CENÁRIO MACROECONÔMICO
Repetindo o cenário preconizado nos números do governo central, o resultado do setor público consolidado, com superávit de R$ 4,8 bi (Proj. Infinity: R$ 4,3 bi) deixa espaço para um déficit de R$ 28 bi neste e no próximo mês, para concluir a meta de R$ 159 bi.
Obviamente, o cenário ideal seria que o governo não dispusesse destes recursos e fechasse o ano com déficit abaixo do projetado, todavia, em meio a discussões políticas sobre a reforma da previdência, esta ‘folga’ certamente entra como moeda de negociação.
Nos EUA, o PIB acima das expectativas deu novamente impulso ao dólar, após revisão para 3,3% no trimestre passado, indicando força da atividade econômica americana. Ainda assim, apesar da revisão para 1,4% do PCE, acima do anterior, as mais recentes medidas de preços continuam a demonstrar controle.
Unido às declarações recentes de Powell, o cenário para risco continua aberto em nível global, ao menos no curto prazo.
CENÁRIO POLÍTICO
A dificuldade em avançar com a pauta da previdência ainda este ano tem forçado cada vez mais a presença de Temer nas negociações, após o desastre do custo da sua manutenção pós denúncias.
O alto preço pago pelo presidente sequer ainda foi pago e a conta cresce cada vez mais, principalmente em vista à impopularidade do tema entre os deputados.
Ainda assim, a campanha vinculando a reforma à redução das desigualdades e privilégios parece surtir efeito nas pesquisas de opinião, porém o tempo esguio para o processo é um dos maiores fatores limitantes do seu avanço.
Sem reformas, cortes de juros além de dezembro ficam muito difíceis.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY tem alta após a forte queda no Nasdaq, com a derrocada do BitCoin. Na Ásia, o fechamento foi negativo, puxado por empresas de tecnologia, assim como nos EUA.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam sem rumo concreto nos vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, alta é observada somente minério de ferro, em alta no porto de Qindao e queda no ouro.
O petróleo opera com ganhos em ambas as praças, na expectativa pelo resultado da reunião da OPEP hoje em Viena, na Áustria
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,244 / 0,94 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,186%
Dólar / Yen : ¥ 112,36 / 0,384%
Libra / Dólar : US$ 1,35 / 0,365%
Dólar Fut. (1 m) : 3238,44 / 0,89 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 6,84 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,75 % aa (1,04%)
DI - Janeiro 21: 9,33 % aa (1,52%)
DI - Janeiro 25: 10,56 % aa (1,54%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,94% / 72.700 pontos
Dow Jones: 0,44% / 23.941 pontos
Nasdaq: -1,27% / 6.824 pontos
Nikkei: 0,57% / 22.725 pontos
Hang Seng: -1,51% / 29.177 pontos
ASX 200: -0,69% / 5.970 pontos
ABERTURA
DAX: 0,668% / 13149,06 pontos
CAC 40: 0,399% / 5419,58 pontos
FTSE: -0,299% / 7371,44 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 72892,00 pontos
S&P Fut.: 0,152% / 2629,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,167% / 6316,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,19% / 86,31 ptos
Petróleo WTI: 0,33% / $57,49
Petróleo Brent:0,67% / $63,53
Ouro: -0,16% / $1.281,60
Minério de Ferro: 0,02% / $63,15
Soja: -0,17% / $18,56
Milho: -0,22% / $338,50
Café: 1,69% / $129,60
Açúcar: 0,13% / $15,12