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Driver dos mercados hoje tem nome e sobrenome

Publicado 19.10.2023, 09:03
Atualizado 10.01.2024, 08:22

Netflix (BVMF:NFLX34) e Tesla (NASDAQ:TSLA) (BVMF:TSLA34) roubaram a cena ontem à noite (18), mas o foco dos mercados globais nesta quinta-feira (19) não está nos balanços. Até porque, enquanto as ações da plataforma de streaming saltaram mais de 10% no after-hours em Nova York, a incomum cautela de Elon Musk em relação às expectativas para o Cybertruck desanimou.

Com isso, as atenções do dia se voltam para a participação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em evento a partir das 13h. O tema do encontro é perspectivas econômicas e a expectativa é de que ele concorde com o tom mais moderado adotado por alguns dirigentes do Fed recentemente.

Em jogo, está a aposta de que o aumento acentuado das taxas mais longas realiza boa parte do trabalho do Fed, reduzindo a necessidade de um novo aperto nos juros. Ou seja, se confirmar o discurso suave (“dovish”), Powell deve descartar a chance de alta adicional em novembro. Porém, é pouco provável que a mensagem vá além da próxima reunião.

Mercados tiram a prova dos nove

Isso porque a escalada no rendimento (yields) dos títulos dos Estados Unidos (Treasuries), com o papel de 10 anos (T-note) voltando a se aproximar da marca de 5%, reflete, acima de tudo, a resiliência da atividade econômica norte-americana. Assim, ainda existem poucos motivos para o Fed endossar a expectativa de fim do ciclo de alta de vez.

Até porque forças antagônicas atuam no comportamento do mercado de bônus. De um lado, a escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio mantém a procura por proteção em ativos seguros - o que, em tese, reduz os yields, com respectiva alta nos preços dos títulos devido à fuga para qualidade (flight to quality).

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De outro, o “apoio sem precedentes” do governo Biden a Israel amplia os riscos fiscais, em meio à intenção da Casa Branca de pedir um pacote de ajuda financeira, colocando em xeque os esforços políticos do Congresso para evitar uma paralisação (shutdown) no mês que vem. De quebra, a alta dos preços do petróleo reforça a pressão sob a inflação.

Diante disso, os investidores tentam tirar a prova dos nove, para testar qual conta contém erros. Nesse cálculo de soma zero, os ativos seguem no vermelho, acompanhando o clima de aversão ao risco. As principais bolsas europeias recuam, após uma sessão de perdas na Ásia, enquanto os futuros de ações nos EUA também apontam para uma abertura negativa.

Ao mesmo tempo, os rendimentos dos títulos norte-americanos continuam a subir. Com isso, o Ibovespa deve seguir em queda hoje. Nem mesmo a Petrobras (BVMF:PETR4) deve salvar, tal qual visto ontem, com o preço do barril do Brent e do WTI tendo dificuldades para se firmar na marca de US$ 90. A ver se a Vale (BVMF:VALE3) cumpre esse papel hoje, apesar do minério de ferro ficar de lado.

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