Em meio a indicadores internacionais de inflação relativamente controlada, indicadores de atividade ainda no curto prazo positivo, as atenções dos investidores se volta aos balanços corporativos.
Apesar do aspecto microeconômico do evento, é importante observar os resultados sob a óptica macroeconômica, pois ganhos acima das expectativas e acima dos resultados anteriores sinalizam a continuidade de um contexto de crescimento.
Com a atividade econômica aquecida, porém ainda sem se refletir diretamente como inflação, traz-se a sensação de que os programas de alívio quantitativo continuarão relativamente intactos e o aperto nos EUA num ciclo mais contido.
O crescimento chinês acima das metas do governo, conforme observado ontem e indicadores de atividade na Europa em leve descompressão reforçam tal cenário, o qual tende a manter relativamente alto o apetite pelo prêmio de maior risco.
CENÁRIO POLÍTICO
Aécio denunciado por 5 a 0. O ex-candidato à presidência, desde o episódio da JBS (SA:JBSS3) não dava sinais de força política, principalmente devido ao “empréstimo” que nunca sequer foi citado com empréstimo.
Isso abre espaço para os candidatos ao senado em Minas Gerais, incrivelmente a ex-presidente Dilma, mas a tendência que “fira” a candidatura de Alckmin é baixa, principalmente pela total falta de apoio e simpatia popular ao senador.
O PSDB já pouca simpatia nutria por manter o senador em proximidade aos seus quadros e como faz quase usualmente, não deve entrar em defesa do mesmo.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY sobem, com a divulgação de balanços corporativos e o resultado acimas das expectativas do Morgan Stanley (NYSE:MS).
Na Ásia, o fechamento foi positivo, após o rally observado nas bolsas ocidentais, puxadas pelos balanços.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada, com destaque para o cobre.
O petróleo abre em alta em NY e Londres, com a redução dos estoques nos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 0,4%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,4078 / -0,32 %
Euro / Dólar : US$ 1,24 / 0,040%
Dólar / Yen : ¥ 107,22 / 0,206%
Libra / Dólar : US$ 1,42 / -0,560%
Dólar Fut. (1 m) : 3406,03 / -0,58 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,23 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 6,92 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 21: 7,92 % aa (-0,50%)
DI - Janeiro 25: 9,65 % aa (-0,41%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,48% / 84.086 pontos
Dow Jones: 0,87% / 24.787 pontos
Nasdaq: 1,74% / 7.281 pontos
Nikkei: 1,42% / 22.158 pontos
Hang Seng: 0,74% / 30.284 pontos
ASX 200: 0,34% / 5.861 pontos
ABERTURA
DAX: 0,013% / 12587,25 pontos
CAC 40: 0,365% / 5373,06 pontos
FTSE: 0,803% / 7284,10 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 84094,00 pontos
S&P Fut.: 0,310% / 2715,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,311% / 6850,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,61% / 89,87 ptos
Petróleo WTI: 1,40% / $67,45
Petróleo Brent:1,08% / $72,35
Ouro: 0,11% / $1.349,02
Minério de Ferro: 0,25% / $64,27
Soja: 0,06% / $18,95
Milho: 0,20% / $381,00
Café: 0,04% / $113,90
Açúcar: 0,26% / $11,72