CENÁRIO MACROECONÔMICO
Guerra comercial ainda em voga. Os temores de novos movimentos do governo americano não se resumem à questão chinesa.
Trump pode voltar a impor tarifas aleatoriamente a diversos países, inclusive adotar uma tarifa global, o que pode gerar retaliações também em nível global.
O custo de tal tarifação global poderia superar de 20 a 40 bp do PIB mundial em poucos anos, além dos impactos no mercado financeiro, que potencializariam tais perdas.
A tarifação focada na China, obviamente tem impacto mais direcionado entre os dois países, porém o crescimento menor das maiores potências mundiais se reflete mais fortemente, até que novos acordos comerciais sejam desenhados e chegue ao menos a próxima eleição nos EUA em 2020.
Até lá, se Trump insistir nesta política anti-liberal e retrograda, ele pode levar os EUA a um crescimento sensivelmente mais baixo já a partir do próximo ano.
Enquanto isso, a tensão continua no mercado financeiro global e o dólar, não os Treasuries, se firmam como safe haven.
CENÁRIO POLÍTICO
Sem o STF para gerar novos fatos e factoides, como a libertação em série de políticos de todas as vertentes, o impacto nas perspectivas de mercado ficam menores e a atenção se volta às possíveis alianças entre candidatos e partidos.
O PT volta a sinalizar uma tentativa de união com o PSB, enquanto o PSDB ensaia buscar em Meirelles o vice ideal, dado o atual cenário e busca também apoio do DEM, o qual se racha entre Alckmin e Ciro Gomes.
O centrão na verdade se mostra um bloco pouco coeso e com baixa capacidade de aglutinar as opiniões em um único nome, abrindo assim espaço para decisões em convenções somente no último momento, entre final de julho e agosto.
Até lá, a busca por espaço em TV cresce, como no caso de Marina, com virtual capacidade eleitoral e pouca penetração de mídia.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY em alta, com o acordo migratório na Alemanha.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com temores pela guerra comercial.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em alta em todos vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, alta generalizada, com destaque para a forte alta na platina.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com a restrição de oferta por ‘força maior’ da Líbia.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 4%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9114 / 0,88 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,103%
Dólar / Yen : ¥ 110,83 / -0,063%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,335%
Dólar Fut. (1 m) : 3923,94 / 1,01 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,57 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,28 % aa (-0,48%)
DI - Janeiro 21: 9,25 % aa (-0,64%)
DI - Janeiro 25: 11,36 % aa (-1,39%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,11% / 72.840 pontos
Dow Jones: 0,15% / 24.307 pontos
Nasdaq: 0,76% / 7.568 pontos
Nikkei: -0,12% / 21.786 pontos
Hang Seng: -1,41% / 28.546 pontos
ASX 200: 0,52% / 6.210 pontos
ABERTURA
DAX: 1,270% / 12393,55 pontos
CAC 40: 0,901% / 5324,31 pontos
FTSE: 0,560% / 7590,11 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 73294,00 pontos
S&P Fut.: 0,334% / 2736,40 pontos
Nasdaq Fut.: 0,527% / 7154,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,64% / 86,28 ptos
Petróleo WTI: 1,20% / $74,83
Petróleo Brent:1,09% / $78,14
Ouro: 0,36% / $1.246,54
Minério de Ferro: -0,93% / $64,13
Soja: -0,86% / $16,10
Milho: 1,19% / $341,50
Café: -3,32% / $107,80
Açúcar: 0,61% / $11,62