA
DAX: -0,206% / 15071,89 pontos
CAC 40: 0,055% / 7035,90 pontos
FTSE: -0,371% / 7755,77 pontos
Ibov. Fut.: -0,29% / 112555,00 pontos
S&P Fut.: -0,23% / 4027,25 pontos
Nasdaq Fut.: -0,260% / 11892,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,22% / 112,76 ptos
Petróleo WTI: -0,34% / $81,34
Petróleo Brent: -0,28% / $87,94
Ouro: 0,22% / $1.936,94
Minério de Ferro: -0,64% / $124,85
Soja: 0,18% / $1.492,25
Milho: 0,41% / $669,00
Café: -0,47% / $157,25
Açúcar: -0,51% / $19,57