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Mercados são pressionados com o retorno do nervosismo no setor bancário.

Publicado 26.04.2023, 08:00
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Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção na quarta-feira, depois que os temores bancários foram reacendidos em Wall Street.

O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,08% e fechou em 7.316,30 pontos, com as mineradoras continuando a pressionar o índice. BHP, Fortescue Metals (ASX:FMG) e Rio Tinto (LON:RIO) caíram 0,4%, 0,7% e 0,6%, respectivamente. As empresas de energia subiram. Santos e Woodside Energy subiram 0,7 e 0,8%. Os investidores avaliaram os números da inflação da Austrália no primeiro trimestre de 2023, que desacelerou para 7% em relação ao ano anterior, abaixo da alta de 23 anos de 7,8% no trimestre anterior, encerrado em dezembro de 2022, marcando o fim de uma sequência de cinco aumentos consecutivos no índice de preços ao consumidor desde o trimestre encerrado em setembro de 2021. Segundo o escritório de estatísticas do país, os maiores contribuintes para o trimestre de março foram os custos de gás e combustíveis domésticos, que subiram 14,3%, bem como os custos de ensino superior e viagens domésticas de férias, que aumentaram 9,7% e 4,7%, respectivamente. O IPC médio, excluindo os 30% mais voláteis do cálculo do custo, ficou em 6,6%, ante 6,9% no trimestre anterior.

No Japão, o Nikkei caiu 0,71% para terminar o dia em 28.416,47 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,17% para fechar em 2.484,83 pontos, depois que o índice de confiança do consumidor do país em abril subiu para 95,1, ante 92 em março.

Os mercados da China continental terminaram mistos. O Shenzhen Component subiu 0,33% para terminar em 11.185,68 pontos e o Shanghai Composite fechou 0,02% menor, em 3.264,10 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,88%, em 19.791,00 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech subiu 1,32%.

EUROPA: Os mercados europeus caem na quarta-feira, com o ressurgimento de preocupações sobre a saúde do setor bancário global.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,7% no final da manhã, com as ações de saúde, industrias e tecnologia caindo.

O alemão DAX 30 sobe 0,6%, o francês CAC 40 avança 0,9% e o FTSE MIB da Itália adiciona 0,7%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,3% e o português PSI 20 contraria a tendência e sobe 0,2%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,3%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) 0,3%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 0,1%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 0,4% e 1,5%, respectivamente.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA negociam em alta na manhã de quarta-feira, com investidores avaliando os balanços das "Big Techs", que começaram a ser divulgados.

A Microsoft (NASDAQ:MSFT) superou as expectativas de Wall Street nas receitas e resultados financeiros em seu último trimestre. A empresa também registrou um grande salto na receita de seu segmento de negócios de nuvem inteligente. As ações subiram 8%. A Alphabet (NASDAQ:GOOGL), controladora do Google, registrou receita melhor do que o previsto de acordo com a Refinitiv e registrou lucro em seu negócio de nuvem pela primeira vez na história. As ações subiram mais de 2%.

O First Republic Bank disse na segunda-feira que seus depósitos caíram 40%, para US$ 104,5 bilhões no primeiro trimestre. Isso reacendeu as preocupações sobre o setor bancário em geral e pressionou os principais índices na terça-feira. Nas negociações regulares de terça-feira, o Dow caiu 1,02%, em 33.530,83 pontos. O S&P 500 terminou em queda de 1,59%, em 4.071,63 pontos e o Nasdaq Composite caiu 1,98%, em 11.799,16 pontos.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA sobem na quarta-feira. Por volta das 6h00, o rendimento do título do Tesouro de 10 anos subia 1 ponto-base, para 3,411% e o rendimento da nota do Tesouro de 2 anos subia 3 pontos-base, em torno de 3,926%, depois de ter caído cerca de 20 pontos-base na terça-feira. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas e um ponto-base é equivalente a 0,01%.

Os investidores avaliam as perspectivas para a política de taxas de juros do Federal Reserve enquanto analisam os principais dados econômicos desta semana. Nesta terça-feira, os investidores estarão monitorando as compras de bens duráveis ​​e hipotecas às 9h30. No mesmo horário, será divulgado a balança comercial de bens e os estoques preliminares no atacado. Às 11h30, será divulgado os estoques de petróleo bruto dos EUA. Na quinta-feira, é esperado a última atualização do PIB e o importante Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal, o indicador de inflação preferido do Fed, sairá na sexta-feira.

Os investidores esperam que o Fed aumente as taxas de juros em 25 pontos-base quando se reunir na próxima semana e estarão atentos às orientações do banco central para obter dicas sobre quando os cortes nas taxas podem ser esperados. Autoridades do banco central, no entanto, indicaram que as taxas provavelmente permanecerão elevadas por um tempo para permitir que entrem em vigor e reduzam a inflação.

Seguindo a temporada de resultados, empresas de viagens, incluindo Boeing (NYSE:BA), Hilton Worldwide, Spirit Airlines e Travel + Leisure, devem divulgar seus resultados antes do sino de abertura na quarta-feira. Após o fechamento, Meta Platforms (NASDAQ:META), eBay (NASDAQ:EBAY) e Mattel devem se reportar seus balanços.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas sobem na quarta-feira, à medida que a atenção voltava para a potencial fragilidade no sistema bancário.

O salto do Bitcoin ocorre com o First Republic Bank sob pressão novamente, após suas ações caírem 49% na terça-feira, depois que o banco relatou um enorme êxodo nos depósitos.

O Bitcoin se recuperou acentuadamente durante a turbulência bancária causada pelo colapso do Silicon Valley Bank. A criptomoeda pode se beneficiar do dinheiro que foge do sistema bancário tradicional, bem como das expectativas de que o estresse bancário fará com que o Federal Reserve alivie sua política monetária, beneficiando ativos mais arriscados.

O preço do Bitcoin sobe mais de 5% nas últimas 24 horas, para cerca de US $ 28.800, quebrando uma série de perdas que levou a criptomoeda de mais de US $ 30.000 para mínimas que se aproximam de US $ 27.000 nos últimos dias. O Bitcoin pode continuar o rali de terça-feira no curto prazo, mas é muito cedo para dizer que chegou ao fundo do poço.

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda, também ganha cerca de 5%, negociando próximo de US $ 1.900. As criptos menores também sobem na mesma toada, com Cardano subindo 6% e Polygon ganhando 5%. Dogecoin sobe quase 4%.

Bitcoin: +5,65% em US $ 28,854,10
Ethereum: +4,99% em US $ 1.906,00

ÍNDICES FUTUROS - 7h45:
Dow: +0,07%
S&P500: +0,20%
NASDAQ: +1,08%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -0,35%
Brent: -0,16%
WTI: +0,13%
Soja: +0,25%
Ouro: +0,26%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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