Fechando a semana com o Payroll, o indicador completa oito anos de criação de postos de trabalho, numa média de 180 mil vagas por mês, desde que Obama assumiu a presidência durante a crise das hipotecas.
O mais intrigante nos EUA continua a falta de resposta da inflação ao aumento de salários, atividade econômica aquecida e desemprego baixo, desafiando constantemente os paradigmas da teoria econômica de oferta e demanda, notadamente a curva de Phillips.
Teorias das “Amazon (NASDAQ:AMZN)”inzação ou “Uber”ização da economia, onde tanto o aumento expressivo de opções aos compradores, como a grande facilidade da pesquisa de preços dificultam em muito os aumentos sucessivos tentam explicar tal fenômeno, mas ainda com muita dificuldade.
Não extensível a outros países, o advento da internet tem um peso considerável no comportamento das matrizes de preços nos EUA, num fenômeno que tem forçado à autoridade monetária a um ciclo de alta de juros, mesmo que a inflação atual e sua perspectiva futura não prescrevam uma medida desestimulativa.
Por último, por melhor que sejam os indicadores do Payroll, a queda na qualidade das vagas e as perdas do poder de compra dos americanos durante a crise de 2008 ainda não se recuperaram, apesar de uma década passada. Precisamos estudar e muito.
CENÁRIO POLÍTICO
Alckmin tem “comido pela beirada” nestas eleições, apesar da sua falta de ímpeto nas pesquisas, que se assemelham ao seu carisma. A ideia de Ana Amélia como vice é mais uma “bola dentro” do candidato para se firmar como opção.
Enquanto isso, guerras jurídicas e esfacelamento da esquerda, notadamente Lula x Ciro começam a desenhar um cenário que os analistas políticos até a pouco diziam impossível. Alckmin e Bolsonaro no segundo turno.
Agora é difícil imaginar o que será a candidatura de Bolsonaro em um possível segundo turno com muito tempo de TV.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com alívio na guerra comercial e expectativa pelo Payroll.
Na Ásia, o fechamento foi misto, ainda pelas tensões comerciais.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, quedas generalizadas.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, apesar dos fatores de aumento de oferta.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 1%.
Destacam-se hoje aos resultados de Kraft Heinz, Toyota Motors, Petrobras (SA:PETR4), Groupon e Berkshire Hathaway. No Brasil, Dufry, Petrobras e ABC Brasil (SA:ABCB4).
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7501 / 0,00 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / 0,078%
Dólar / Yen : ¥ 111,58 / -0,072%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,092%
Dólar Fut. (1 m) : 3772,50 / 0,28 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,28 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,89 % aa (0,38%)
DI - Janeiro 21: 8,89 % aa (0,11%)
DI - Janeiro 25: 11,06 % aa (0,18%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,42% / 79.637 pontos
Dow Jones: -0,03% / 25.326 pontos
Nasdaq: 1,24% / 7.803 pontos
Nikkei: 0,06% / 22.525 pontos
Hang Seng: -0,14% / 27.676 pontos
ASX 200: -0,10% / 6.235 pontos
ABERTURA
DAX: 0,537% / 12613,68 pontos
CAC 40: 0,353% / 5480,27 pontos
FTSE: 0,788% / 7635,61 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 79744,00 pontos
S&P Fut.: 0,025% / 2829,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,156% / 7397,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,08% / 84,67 ptos
Petróleo WTI: 0,16% / $69,07
Petróleo Brent:0,04% / $73,48
Ouro: 0,23% / $1.210,59
Minério de Ferro: 0,30% / $66,86
Soja: -0,18% / $16,63
Milho: 0,61% / $368,75
Café: 0,23% / $106,90
Açúcar: 1,13% / $10,71