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Futuros dos EUA Apontam para a Sétima Queda Consecutiva em Wall Street

Publicado 02.08.2016, 07:49
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: O Banco Central da Austrália cortou sua taxa de juros em 25 pontos para 1,50% ante 1,75%, novo recorde de baixa, mas as ações permaneceram em território negativo, acompanhando a maioria dos mercados asiáticos, que sofreram com o recuo dos preços do petróleo devido excesso de oferta. O petróleo já caiu 22% em menos de dois meses, entrando em "bear-market", após reunião que enviou os preços acima de US $ 50 no início de junho. O retorno do fornecimento no Iraque e Nigéria e notícia de que a produção da Arábia Saudita provavelmente registrará níveis recordes, pesam sobre o setor.

O S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,84%. O benchmark não sofreu altas variações após a decisão do RBA mas permaneceu em território negativo, mas foi ofuscado pela fraqueza dos preços do petróleo no pregão asiático, com o subíndice de energia recuando 2,7%. O índice de referência já subiu mais de 6% desde o início de julho. O dólar australiano caiu para $ 0,7495 após a decisão, em comparação com US $ 0,7544 pouco antes do RBA divulgar seu comunicado. Analistas acreditam que a reação do índice e da rápida recuperação do dólar australiano depois da queda após o anúncio mostrou que o corte era esperado pelo mercado. As taxas de juros em território negativo em outras partes do mundo significa que as taxas de juros australianos ainda parece ser relativamente atraente em 1,5%, o que pode estar trabalhando contra as intenções do RBA. Em sua declaração, o presidente do RBA, Glenn Stevens, disse que a economia global estava crescendo a um ritmo menor do que a média, com condições cada vez mais difíceis para várias economias de mercado emergentes e que o crescimento moderado do mercado de trabalho e as pressões de custo muito baixo ao redor do mundo deve manter a inflação doméstica baixa. Dados divulgados na semana passada mostraram que o índice de preços ao consumidor da Austrália subiu 1% ao ano no trimestre até junho, desacelerando ante um aumento de 1,3% no trimestre anterior.

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Entre as empresas de energia, Woodside Petroleum caiu 2,2%, enquanto Santos caiu 5,8% e entre as gigantes da mineração, BHP Billiton caiu 2,2% e Rio Tinto (LON:RIO) recuou 0,4%. O rendimento dos títulos do governo australiano recuou para 1,85% pela primeira vez.

Outros mercados asiáticos também recuaram na sequência de um pregão instável EUA. No Japão, o Nikkei caiu 1,47%, enquanto do outro lado do estreito da Coreia, o Kospi caiu 0,52%. No continente, as bolsas chinesas contrariaram a tendência regional e fecharam com ganhos. O Shanghai Composite subindo 0,59%. Em Hong Kong, o mercado não abriu devido a um aviso de tufão emitido pelo Observatório de Hong Kong.

No Japão, o gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe aprovou nesta terça-feira um pacote de estímulo de ¥ 28 trilhões ($ 274 bilhões), classificado como o maior desde a crise financeira global de 2008 para impulsionar a economia moribunda do país, no entanto, cerca de 3/4 do pacote será feito por empréstimos a juros baixos para empresas governamentais e estatais, deixando apenas ¥ 7,5 trilhões para novos gastos e mesmo assim serão distribuídos ao longo do próximos dois anos. Economistas disseram que a medida irá fornecer apenas um aumento modesto no crescimento econômico no próximo ano. Ainda assim, o movimento fortaleceu o iene, com o dólar americano caindo rapidamente para ¥ 101,80 em relação ao iene, o valor mais baixo para o par de moedas desde 11 de julho. Na semana passada o Banco do Japão anunciou sua decisão de estímulo monetário menor do que o esperado, quando disse que iria aumentar suas compras de fundos negociados em bolsa (ETFs), mas deixou sua taxa de juros inalterada e não expandiu suas compras de títulos do governo frustrando as expectativas dos mercados.

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EUROPA: As bolsas europeias abriram o pregão de terça-feira perdendo terreno, com preocupações com a saúde dos bancos da região continuando a pesar sobre o sentimento dos investidores. O Stoxx Europe 600 recua 1,2%.

