EUA: Dados econômicos dos Estados Unidos na terça-feira mostraram que novas encomendas às fábricas subiu pelo terceiro mês consecutivo em abril e as montadoras registraram vendas sólidas de veículos em maio, adicionando mais evidências de uma melhora do desempenho do mercado no segundo trimestre. Aumenta-se a expectativa dos dados de emprego que devem ser divulgados nos EUA na sexta-feira. O relatório de emprego dos EUA para maio deve mostrar que os empregadores adicionaram 218 mil empregos, de acordo com a estimativa de 105 economistas consultados pela Reuters.
Richard Fisher, presidente do Federal Reserve de Dallas, disse na terça-feira que gostaria de ver o fim do programa de compra de títulos do FED em outubro, mas também disse que não espera qualquer subida das taxas até o próximo ano e que a alta das taxas "depende a evolução da economia", como a inflação e o crescimento do emprego.
ÁSIA: Após uma sessão volátil, o Nikkei do Japão subiu 0,22%, o maior nível de fechamento desde 4 de abril, com investidores aguardando a reunião do Banco Central Europeu na quinta feira e dados de emprego dos EUA na sexta-feira. O dólar subiu em relação ao iene em 102,56. Exportadores tiveram desempenho misturados e o setor de ferro e aço subiu 1,9% e teve o melhor desempenho setorial após o Credit Suisse elevar os ratings de ações da Nippon Steel&Sumitomo Metal e JFE Holdings de "neutral" para "outperform", citando crescimento futuro de seus ganhos.
Depois de fechar ontem em alta para níveis de cinco meses, ações de Hong Kong recuaram, com o índice Hang Seng recuando 0,6% e no continente, o Shanghai Composite Index declinou 0,66%, puxadas pelo setor imobiliário e bancos.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 cai 0,64% apesar de números do PIB melhor do que a expectativa. A economia da Austrália expandiu 3,5% no primeiro trimestre, ante um ano atrás, apoiado principalmente pelo aumento das exportações relacionadas à mineração para a China. Em relação ao trimestre anterior, a economia cresceu 1,1%. Economistas haviam projetado um aumento de 3,3% no ano e um aumento de 1% em relação ao trimestre anterior. Bancos e mineradoras recuaram.
EUROPA: As bolsas europeias apresentaram bastante volatilidade e recuam após a leitura final do PMI de serviços da zona do euro confirmar o crescimento do setor em 53,2, abaixo da estimativa de 53,5, mas superior a 53,1 registrados em abril. Uma leitura acima de 50 sinais de crescimento. O índice PMI composto da zona do euro também ficou abaixo das expectativas e caiu para 53,5 em maio, ante 54 de abril. Os dados mostraram divergência entre as duas maiores economias da zona do euro, com a Alemanha continuando a reportar forte crescimento, enquanto a França contraiu novamente em maio.
Os dados vieram um dia antes do tão aguardado encontro do Banco Central Europeu, onde a maioria dos economistas esperam algum tipo de flexibilização monetária. O consenso é de um corte na taxa de juros. Os analistas também preveem que o banco central vai apresentar um pacote de medidas de liquidez para impulsionar os empréstimos bancários, estimular o crescimento e lutar contra a inflação baixa.
Dados de inflação preliminares para maio divulgados na terça-feira destacou a necessidade de uma nova rodada de medidas de flexibilização pelo BCE, com os preços ao consumidor na zona do euro caindo inesperadamente para uma baixa de quatro anos .
O STOXX Europe 600 recua 0,28%, depois de postar uma perda de 0,5% na terça-feira. Dentre os índices específicos de cada país, os índices DAX 30 da Alemanha, CAC 40 da França e FTSE 100 do Reino Unido recuam.
A economia do Reino Unido continuou a crescer em maio, sendo o melhor período de crescimento desde 2007. O setor de serviços manteve um forte ritmo de expansão em maio, impulsionado por novos negócios, crescimento do emprego num ritmo mais rápido em 17 anos e a previsão do Banco da Inglaterra de um crescimento econômico de mais de 3% este ano. O índice PMI de serviço compilado pela Markit e Chartered Institute of Purchasing & Supply atingiu 58,6 em maio, ante 58,7 de abril e levemente acima das previsões de 58,5 dos economistas, gerando especulações de que um aumento da taxa de BOE poderia vir mais cedo do que o esperado. O BOE já anunciou que sua primeira subida da taxa virá na primavera de 2015.
Puxando o índice FTSE 100 para baixo em Londres, as ações da Vodafone recuam 1,45% depois que o regulador de telecomunicações Ofcom do Reino Unido revelou propostas para cortar tarifas de chamadas das operadoras de telefonia móvel. Entre as mineradoras, Antofagasta cai 1.20%, mas Anglo American sobe 0,27%, BHP Billiton avança 0,61% e Rio Tinto sobe 0,98%.
AGENDA DE HOJE:
EUA:
9h30 - Trade Balance - balança comercial (mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país);
9h30 - Revised Nonfarm Productivity (mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária);
9h30 - Revised Unit Labor Costs (mede o custo em dólar que as empresas pagam aos empregados);
10h45 - Final Services PMI (número final da pesquisa referente ao nível de atividade no setor de serviços nos Estados Unidos);
11h00 - ISM Non-Manufacturing PMI (índice baseado em pesquisas com 400 empresas não industriais, em 60 setores em todo o país);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);
ÍNDICES MUNDIAIS (7h30):
ÁSIA
Nikkei: +0,22%
Austrália: -0,64%
Hong Kong: -0,60%
Xangai Composite: -0,66%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,20%
London - FTSE: -0,28%
Paris CAC 40: -0,23%
Madrid IBEX: -0,60%
FTSE MIB: -0,64%
COMMODITIES
BRENT: +0,44%
WTI: +0,88%
OURO: -0,02%
COBRE: -1,37%
NIQUEL: -0,49%
SOJA: +0,42%
ALGODÃO: -0,13%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,15%
SP500: -0,20%
NASDAQ: -0,24%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.