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Europa Inicia o Trimestre com Alta e Dados Econômicos Sólidos

Publicado 01.04.2015, 07:29
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: No primeiro dia de negociação do segundo trimestre, as ações chinesas superam o desempenho regional, com dados sugerindo uma economia lenta, o que alimentou esperanças de mais medidas de estímulo monetário.

O PMI oficial da China de manufatura, termômetro das grandes empresas e estatais, subiu inesperadamente para 50,1 em março, ante 49,9 de fevereiro, um pouco acima da marca divisória de 50, que separa crescimento de contração. No entanto, o HSBC PMI, que concentra o setor privado de pequenas e médias empresas, caiu para 49,2 em março, o menor nível desde abril do ano passado.

No Japão, o sentimento entre as empresas também foi de uma leitura mais fraca que o esperado. O índice dos grandes fabricantes Tankan do Banco do Japão manteve-se em 12, inalterada em relação ao trimestre anterior, mas abaixo das expectativas de uma leitura de 14, em uma pesquisa da Reuters.

O Shanghai Composite da China subiu 1,66% com os dados de PMI revelando fraqueza persistente no setor manufatureiro do país, adicionando esperanças de mais estímulos na economia. Na sessão anterior, o índice de referência renovou sua máxima de sete anos tocando os 3.835 pontos antes de fechar em queda devido à realização de lucros, com Pequim revelando novas regras de concessão de empréstimos e reduções de impostos na segunda-feira. As novas mudanças da política econômica vem depois de três medidas de estímulos monetários já implementados pelo Banco do Povo da China (PBoC) desde novembro de 2014.

Entre os destaques, grandes credores, como o Banco Agrícola da China e o Banco Industrial e Comercial da China adicionaram enntre 0,5 e 0,%, enquanto China Everbright Bank subiu 2,1%. Dongfeng Motor subiu para a diária máxima permitida de 10% com a notícia de que sua subsidiária, a Dongfeng Hongtai, assinou um acordo com fabricante francesa de autopeças Faurecia para criar uma joint venture. Montadoras rivais também subiram. SAIC Motor e Guangzhou Auto saltaram 3,8 e 2,4% cada.

Em Hong Kong, o Hang Seng índice subiu 0,73%.

Nikkei do Japão caiu 0,90% e terminou pouco acima da marca de 19.000 pontos, após uma leitura fraca da pesquisa Tankan do BOJ. O iene fechou cotado a 119,87 o dólar, mantendo-se em uma tendência de baixa. Exportadores recuaram e grandes montadoras como Toyota Motor e Nissan cairam 1,8 e 2% cada.

S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,52%, sua terceira queda em quatro sessões, pesado pela fraqueza dos preços das commodities e dados de produção mistos da China pesando sobre o pregão apático antes do fim de semana prolongado de Páscoa. Como a matéria prima para a produção do aço definhou em uma baixa de uma década a US$ 51 a tonelada, BHP Billiton e Fortescue Metals despencaram 2,2 e 3,3%, respectivamente, enquanto players menores, como BCIron recuou 2,7%. Empresas relacionados com o petróleo, também ficaram sob pressão com os preços persistentemente baixos de energia; Santos e Oil Search caíram quase 3% cada.

O preço à vista de ouro recuperou cerca de 3,4% para US$ 1187.02 por onça, no entanto, a maior produtora de ouro da Austrália, Newcrest Mining perdeu 1,7%.

Contrariando a tendência de baixa, Macquarie Group e Telstra avançaram 1,2 e 0,3%, respectivamente, oferecendo algum alívio para a bolsa.

Entre os dados locais, o PMI de manufatura da Austrália para março subiu para 46,3, ante 45,4 de fevereiro, enquanto o preço casa da CoreLogic para março subiu 1,4%, o mais rápido em oito meses, enquanto a permissão de construção desacelerou a um ritmo mais moderado do que o esperado.

EUROPA: As bolsas europeias começaram abril com uma forte recuperação, na sequência de dados de produção sólidos, ajudando a recuperar das pesadas perdas do dia anterior, quando os investidores realizaram lucro antes do novo trimestre.

