Após os sinais, resultados. A sinalização local e internacional foi muito positiva ontem, levando ao otimismo observado em diversos ativos do mercado financeiro.
Entretanto, a tendência muda e a expectativa agora é por resultados concretos.
A negociação entre China e EUA chegou a um fim após 3 dias e o ministério de comércio chinês disse que a rodada de negociações foi extensa e estabeleceu as fundações para a resolução da preocupação de ambas as partes.
Do lado americano, ao estilo Trump, o comunicado listou uma série de questões ainda em aberto, mas citou um compromisso da China em adquirir uma quantia substancial de produtos e serviços americanos.
Assim, o que temos são declarações de ambos os lados, porém nada de concreto, assinado e em andamento ocorreu até o momento. No Brasil, a expectativa é exatamente pela divulgação da proposta final da previdência.
Para muitos interlocutores políticos, Guedes deve mesmo lançar a proposta robusta, ao levar em conta exatamente a possibilidade de ‘desidratação’ durante a fase de negociações, evitando, por exemplo, o erro cometido por Levy durante a tentativa de ajustes no combalido governo Dilma.
Tanto no Brasil, quanto no exterior, os mais recentes indicadores econômicos chancelam a possibilidade de um 2019 positivo, até com crescimento potencial superando as perspectivas recentes de contração da atividade.
Porém, em ambos os casos, a questão política joga um papel central para um futuro mais generoso.
CENÁRIO POLÍTICO
Ainda ecoa o caso de ‘Mourinho’ no Banco do Brasil (SA:BBAS3), principalmente pelos princípios de austeridade comportamental defendidos pelo atual governo.
Mesmo que o profissional reunisse os ativos necessários ao cargo e estivesse passando por um proposital preterimento por conta de questões políticas e não técnicas, o erro no mínimo foi de timing.
Casos menores à parte, a atenção se volta ao voto secreto na câmara e no senado, este ajudando, mas não garantindo o retorno de Renan Calheiros ao retorno da casa, o que tende a atrapalhar o governo.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, na expectativa por resultados das negociações China/EUA.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com a inflação chinesa mais baixa.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada, com exceção do minério de ferro. O petróleo abre em queda.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 4%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,6809 / -0,89 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / -0,173%
Dólar / Yen : ¥ 108,16 / -0,009%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / -0,258%
Dólar Fut. (1 m) : 3695,37 / -0,66 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,59 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,36 % aa (-0,14%)
DI - Janeiro 22: 7,99 % aa (-0,25%)
DI - Janeiro 25: 8,89 % aa (-0,56%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,72% / 93.613 pontos
Dow Jones: 0,39% / 23.879 pontos
Nasdaq: 0,87% / 6.957 pontos
Nikkei: -1,29% / 20.164 pontos
Hang Seng: 0,22% / 26.521 pontos
ASX 200: 0,29% / 5.795 pontos
ABERTURA
DAX: -0,309% / 10859,65 pontos
CAC 40: -0,693% / 4780,21 pontos
FTSE: -0,277% / 6887,48 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 94107,00 pontos
S&P Fut.: -0,670% / 2565,30 pontos
Nasdaq Fut.: -0,590% / 6565,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,14% / 79,78 ptos
Petróleo WTI: -1,17% / $51,75
Petróleo Brent:-1,17% / $60,72
Ouro: -0,06% / $1.292,80
Minério de Ferro: -0,20% / $74,06
Soja: 0,91% / $16,72
Milho: 0,13% / $382,25
Café: 0,24% / $105,05
Açúcar: 0,00% / $12,83