Em meio a um cenário local de retomada de atividade econômica e um ciclo virtuoso de taxa de juros e um contexto internacional até agora considerado positivo, o mercado incrementa a consciência de que 2018 pode superar as expectativas em diversos indicadores.
A inflação, apesar do recente repique, pode continuar a ter nos alimentos o impacto de contração como observado recentemente, mesmo em vista a eventos climático como La Niña, o qual inclusive pode ajudar em algumas regiões.
O desemprego ainda é um desafio, mesmo em clara tendência descendente, pois esta mesma retomada incrementa o número de pleiteantes à uma vaga e evitam uma queda mais expressiva nos índices
.
Com isso, o tão comentado hiato do produto, a diferença entre o PIB potencial e o PIB efetivo demonstra que existe um espaço ainda grande a ser fechado, o qual somente deve ocorrer para o final do próximo ano, deixando aberto o espaço para o recorde de baixa na Selic já no próximo trimestre.
CENÁRIO POLÍTICO
E Huck? Continuamos a acreditar que as recentes declarações do apresentador são um recuo estratégico, dada a forte exposição que o mesmo sofreu nas últimas semanas.
Aprendendo a lição de seu amigo midiático Dória, o qual claramente queimou a largada para a disputa ao palácio do planalto, Huck agora sente o peso tanto da responsabilidade do cargo, como das pressões diversas que ocorrem na sua concorrência.
Além disso tudo, os famosos “outsiders” devem enfrentar um status quo político que gera distorções como os antigos inimigos do “golpe” de 2016 subirem novamente nos palanques para 2018, como se nada tivesse acontecido.
No exterior, Trump passa por um período de aparente calmaria, porém envolto em denúncia contra seu genro, avanço das investigações de Mueller e as acusações de abuso sexual contra o candidato republicano ao senado, Roy Moore.
Tudo Calmo.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva, assim como os futuros NY, após o recorde de 2600 pontos ultrapassado no S&P. Na Ásia, o fechamento foi negativo seguindo o mercado coreano e empresas tecnológicas.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities alta é observada somente no ouro, seguindo o dólar em queda global.
O petróleo opera com perdas em ambas as praças, com o aumento da extração americana da commodity, apesar do aumento do corte pela OPEP, a qual se reúne novamente nesta quinta-feira.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2322 / 0,30 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / 0,034%
Dólar / Yen : ¥ 111,22 / -0,278%
Libra / Dólar : US$ 1,34 / 0,142%
Dólar Fut. (1 m) : 3226,59 / 0,05 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 6,85 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,73 % aa (0,13%)
DI - Janeiro 21: 9,23 % aa (0,54%)
DI - Janeiro 25: 10,43 % aa (0,87%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,44% / 74.157 pontos
Dow Jones: 0,14% / 23.558 pontos
Nasdaq: 0,32% / 6.889 pontos
Nikkei: -0,24% / 22.496 pontos
Hang Seng: -0,60% / 29.686 pontos
ASX 200: 0,10% / 5.989 pontos
ABERTURA
DAX: -0,029% / 13056,11 pontos
CAC 40: 0,226% / 5402,64 pontos
FTSE: 0,285% / 7430,73 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 74335,00 pontos
S&P Fut.: 0,069% / 2602,80 pontos
Nasdaq Fut.: 0,090% / 6419,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,09% / 86,92 ptos
Petróleo WTI: -0,66% / $58,56
Petróleo Brent:-0,30% / $63,67
Ouro: 0,49% / $1.294,70
Minério de Ferro: -0,70% / $62,55
Soja: -0,43% / $18,55
Milho: -0,29% / $341,25
Café: 0,36% / $125,25
Açúcar: 0,19% / $15,48