O Stoxx 600 sobe 0.75%, próximo de seu recorde de 405,50 pontos atingido em março de 2000. Apesar da fraqueza na sessão anterior, a maioria dos benchmarks da região registraram ganhos trimestrais sólidos. O índice DAX 30 alemão marcou seu melhor trimestre desde 2003 e o índice Stoxx Europe 600 marcou seu período mais forte desde 2009.

Os índices PMI de produção na zona do euro apresentou melhoras em março. A leitura para a zona do euro foi revisado para 52,2, em comparação com uma estimativa provisória de 51,9. Em fevereiro, o PMI estava em 51.

O PMI de manufatura de março da Alemanha foi revisado para 52,8, a partir de uma leitura anterior de 52,4, batendo uma alta de 11 meses.

Na França, o número também foi ajustado para cima. O PMI chegou a 48,8 em comparação com uma estimativa provisória de 48,2.

O PMI das fábricas de março da Itália saltou para seu nível mais alto em 11 meses, com o indicador subindo para 53,3, ante 51,9 em fevereiro.

Em Londres, o índice FTSE 100 avança, seguindo a caminho para o maior ganho em duas semanas. Na terça-feira, o benchmark caiu 1,7%, com os investidores realizando lucro depois de um trimestre sólido. O FTSE registrou um ganho trimestral de 3,2%, o melhor desde o último trimestre de 2013. Depois de um início vacilante, as ações do Reino Unido começaram a subir após o índice PMI de manufatura de março também subir para uma alta de oito meses, cravando em 54,4, ante 54 em fevereiro e mais alto do que as previsões de consenso de 54,2. Em outra leitura menos otimista, o Instituto Nacional de Estatística relatou uma queda de 0,2% na produtividade do trabalho, medido por hora no quarto trimestre de 2014.

Entre os principais destaques, as ações do Lloyds Banking sobem 2.25% após Jefferies elevar o credor de "underperform" para "manter". Entre outros bancos, o Royal Bank of Scotland avança 2,06%, Barclays (LONDON:BARC) dispara 3.65%, Standard Chartered (LONDON:STAN) avança 0,41% e HSBC Holdings (LONDON:HSBA) sobe 1,03%.

Empresas de petróleo, que recuaram na terça-feira, avançam nesta quarta-feira. BG Group (LONDON:BG) sobe 1,51%, Royal Dutch Shell adiciona 2,28% e BP ganha 1.57%, apesar dos futuros de petróleo bruto manterem-se sob pressão. Entre as mineradoras, BHP Billiton e Glencore (LONDON:GLEN) perdem 0,48% e 0,73%, respectivamente, mas Rio Tinto (LONDON:RIO) e Anglo American (LONDON:AAL) avançam 1,03% e 0,59%.

Na Grécia, o governo não conseguiu chegar a um acordo inicial sobre as reformas com seus credores que poderiam levar ao desbloqueio da ajuda financeira desesperadamente necessária. Os credores rejeitaram o pacote de reformas, classificadas como idéias, em vez de um plano concreto, segundo a Reuters.

O investidor bilionário Warren Buffett disse à CNBC que se a Grécia acabar deixando a zona do euro, isso não será ruim para o euro.

AGENDA ECONÔMICA: EUA
9h15 - ADP Non-Farm Employment Change (número de postos de trabalho no setor privado dos EUA);
10h45 - Final Manufacturing PMI (número final da pesquisa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
11h00 - ISM Manufacturing PMI (mede o nível de atividade industrial no país);
11h00 - ISM Manufacturing Prices (expectativa dos negócios em relação à inflação futura, onde um número maior indica uma maior expectativa de inflação);
11h00 - Construction Spending (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20):

ÁSIA
Nikkei: -0,90%
Austrália: -0,52%
Hong Kong: +0,73%
Shanghai Composite: +1,66%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,07%
London - FTSE: +0,92%
Paris CAC +1,41%
IBEX 35: +0,98%
FTSE MIB: +1,15%

COMMODITIES
BRENT: -0,36%
WTI: -0,62%
OURO: -0,13%
COBRE: +0,33%
NIQUEL: +1,17%
SOJA: +0,47%
ALGODÃO: -0,24%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +0,01%
SP500: -0,09%
NASDAQ: +0,02%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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