O ano começa com destaque para o mercado de trabalho americano, com mais uma projeção de criação concisa de vagas, a ata da última reunião do FOMC e atividade econômica no Brasil.
Com a recente elevação de juros nos EUA, os investidores agora buscam sinais na ata, a última da gestão Yellen, que indiquem que o movimento possa se repetir, apesar da ausência de motivação, via inflação, ainda controlada apesar dos indicadores positivos.
Localmente, o destaque fica para a produção industrial de novembro, com menor perspectiva de crescimento, com a proximidade do fim do ano e a balança comercial de dezembro, que deve fechar o ano com mais um saldo recorde, em consequência da melhora da atividade econômica local e global.
Por fim, a inflação em São Paulo deve apresentar pressão no fim do ano, com preços de alimentos apresentando pressão sazonal, típica das festividades de fim de ano.
CENÁRIO POLÍTICO
A expectativa toda deste mês, com o recesso parlamentar, se volta ao julgamento de lula no dia 24 e no placar da votação, o qual, no caso de 3 x 0 tende a sepultar as chances do ex-presidente se candidatar.
A reforma da previdência continua no foco e com a saúde de Temer requerendo mais cuidado nestes dias, Maia tenta novamente protagonizar os esforços para a votação, até mesmo como mote eleitoral de sua possível candidatura ao Planalto neste ano.
No restante, o PT tenta capitalizar a “homenagem” à falecida ex-primeira-dama, após Milton Leite fechar um acordo na câmara enquanto prefeito em exercício e avançar com a pauta.
Dória parece contrariado, retirando a inauguração do viaduto, porém ainda não fez nada para reverter o que ele considera uma “injusta homenagem”.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa, com os futuros NY sem rumo concreto, com a abertura do ano. Na Ásia, o fechamento foi positivo com o índice Caixin industrial na China acima das expectativas.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam no positivo em todos os vencimentos observados desde a abertura.
Entre as commodities metálicas, destaque a alta do ouro, com o dólar mais fraco.
O petróleo em queda na abertura, mesmo com as tensões elevadas no Irã, após uma série de protestos de grupos jovens no país.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,3125 / -0,01 %
Euro / Dólar : US$ 1,21 / 0,533%
Dólar / Yen : ¥ 112,15 / -0,426%
Libra / Dólar : US$ 1,35 / 0,341%
Dólar Fut. (1 m) : 3315,73 / -0,21 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,87 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,07 % aa (-0,49%)
DI - Janeiro 22: 9,66 % aa (-0,51%)
DI - Janeiro 25: 10,44 % aa (-0,76%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,43% / 76.402 pontos
Dow Jones: -0,48% / 24.719 pontos
Nasdaq: -0,67% / 6.903 pontos
Nikkei: -0,08% / 22.765 pontos
Hang Seng: 1,99% / 30.515 pontos
ASX 200: -0,06% / 6.061 pontos
ABERTURA
DAX: -0,852% / 12807,54 pontos
CAC 40: -0,834% / 5268,23 pontos
FTSE: -0,414% / 7655,97 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76843,00 pontos
S&P Fut.: 0,090% / 2678,40 pontos
Nasdaq Fut.: -0,051% / 6405,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,11% / 88,24 ptos
Petróleo WTI: -0,12% / $60,35
Petróleo Brent:-0,15% / $66,77
Ouro: 0,72% / $1.312,16
Minério de Ferro: -0,48% / $72,40
Soja: 0,68% / $17,88
Milho: -0,36% / $350,75
Café: -0,12% / $126,65
Açúcar: -0,46% / $15,13