Semana de agenda macroeconômica limitada, porém com indicadores de suma importância como o IPCA, IBC-Br e a ata da última reunião do COPOM, marcada também por uma série intensa de balanços corporativos locais sendo divulgados e no âmbito político a disputa por mais R$ 20 bilhões do orçamento.
No exterior, as atenções se voltam às inflações ao varejo, em especial a dos EUA, os quais, apesar do relatório de trabalho abaixo das expectativas, continuam a registrar pressões contínuas de preços, as quais trazem dúvidas sobre o momento de deflagração da normalização de juros e retirada de estímulos.
As pressões de preços de materiais básicos, com especial atenção aos contínuos estoques gerados por diversas empresas de economias centrais e deflagrados pelo China tem gerado intensa pressão de preços de diversos itens, entre eles a madeira, minério de ferro e cobre.
Parte disso vem da perspectiva de elevação dos investimentos americanos em infraestrutura, o que pode gerar no futuro um efeito contrário, de desinflação de diversos itens, porém, no curto prazo, a perspectiva de alta não tem data para acabar.
O Brasil sentiu tais efeitos ‘antecipadamente’, por conta da forte volatilidade cambial que assolou o país no ano passado, tornando nossa inflação mais sensível ao choque de oferta observado no exterior.
Agora, os EUA e outros países temem serem obrigados a retirar estímulos e normalizar juros, caso tal choque desancore as expectativas futuras de inflação, sem a resposta adequada em termos de atividade econômica no curto prazo.
No Brasil, além da ridícula disputa em torno da PLN4, que recompõe em torno de R$ 20 bi do orçamento e gera disputa entre parlamentares e ministérios, há a expectativa pela costura no congresso e à equipe econômica de uma proposta de reforma tributária, a ser apresentada em 5 partes.
É a forma da câmara retirar o protagonismo do senado com a CPI da pandemia.
Na agenda macroeconômica, IPC-S semanal e após o fechamento, IPC na China.
Na agenda corporativa, Duke Energy (SA:GEPA4) (SA:DUKB34), Marriott (NASDAQ:MAR) (SA:M1TT34), Tyson Foods (NYSE:TSN), Panasonic (LON:0QYR), Novavax (NASDAQ:NVAX), Ajinomoto (T:2802), Yamaha (T:7951), Capcom (T:9697), Shimizu (T:1803), Revlon (NYSE:REV) e localmente Direcional (SA:DIRR3), Hering (SA:HGTX3), Itausa (SA:ITSA4), Linx (SA:LINX3) e Petz (SA:PETZ3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com as bolsas americanas pairando próximas a recordes, mesmo com o Payroll.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, ignorando o relatório de emprego nos EUA, mais fraco do que o esperado.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam em queda até os 5 anos de vencimento.
Entre as commodities metálicas, altas, com recorde do minério de ferro.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, com um pipeline vital permanecendo desligado após ataque cibernético.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 4,49%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2369 / -0,74 %
Euro / Dólar : US$ 1,22 / 0,008%
Dólar / Iene : ¥ 108,76 / 0,147%
Libra / Dólar : US$ 1,41 / 0,772%
Dólar Futuro (1 m) : 5237,69 / -1,03 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 5,83 % aa (1,39%)
DI - Janeiro 23: 6,63 % aa (1,22%)
DI - Janeiro 25: 8,07 % aa (0,50%)
DI - Janeiro 27: 8,64 % aa (-0,12%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,7658% / 122.038 pontos
Dow Jones: 0,6635% / 34.778 pontos
Nasdaq: 0,8758% / 13.752 pontos
Nikkei: 0,55% / 29.518 pontos
Hang Seng: -0,05% / 28.596 pontos
ASX 200: 1,30% / 7.173 pontos
ABERTURA
DAX: -0,274% / 15357,52 pontos
CAC 40: -0,229% / 6370,91 pontos
FTSE 100: 0,150% / 7140,42 pontos
Ibovespa Futuros: 1,83% / 122378,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,180% / 4232,80 pontos
Nasdaq 100 Futuros: -0,252% / 13667,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,24% / 93,96 ptos
Petróleo WTI: 0,46% / $65,26
Petróleo Brent: 0,51% / $68,71
Ouro: 0,33% / $1.838,75
Minério de ferro: 6,65% / $204,35
Soja: -0,29% / $1.617,25
Milho: -1,39% / $762,00
Café: -0,78% / $152,30
Açúcar: 0,34% / $17,49
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