Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção nesta segunda-feira, com os investidores aguardando uma série de dados econômicos importantes durante a semana.
As leituras da inflação em Tóquio serão divulgadas na terça-feira, o que é amplamente visto como um indicador importante para as tendências nacionais. Os números da inflação na Coreia do Sul também serão divulgados no mesmo dia.
O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,4% para terminar em 2.514,95 pontos, enquanto no Japão, o Nikkei caiu 0,6% para 33.321,27 pontos.
O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,17%, em 16.650,00 pontos, entregando os ganhos iniciais, enquanto o índice CSI 300 da China continental caiu 0,65%, atingindo seu nível mais baixo desde fevereiro de 2019.
Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,73% e fechou em 7.124,70 pontos, liderando os ganhos entre os principais índices de referência na Ásia-Pacífico e atingindo seu nível mais alto desde 20 de setembro. O Reserve Bank of Australia realizará amanhã a sua última reunião do ano, com economistas esperando que o banco mantenha as taxas em 4,35%. As mineradoras figuraram entre as mais fortes na bolsa local, com os players de ouro Evolution, Newmont e Northern Star subindo 2,5%, 2,9% e 3,7%, respectivamente, com o aumento dos preços do ouro durante a noite. Os preços spot do ouro atingiram um novo recorde na segunda-feira pelo segundo dia consecutivo, subindo para uma máxima de US$ 2.110,8 por onça antes de emtregar parte de seus ganhos. Analistas acreditam que o preço do metal amarelo está a caminho de atingir novas máximas no próximo ano, citando as incertezas geopolíticas, um provável dólar americano mais fraco e possíveis cortes nas taxas de juros e que os preços do ouro possam chegar a US$ 2.200 até o final de 2024. Os pesos-pesados do minério de ferro BHP e Rio Tinto (LON:RIO) subiram 1,7% e 1,6%. O setor de energia pesou sobre o índice local. Os pesos pesados Woodside e Santos recuara 1,6% e 1,2%.
EUROPA: Os mercados europeus abriram em ligeira queda na segunda-feira, em meio a uma aparente pausa sobre a recente recuperação global, com os investidores apostando em cortes nas taxas de juros dos principais bancos centrais em 2024.
O pan-europeu Stoxx 600 caia 0,1% no final da manhã, com as ações de mineração liderando as perdas, bem como as ações de petróleo e gás que também recuam.
O alemão DAX 30 sobe 0,1%, mas o francês CAC 40 perde 0,2%.
Em Londres, o FTSE 100 cai 0,3%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (JO:AGLJ) cai 2,8%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 1,5%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto tombam 1,2% e 2,1%, respectivamente. A petrolífera BP cai 1,9%.
Os preços do petróleo seguem a queda da sexta-feira, em meio à decepção com os cortes de produção da OPEP+ e à medida que as quantidades de plataformas petrolíferas dos EUA subiam ligeiramente após semanas. O petróleo caiu cerca de 5% desde o fechamento de quarta-feira, apesar dos esforços da OPEP e dos seus aliados, OPEP+, para aumentar os preços. Sete membros da Opep+ prometeram na quinta-feira cortes de 2,2 milhões de BPD para o primeiro trimestre de 2024, mas os traders estavam céticos de que isso realmente seria cumprido.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem nas negociações matinais de segunda-feira depois que o S&P 500 registrou uma nova alta em 2023, aumentando a sequência para cinco semanas consecutivas.
O índice de ações de grandes empresas atingiu o nível mais alto desde março de 2022 na sexta-feira, elevando os ganhos acumulados no ano para quase 20%. O Dow também avançou por cinco semanas consecutivas, mas sobe 9,4% no ano. O Nasdaq Composite, de alta tecnologia, disparou 37% em 2023.
Novembro foi o melhor mês para o Dow desde outubro de 2022. O S&P 500 e o Nasdaq Composite desfrutaram dos maiores ganhos mensais desde julho de 2022.
A alta recente ocorre em um momento em que os investidores apostam cada vez mais que o Federal Reserve manterá as taxas de juros inalteradas na sua próxima reunião de política monetária que acontecerá entre os dias 12 e 13 de dezembro e começará a cortar as taxas de juros no próximo ano. Muitos investidores esperam que o ciclo de alta das taxas de juro do Fed, que começou em Março de 2022, tenha chegado ao fim e que o Fed possa em breve começar a cortar as taxas. Os mercados estavam avaliando pela última vez, uma chance de 96,4% para que as taxas permaneçam inalteradas na próxima reunião do Fed.
O mercado fez vista grossa ao esforço do presidente do Fed, Jerome Powell, para controlar as expectativas de corte das taxas, afirmando que é “prematuro” antecipar a flexibilização da política monetária, dizendo que mais aumentos poderiam estar no horizonte. “Seria prematuro concluir com confiança que atingimos uma posição suficientemente restritiva, ou especular sobre quando a política poderá relaxar”, disse Powell em comentários preparados para uma audiência no Spelman College, em Atlanta, na semana passada. “Estamos preparados para apertar ainda mais a política se for apropriado fazê-lo”. O Fed manteve as taxas no mesmo nível nas suas duas últimas reuniões. “As medidas fortes que tomámos levaram a nossa princial taxa para um território restritivo, o que significa que uma política monetária restritiva está exercendo pressão descendente sobre a atividade econômica e sobre a inflação”, disse Powell. “É de se pensar que a política monetária afeta as condições econômicas com algum "delay" e é provável que todos os efeitos do nosso aperto ainda não tenham sido sentido”.
Os investidores também aguardaram os principais dados econômicos previstos para a semana, que poderão fornecer pistas se as taxas de juro mais elevadas estão tendo o efeito desejado de arrefecimento sobre a economia. Isso inclui uma série de números do mercado de trabalho, incluindo as vagas de emprego do JOLT na terça-feira e o relatório da ADP sobre as folhas de pagamento do setor privado na quarta-feira, antes que o relatório de empregos de novembro seja publicado na sexta-feira. Economistas esperam que a economia tenha acrescentado 190 mil novas vagas de empregos.
Nenhum dado econômico importante é esperado na segunda-feira.
CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin ultrapassou o nível de US$ 41.000 nesta segunda-feira, pela primeira vez desde maio de 2022.
A criptomoeda subiu mais de 13% no último mês e sobe mais de 130% no acumulado do ano, em meio à expectativa de que os reguladores aprovem em breve um fundo Bitcoin negociado em bolsa. A Comissão de Valores Mobiliários deve tomar sua decisão até 10 de janeiro. A agência rejeitou pedidos de ETF de Bitcoin spot no passado, mas especialistas preveem um resultado diferente desta vez, já que o humor regulatório parece estar mudando.
Ainda assim, o Bitcoin cai mais de 40% em relação ao seu recorde histórico em 2021.
Analistas vem dizendo que o Bitcoin está se preparando para atingir uma nova máxima em 2024, graças à esperada aprovação do ETF e a um evento de "halving" provavelmente em abril. O Bitcoin atingiu novas máximas após três "halvings" anteriores.
Btcoin: +6,11% em US $ 41.950,20
thereum: +4,80% em US $ 2.270,56
ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,22%
S&P 500: -0,32%
NASDAQ: -0,44%
COMMODITIES:
MinFe Dailan: -1,14%
Bent: -0,70%
WTI: -0,69%
Soja: -0,53%
Ouro: -0,11%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.