Entre os bancos, Commerzbank despenca 8,1% após o banco alemão avisar que não vai atingir sua meta de lucro líquido estável no ano. A receita e lucro líquido caiu no segundo trimestre, atingidas pelas taxas de juros negativas e cautela dos clientes. Deutsche Bank cai 3,19% e Credit Suisse recua 6,46%, após suas ações serem excluídas do Euro Stoxx 50 a partir de 8 de agosto. As ações do Deutsche Bank já caíram 49% este ano e Credit Suisse registra uma queda de quase 33%.

Enquanto isso, a Itália Monte dei Paschi di Siena, o banco mais antigo do mundo, afunda 7,7%, estirpando o modesto avanço de 0,6% de segunda-feira, depois que o conselho do banco aprovou um plano de resgate para seus empréstimos inadimplentes apoiado pelo setor privado na sexta-feira. Barclays (LON:BARC), BBVA (MC:BBVA), Commerzbank, HSBC e Société Générale (PA:SOGN) se juntaram a um consórcio de bancos para pré-subscrever o aumento de capital do BMPS, de acordo com o Il Sole 24 Ore. O BMPS teve o pior desempenho entre os 51 bancos no testes de estresse da Autoridade Bancária Europeia divulgados na sexta-feira. O setor bancário italiano foi destacado como um dos pontos mais fracos no panorama financeiro europeu. O Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, reconheceu problemas na BMPS na terça-feira, mas disse que sua visão global "é que os bancos italianos estão bem". UniCredit (MI:CRDI) cai 4,68% após recuar 5,4% na terça-feira, quando sofreu uma suspensão em suas negociações devido preocupações com sua carteira de crédito ruim e que o banco precisará de um aumento de capital maior do que o esperado, enquanto Intesa Sanpaolo (MI:ISP) cai 1,74%.

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No Reino Unido, o FTSE 100 opera em queda após o índice cair 0,5% na segunda-feira, de olho no Banco da Inglaterra que pode cortar suas taxas de juros para 0,25%, ante 0,5% na quinta-feira. Barclays cai 2,84% e Royal Bank of Scotland recua 3,12%, estendendo as perdas após os resultados do teste de estresse dos bancos europeus. Também pesa uma proposta da Autoridade de Conduta Financeira de colocar um prazo maior do que o previsto em um regime de compensação à clientes. O regulador do Reino Unido disse que os bancos venderam à clientes um seguro de proteção de pagamento que não precisariam necessariamente continuar a pagar até junho de 2019. O PPI foi vendido para cobrir hipoteca de automóveis e outros empréstimos, caso o mutuário perdesse seu emprego ou adoecesse. Muitas pessoas não precisam do seguro ou poderia realmente solicitar o sinistro, porém Lloyds Banking Group (LON:LLOY), por exemplo, só tinha feito provisão de sinistros até meados de 2018.

No setor de mineração, Anglo American (LON:AAL) e Antofagasta (LON:ANTO) caem 0,9%, Glencore (LON:GLEN) recua 0,8%, BHP Billiton perde 1,6% e Rio Tinto registra queda de 1,2%.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontam para uma abertura para baixo em Wall Street, com os investidores esperando leituras sobre o rendimento pessoal, gastos pessoais e inflação de hoje também não deve ser esquecido, juntamente com balanços da CVS, P & G e outras empresas conhecidas. O recuo coloca o Dow Jones no caminho para sua sétima sessão consecutiva de baixa.

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AGENDA DO INVESTIDOR:
9h30 - Personal Income (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: -1,47%
Austrália: -0,84%
Xangai Composite: +0,59%
Hong Kong: ---%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,45%
London - FTSE: -0,50%
Paris - CAC: -1,55%
Madrid IBEX: -2,09%
FTSE MIB: -2,06%

COMMODITIES
BRENT: +1,04%
WTI: +0,92%
OURO: +0,45%
COBRE: +0,50%
SOJA: -0,41%
ALGODÃO: -0,75%
MILHO: -0,23%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,16%
SP500: -0,23%
NASDAQ: -0,16%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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