ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam mesclados nesta terça-feira, com investidores avaliando o recuo em Wall Street e aguardando a reunião de política de dois dias do Federal Reserve dos EUA.
Em Tóquio, o Nikkei perdeu 0,47%, para fechar em 21.380,97 pontos, marcando o terceiro declínio consecutivo em consequência a um escândalo político em curso que está prejudicando o apoio ao primeiro-ministro Shinzo Abe. O índice Topix recuou 0,21%.
O Kospi reverteu às perdas iniciais em Seul e fechou em alta de 0,42%, em 2.485,52 pontos. Samsung Electronics aumentou 0,91%. Entre outras altas, fabricantes de automóveis também registraram ganhos. Entre as siderúrgicas, Posco fechou em baixa de 0,73%, enquanto Hyundai Steel aumentou 1,18%, após notícias da Agência de Notícias Yonhap de que a Coreia do Sul está solicitando isenção das tarifas de aço anunciadas recentemente por Trump.
O Índice Hang Seng subiu 0,11%, com ganhos em ações de tecnologia e bens de consumo sendo parcialmente compensados por perdas no setor financeiro.
No continente, o compósito de Shanghai subiu 0,34% para fechar em 3.290,46 pontos e o composto de Shenzhen adicionou 0,23% para terminar em 1.872,33 pontos.
Enquanto isso, o ASX 200 de Sydney caiu 0,39% para terminar em 5.936,40 pontos. As perdas foram lideradas pela queda de 1,35% no setor de materiais. O subíndice financeiro altamente ponderado fechou ligeiramente acima da linha plana, com alta de 0,05%. Entre as mineradoras, BHP Biliton caiu 2,1%, Fortescue recuou 1,6% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em baixa de 2%.
EUROPA: Os mercados europeus operam em alta na manhã de terça-feira, enquanto os investidores se concentraram nos balanços corporativos, antes da reunião do Federal Reserve. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,32% com quase todos os setores comercializando em território positivo. Na segunda-feira, o pan-índice caiu 1,1% e terminou em seu nível mais baixo desde 7 de março.
O índice FTSE 100 do Reino Unido sobe, sustentada pelas ações de tecnologia e financeiras. Na segunda-feira, o índice caiu 1,7% e marcou o menor fechamento desde o dia 21 de dezembro de 2016.
A libra sobe 0,0071% frente ao dólar, após notícias que a UE e o Reino Unido concordaram com os termos de um acordo de transição sobre o Brexit. Uma libra mais forte pode pesar no FTSE 100, já que cerca de 75% das receitas do benchmark é realizada no exterior e essa receita diminui quando convertida de volta para libra esterlina.
Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,3%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,7%, enquanto BHP Biliton sobe 0,5% e Rio Tinto opera em alta de 0,4%.
EUA: O "selloff" das ações de tecnologia dos EUA parece se prolongar pelo segundo dia consecutivo, arrastando o restante dos mercados de ações para baixo.
Facebook Inc (NASDAQ:FB) perde terreno novamente no "pre-market", depois de cair na sessão anterior, após denúncia de vazamento de dados de seus usuários. A Oracle também registrou perdas após um relatório de lucros decepcionante.
O DJIA caiu 335,60 pontos, ou 1,4%, para 24.610,91 pontos na segunda-feira e ficou negativo no ano, com queda de 0,4%. O índice S&P 500 caiu 1,4% para 2.712,92 pontos, enquanto o Índice Composto Nasdaq caiu 1,8% para 7.344,24 pontos, seu maior declínio percentual diário desde o início de fevereiro.
O Federal Reserve também está em foco, pois sua reunião política será iniciada nesta terça-feira. Os investidores estão observando sinais de que o banco central estaria assumindo um caminho mais agressivo para normalizar sua política monetária e elevar os custos de empréstimos. Aumentar as taxas pode diminuir a atratividade dos ativos percebidos como "mais arriscados", como as ações.
Há também novos rumores sobre a potencial guerra comercial, após relatos de que o presidente Donald Trump pode impor tarifas anuais de US$ 60 bilhões para a China até sexta-feira e espera-se que a União Europeia revele planos para um imposto sobre as principais empresas de tecnologia dos EUA nesta semana.
ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,02%
SP500: +0,09%
NASDAQ: -0,06%
OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.