A menor pressão do câmbio continua a surtir efeitos positivos nas medidas de preço no Brasil, garantindo a política monetária expansionista, conforme citado na ata da última reunião do COPOM ontem.
Em mais um ponto positivo ao BC, cresce a tendência de manutenção do atual colegiado, que agrada ao futuro ministro da economia e já conta com o aval do presidente eleito, evento que também seria bem recebido pelo mercado financeiro.
Aguarda-se agora uma reação dos índices de atividade econômica, em partes baseados na melhora dos indicadores de confiança tanto dos investidores, quanto dos consumidores, o que pode ajudar aos resultados do último trimestre deste ano.
O considerável alívio no IGP-DI, abaixo das expectativas no mercado aos 0,26% (Infinity: 0,38%) é um dos alentos importantes neste contexto e mantida a premissa de menor pressão no preço do petróleo, tal alívio pode atingir um nível global.
Na temporada de balanços, destacamos a divulgação no exterior de QUALCOMM, 21st Century Fox, BHP Billiton, BMW, Adidas, Prudential (LON:PRU), Credit Agricole (PA:CAGR), Dr. Pepper Snapple, ABN Amro, NIssin, Ajinomoto, Gerdau (SA:GGBR4), ING e Domino's. No Brasil, Ser (SA:SEER3), Estácio (SA:ESTC3), Gerdau, Movida (SA:MOVI3), Daycoval, Comgás (SA:CGAS5), Multiplus (SA:MPLU3), Wix, Guararapes, Carrefour (SA:CRFB3), CSU (SA:CARD3), Eucatex (SA:EUCA4), Frasle, T$F, Triunfo, Ultrapar (SA:UGPA3), CSN (SA:CSNA3), Mills e Cosan (SA:CSAN3) .
CENÁRIO POLÍTICO
As eleições de midterm nos EUA trouxeram um equilíbrio de poderes que pode ser considerado saudável no atual momento.
Os rompantes de Trump e seu poder quase absoluto em ambas as casas faziam que os republicanos corressem a tentar cumprir suas demandas, muitas vezes nada combinadas com seus aliados e que muitas vezes, não conseguia sequer convencer sua própria equipe.
Agora, com o poder mais equilibrado, Trump terá problemas em cumprir antigas promessas, como retirada do MedCare (ObamaCare), mais cortes de impostos e tantas outras demandas, muitas vezes vindas de supetão diretamente de seu Twitter (NYSE:TWTR).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com a conclusão das eleições nos EUA. Na Ásia, o fechamento foi misto, na expectativa pelos resultados eleitorais nos EUA.
O dólar opera em sensível queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, alta, com destaque ao ouro e ao minério de ferro.
O petróleo abriu em queda em NY e em Londres, mas sobe mesmo com a retirada de sanções sob 8 exportadores iranianos.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,4%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7643 / 0,96 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / 0,586%
Dólar / Yen : ¥ 112,96 / -0,414%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,504%
Dólar Fut. (1 m) : 3752,71 / 0,69 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 6,65 % aa (0,15%)
DI - Janeiro 20: 7,15 % aa (0,28%)
DI - Janeiro 21: 8,11 % aa (0,37%)
DI - Janeiro 25: 9,82 % aa (0,82%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,04% / 88.669 pontos
Dow Jones: 0,68% / 25.635 pontos
Nasdaq: 0,64% / 7.376 pontos
Nikkei: -0,28% / 22.086 pontos
Hang Seng: 0,10% / 26.148 pontos
ASX 200: 0,37% / 5.897 pontos
ABERTURA
DAX: 1,009% / 11600,20 pontos
CAC 40: 1,328% / 5142,60 pontos
FTSE: 1,270% / 7130,12 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 89151,00 pontos
S&P Fut.: 0,924% / 2784,50 pontos
Nasdaq Fut.: 1,222% / 7102,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,41% / 83,99 ptos
Petróleo WTI: 0,82% / $62,72
Petróleo Brent:1,66% / $73,33
Ouro: 0,59% / $1.234,43
Minério de Ferro: 0,38% / $74,18
Soja: 0,31% / $16,28
Milho: -0,13% / $372,75
Café: 1,19% / $114,60
Açúcar: 0,46% / $13,02