Assim como o mercado continua a se beneficiar do resultado da eleição francesa, as atenções aos eventos políticos e geopolíticos não pode ser deixada de lado, principalmente com os eventos na Ásia.
Exercícios militares com disparos norte-coreanos já leva submarinos americanos a estacionar em portos sul-coreanos, enquanto Trump já se reuniu com alguns senadores para um briefing sobre as movimentações na região.
O Japão mantém suas forças em alerta neste momento, enquanto a China tenta equilibrar o apoio aos EUA e mostrar o seu poder, principalmente em nível diplomático.
Localmente, o governo testa sua hegemonia nas casas na tentativa de aprovar com menores alterações possíveis a reforma trabalhista, principalmente com os quase 500 destaques incluídos pela oposição.
O ponto central continua a ser o fim do imposto sindical, considerado impopular pela maioria da população.
Este é um balão de testes importante para o governo, às vésperas da votação da reforma da previdência.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
A semana tem grande foco nos indicadores do mercado imobiliário americano e desde ontem, foi dado o início na temporada de balanços corporativos.
Entre os resultados a serem divulgados hoje, quase 700, se destacam 3M, AT&T, Canon, Catterpillar, Chubb, Coca-Cola, CSN (SA:CSNA3), Credit Suisse, Eli Lilly, Lojas Renner (SA:LREN3), Logitech, McDonald's, Nielsen, S&P, SAP, Texas e Xerox
.
Localmente, as atenções se voltam aos indicadores do setor externo, porém já há algum tempo, o déficit tem deixado de preocupar, principalmente com a elevação dos Investimentos Externos Diretos (IED), acima em média dos déficits de conta corrente.
CENÁRIO DE MERCADO
O avanço de Macron na França continua a animar os investidores e as bolsas na Europa abrem em leve alta, assim como os futuros das bolsas em NY, todos flertando com a estabilidade.
O dólar tentou mostrar recuperação das fortes perdas globais de ontem, porém opera para baixo contra as divisas no mundo na abertura e o rendimento dos Treasuries registra alta em todos os vencimentos, desde os mais curtos, até os mais longos.
Entre as commodities, o ouro continua a cair pela menor percepção de risco e entre os metais, somente o cobre e o paládio operam em alta.
O petróleo opera em alta em todas as praças, após a queda de ontem e as fortes perdas observadas na sessão do dia 21 de abril, ainda devido ao aumento da extração americana do óleo de xisto e elevação dos estoques.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1279 / -0,62 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / 0,092%
Dólar / Yen : ¥ 110,39 / 0,565%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / 0,156%
Dólar Fut. (1 m) : 3135,04 / -0,83 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,50 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,34 % aa (-0,43%)
DI - Janeiro 21: 9,92 % aa (-0,20%)
DI - Janeiro 25: 10,31 % aa (-0,39%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,99% / 64.389 pontos
Dow Jones: 1,05% / 20.764 pontos
Nasdaq: 1,24% / 5.984 pontos
Nikkei: 1,08% / 19.079 pontos
Hang Seng: 1,31% / 24.456 pontos
ASX 200: 0,30% / 5.872 pontos
ABERTURA
DAX: -0,031% / 12451,15 pontos
CAC 40: 0,317% / 5285,53 pontos
FTSE: 0,247% / 7282,66 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 65286,00 pontos
S&P Fut.: 0,148% / 2373,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,168% / 5513,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,03% / 83,69 ptos
Petróleo WTI: 0,33% / $49,39
Petróleo Brent:0,33% / $51,77
Ouro: -0,42% / $1.270,94
Aço: -0,37% / $70,67
Soja: 0,65% / $18,28
Milho: -0,56% / $357,25
Café: -0,27% / $129,50
Açúcar: 0,06% / $16,25