A expectativa de manutenção dos juros nos EUA aos 2,25% aa hoje não altera o cenário de aperto monetário contínuo por parte do Federal Reserve nas próximas reuniões.
Entre os indicadores fortes do mercado de trabalho americana na semana passada e a continuidade de indicadores positivos de atividade econômica, o FOMC mantém a árdua tarefa de normalizar os juros em meio a desconfianças presidenciais e um mundo à espera do momento ideal para um mercado bearish.
Entre os fatores negativos, continuam em aberto à questão da guerra comercial e seu possível impacto econômico, como o presidente americano deve lidar com um congresso mais hostil, o preço instável do petróleo internacional e perspectivas globais de crescimento mais fraco.
Ainda assim, pesam favoravelmente aos EUA um crescimento consistente e sem inflação, o sonho de qualquer governo mundial.
Na temporada de balanços, destacamos a divulgação no exterior de Walt Disney, Siemens, AstraZeneca, Activision, Nissan, Toshiba, Sogeral, Bridgestone, Shiseido, Natixis, Telecom Italia, Commerzbank, Discovery e Mapfre.
No Brasil, BRF (SA:BRFS3), Azul (SA:AZUL4), CVC (SA:CVCB3), Copel (SA:CPLE6), CPFL (SA:CPFE3), Kepler (SA:KEPL3) Weber, Natura (SA:NATU3), BB (SA:BBAS3), Pine, Hermes Pardini (SA:PARD3), EZTec, Gafisa (SA:GFSA3), Randon (SA:RAPT4), Tenda (SA:TEND3), B3, Cyrela (SA:CYRE3), Qualicorp (SA:QUAL3), Tecnisa (SA:TCSA3), Cosan (SA:CSAN3), Rumo (SA:RAIL3) e Energisa (SA:ENGI4).
CENÁRIO POLÍTICO
Os problemas do governo Bolsonaro podem estar de certa maneira super mensurados, dado o ineditismo do atual contexto político brasileiro.
Apesar da boa vontade de Temer e seus auxiliares, esta é a primeira real transição em 16 anos, dum grupo notadamente inexperiente para a situação de poder.
Além disso, a pressão por uma série de aprovações essenciais ainda neste mandato e pautas bombas como o aumento do judiciário fazem do atual panorama político algo naturalmente agitado, porém não necessariamente instável.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em queda, com a conclusão das eleições nos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi misto, pelos resultados eleitorais americanos.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, alta, com destaque ao ouro e ao minério de ferro.
O petróleo abriu em alta em NY e em Londres, mesmo com a retirada de sanções sob 8 exportadores iranianos.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,7%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7378 / -0,71 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,044%
Dólar / Yen : ¥ 113,70 / 0,159%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / -0,076%
Dólar Fut. (1 m) : 3753,05 / 0,01 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 6,63 % aa (-0,38%)
DI - Janeiro 20: 7,13 % aa (-0,28%)
DI - Janeiro 21: 8,15 % aa (0,49%)
DI - Janeiro 25: 9,86 % aa (0,41%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,08% / 87.714 pontos
Dow Jones: 2,13% / 26.180 pontos
Nasdaq: 2,64% / 7.571 pontos
Nikkei: 1,82% / 22.487 pontos
Hang Seng: 0,31% / 26.228 pontos
ASX 200: 0,53% / 5.928 pontos
ABERTURA
DAX: 0,064% / 11586,48 pontos
CAC 40: -0,010% / 5137,43 pontos
FTSE: 0,320% / 7140,05 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 88276,00 pontos
S&P Fut.: -0,199% / 2810,80 pontos
Nasdaq Fut.: -0,339% / 7194,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,06% / 83,69 ptos
Petróleo WTI: 0,83% / $62,18
Petróleo Brent:0,67% / $72,55
Ouro: -0,26% / $1.223,33
Minério de Ferro: 0,00% / $74,18
Soja: -0,74% / $16,16
Milho: 0,07% / $373,25
Café: 2,08% / $114,95
Açúcar: 0,61% / $13,10