EUA sinalizam publicação de documento da Seção 301 sobre Brasil no diário oficial desta sexta
CENÁRIO MACROECONÔMICO
Guerra comercial ainda em voga. Os temores de novos movimentos do governo americano não se resumem à questão chinesa.
Trump pode voltar a impor tarifas aleatoriamente a diversos países, inclusive adotar uma tarifa global, o que pode gerar retaliações também em nível global.
O custo de tal tarifação global poderia superar de 20 a 40 bp do PIB mundial em poucos anos, além dos impactos no mercado financeiro, que potencializariam tais perdas.
A tarifação focada na China, obviamente tem impacto mais direcionado entre os dois países, porém o crescimento menor das maiores potências mundiais se reflete mais fortemente, até que novos acordos comerciais sejam desenhados e chegue ao menos a próxima eleição nos EUA em 2020.
Até lá, se Trump insistir nesta política anti-liberal e retrograda, ele pode levar os EUA a um crescimento sensivelmente mais baixo já a partir do próximo ano.
Enquanto isso, a tensão continua no mercado financeiro global e o dólar, não os Treasuries, se firmam como safe haven.
CENÁRIO POLÍTICO
Sem o STF para gerar novos fatos e factoides, como a libertação em série de políticos de todas as vertentes, o impacto nas perspectivas de mercado ficam menores e a atenção se volta às possíveis alianças entre candidatos e partidos.
O PT volta a sinalizar uma tentativa de união com o PSB, enquanto o PSDB ensaia buscar em Meirelles o vice ideal, dado o atual cenário e busca também apoio do DEM, o qual se racha entre Alckmin e Ciro Gomes.
O centrão na verdade se mostra um bloco pouco coeso e com baixa capacidade de aglutinar as opiniões em um único nome, abrindo assim espaço para decisões em convenções somente no último momento, entre final de julho e agosto.
Até lá, a busca por espaço em TV cresce, como no caso de Marina, com virtual capacidade eleitoral e pouca penetração de mídia.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY em alta, com o acordo migratório na Alemanha.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com temores pela guerra comercial.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em alta em todos vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, alta generalizada, com destaque para a forte alta na platina.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com a restrição de oferta por ‘força maior’ da Líbia.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 4%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9114 / 0,88 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,103%
Dólar / Yen : ¥ 110,83 / -0,063%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,335%
Dólar Fut. (1 m) : 3923,94 / 1,01 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,57 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,28 % aa (-0,48%)
DI - Janeiro 21: 9,25 % aa (-0,64%)
DI - Janeiro 25: 11,36 % aa (-1,39%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,11% / 72.840 pontos
Dow Jones: 0,15% / 24.307 pontos
Nasdaq: 0,76% / 7.568 pontos
Nikkei: -0,12% / 21.786 pontos
Hang Seng: -1,41% / 28.546 pontos
ASX 200: 0,52% / 6.210 pontos
ABERTURA
DAX: 1,270% / 12393,55 pontos
CAC 40: 0,901% / 5324,31 pontos
FTSE: 0,560% / 7590,11 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 73294,00 pontos
S&P Fut.: 0,334% / 2736,40 pontos
Nasdaq Fut.: 0,527% / 7154,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,64% / 86,28 ptos
Petróleo WTI: 1,20% / $74,83
Petróleo Brent:1,09% / $78,14
Ouro: 0,36% / $1.246,54
Minério de Ferro: -0,93% / $64,13
Soja: -0,86% / $16,10
Milho: 1,19% / $341,50
Café: -3,32% / $107,80
Açúcar: 0,61% / $11,62