CENÁRIO MACROECONÔMICO
Todas as atenções voltadas às decisões de juros que devem permear esta semana em diversos países, a maioria com grande impacto no mercado financeiro brasileiro.
Nos EUA, os sinais mais do que insistentes de aperto monetário tendem a se concretizar esta semana, o que não gera nenhuma surpresa entre os analistas e investidores.
A dúvida ainda persiste na extensão de tal aperto, dados os indicadores econômicos mais recentes, como as inflações ao atacado e varejo, ambas apontando para uma moderação na política monetária, enquanto a produção industrial mostrava a leitura inversa.
Com isso, a ata e o comunicado continuam de suma importância.
No Brasil, a decisão do COPOM vem a coroar uma política monetária de sucesso e com a compleição de seus resultados ainda a se efetivarem na economia real, algo de 6 a 9 meses.
Deste modo, projetamos que, a depender da comunicação do BC, tal queda tenda a ser a última, dado ao caráter transitório desde mandato do BC, o que demandaria prudência da autoridade monetária.
CENÁRIO POLÍTICO
A vitória de Putin, dentro da margem de votos que o mesmo projetou antes das eleições marca o segundo maior mandato já visto para um líder russo, perdendo somente para os 30 anos de Stalin.
Putin sabe que sua vitória depende necessariamente de uma parcela de eleitores já não tão satisfeitos com os eventos mais recentes do país e demandantes de reformas importantes, como os mais jovens.
Localmente, o prefeito Dória teve uma vitória esmagadora na convenção do PSDB, o que retira em partes o peso do seu compromisso de se manter na prefeitura.
Com o resultado, legitima o discurso de “seguir a demanda do partido” e não uma demanda pessoal, a qual na verdade era tentar a presidência.
No âmbito jurídico, o ex-presidente lula tenta na semana mais uma serie de artimanhas jurídicas para evitar sua prisão, considerada pelo mesmo, segundo interlocutores, como inevitável.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, na expectativa pela reunião do FOMC nos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, também por expectativa pelo Fed.
O dólar opera em queda acentuada contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é generalizada, com leve exceção da prata.
O petróleo abre em queda, com perspectiva aumento da extração americana.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 7%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2802 / -0,18 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / 0,000%
Dólar / Yen : ¥ 106,15 / 0,132%
Libra / Dólar : US$ 1,40 / 0,552%
Dólar Fut. (1 m) : 3282,50 / -0,39 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,48 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,36 % aa (-0,27%)
DI - Janeiro 21: 8,21 % aa (-0,48%)
DI - Janeiro 25: 9,49 % aa (-0,32%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,05% / 84.886 pontos
Dow Jones: 0,29% / 24.947 pontos
Nasdaq: 0,00% / 7.482 pontos
Nikkei: -0,90% / 21.481 pontos
Hang Seng: 0,04% / 31.514 pontos
ASX 200: 0,17% / 5.959 pontos
ABERTURA
DAX: -0,850% / 12284,33 pontos
CAC 40: -0,640% / 5248,96 pontos
FTSE: -1,297% / 7071,24 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 85259,00 pontos
S&P Fut.: -0,490% / 2742,40 pontos
Nasdaq Fut.: -1,363% / 6948,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,50% / 86,91 ptos
Petróleo WTI: -0,45% / $62,06
Petróleo Brent:-0,21% / $66,07
Ouro: -0,23% / $1.311,24
Minério de Ferro: -0,48% / $72,66
Soja: 0,42% / $19,01
Milho: -1,18% / $378,25
Café: -0,59% / $116,95
Açúcar: 0,16% / $12,62