O contexto ontem do mercado era tanto de reação à ata da última reunião do COPOM, onde as sinalizações de aperto monetário foram excluídas e reforçada a importância da agenda de reformas micro e macroeconômicas, quanto de reação à elevação global das commodities, em especial o petróleo.
Na tendência internacional, o mercado mantinha uma posição positiva, porém especulações quanto ao possível resultado de uma pesquisa eleitoral a ser divulgada hoje e delações reverteram o rumo dos ativos, fechando com quedas nas bolsas de valores, alta no dólar e forte abertura da curva de juros em diversos vértices.
Isso demonstra que a reação aos indicadores macroeconômicos já começa a perder força, em vista à hiper sensibilização do mercado às eleições, com a proximidade do pleito (60 dias).
Ainda assim, os mais recentes índices inflacionários demonstram uma contração bastante considerável em vista aos resultados observados após a paralisação e a atividade econômica também reverte os choques de maio e junho.
Neste contexto, é de se esperar que a contração do PIB no segundo trimestre possa não ter descendido aos níveis negativos e sim próximos à estabilidade.
CENÁRIO POLÍTICO
A noção de que a candidatura está cada vez mais em perigo e o risco real de não ocorrer cresce a cada dia, o PT recua paulatinamente nas suas demandas e como citamos ontem, não vai mandar o ‘vice’ para o debate na TV.
Com isso, o prisioneiro ‘candidato’ vê sua retorica se desmontar e o ex-plano B, Haddad, começa a se firmar como plano A, com a vice do PCdoB. A definição deve ocorrer mesmo no último recurso.
Enquanto isso, as atenções às pesquisas eleitorais crescem com a proximidade das eleições, principalmente com a proximidade das propagandas na TV.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com alívio na expectativa por balanços.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, ainda com tensões comerciais.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, alta generalizadas pelo dólar baixo.
O petróleo queda em alta em NY e em Londres, com realização de lucros.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 2%.
Destacam-se hoje aos resultados de CVS Health, Liberty Media, Keurig Dr. Pepper, Michael Kors, Best Inc., Cinemark, NY Times, 21st Century Fox, Booking Holdings, IAC/InterActive, e.l.f. Beauty, Roku and Yelp.
No Brasil, Gerdau (SA:GGBR4), Cosab, Wiz (SA:WIZS3), Movida (SA:MOVI3), T4F (SA:SHOW3), Eucatex (SA:EUCA4), Burger King (SA:BKBR3), Triunfo, Randon (SA:RAPT4) e Brasken.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7525 / 0,44 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / -0,034%
Dólar / Yen : ¥ 111,03 / -0,314%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,541%
Dólar Fut. (1 m) : 3771,13 / 0,84 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,37 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,03 % aa (2,16%)
DI - Janeiro 21: 9,01 % aa (1,81%)
DI - Janeiro 25: 11,03 % aa (1,66%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,87% / 80.347 pontos
Dow Jones: 0,50% / 25.629 pontos
Nasdaq: 0,31% / 7.884 pontos
Nikkei: -0,08% / 22.644 pontos
Hang Seng: 0,39% / 28.359 pontos
ASX 200: 0,23% / 6.269 pontos
ABERTURA
DAX: 0,409% / 12699,86 pontos
CAC 40: 0,097% / 5526,67 pontos
FTSE: 0,864% / 7785,18 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 80288,00 pontos
S&P Fut.: 0,010% / 2860,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,033% / 7479,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,01% / 85,50 ptos
Petróleo WTI: -0,48% / $68,84
Petróleo Brent:-0,25% / $74,46
Ouro: -0,01% / $1.210,82
Minério de Ferro: 0,39% / $69,35
Soja: 1,09% / $16,70
Milho: 0,47% / $372,50
Café: -0,87% / $108,15
Açúcar: -0,64% / $10,81