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Movido pelas Circunstâncias Imperativas, Governo Tem Atitude liberal!

Publicado 24.02.2021, 06:33
Atualizado 09.07.2023, 07:32

A repercussão havida no mercado financeiro de ceticismo e negatividade frente à intervenção do Presidente Bolsonaro na Administração da Petrobras (SA:PETR4), com reflexos em inúmeras outras estatais, além da irradiação de inseguranças e incertezas sobre as perspectivas para o país envolvido em agravados riscos impactantes, parece ter imposto ao governo a mudança de atitude assumindo, em princípio, a rota programática das privatizações.

Ainda que se reconheça que a manutenção da “golden share” no processo possa criar ruídos, e, também, que não se possam descartar movimentos corporativos opositores, inegavelmente é o passo na direção certa, afinal, há um compromisso inicial do governo com as privatizações, que até o momento não haviam tido nenhuma ação concreta.

Evidentemente que o mercado financeiro deve repercutir, até excessivamente, o fato, criando e fortalecendo as perspectivas para a mesma atitude em relação a outras estatais.

É natural que o impacto se dê inicialmente no ambiente da Bovespa, pois afeta perspectivas em torno do desempenho da mesma, mas será necessário que se observe se a convicção será perene e duradoura ou, tão somente, um “espasmo” ainda sem sustentabilidade, visto que o país tem inúmeros desafios imediatos em torno da crise fiscal, o que o força a exercitar atalhos para poder restabelecer, não na mesma dimensão anterior, programa assistencial à população carente.

A relação causa-efeito da decisão é para médio prazo e fomenta as expectativas, porém, deverá ser menos intensa no mercado de dólar onde a crise fiscal, agregada à inércia da política monetária que tem protelado decisões importantes, ante um quadro prospectivo de forte inflação, ainda são pontos de resistência à apreciação da moeda local que é, ainda, a alternativa mais acessível e rápida para proteção dos riscos, juntamente com o mercado de ouro, este para investidores mais sofisticados.

O ponto nevrálgico na avaliação desta atitude tardia é o questionamento em torno do “se vai dar tempo” para fazer ainda neste governo, o que deveria ter tido início logo no início da gestão.

É importante, também, que se coloque foco no real benefício que ainda perdura no fato da Petrobrás, empresa de economia mista com substantiva participação de investidores não governo, manter o privilégio do monopólio que a beneficia e inibe a concorrência, que é a melhor forma de se atingir o preço justo de qualquer produto.

Esta atitude coloca peso sobre o governo para a dinamização do processo de privatizações, que a exemplo das reformas tributária e administrativa, constituem ações governamentais absolutamente necessárias e urgentes.

O fato novo é uma guinada na inércia que vinha sendo demonstrada pelo governo no trato das privatizações, e, acreditamos que tornará imperativa atitude por parte do COPOM no ajuste da política monetária que está retardatária em suas decisões, com ajuste na taxa SELIC visto que a inflação já tem perspectivas preocupantes para este ano, o que, diretamente, aí sim, impactará atenuando pressões altistas no mercado de câmbio.

O preço do dólar está agravado pelas pressões internas no Brasil, o que o coloca em torno de 15% a 20% acima do razoável devido o peso do prêmio de risco que integra a sua formação, contudo, há fatores externos em torno do comportamento da moeda americana no mercado internacional, visto que se espera agravamento da inflação americana fomentada pelos programas de incentivo à atividade econômica por parte do governo Biden e isto impacta na rentabilidade dos T-Bills, fato que repercute no mundo todo.

É tradicional a ocorrência de exacerbações nos preços dos ativos em momentos como este, repercussões excessivas, por isso a sensatez e cautela não deve estar ausente no comportamento dos investidores mais experientes, e a volatilidade pode ser intensa, pois o ambiente fica propício às operações de “daytrade”.

Últimos comentários

Eletrobrás?? Puro mico!🙉 MP não vale nada pra privatizar! é por LEI e tem q ser aprovada por TODO o Congresso divergente nestas questões com interesses corporativistas!💥😮🤦
Está claro que os presidentes anteriores do legislativo sabotavam o atual governo, não dazendo andar as pautas econômicas e privatizações. Principalnente o nosso ex-primeiro ministro R.Maia que atrasou o Brasil nesses dois anos...
O liberalismo é a negação do avanço da literatura econômica acadêmica e unida a evidências históricas e empíricas. Se encontra no Brasil, principalmente no mercado que se apoderou do estado apenas economistas de "uma nota só". Eles só pensam em vender tudo do que é do estado, com a inocência de que isso trará investimentos e empreendedorismo para o país. São alheios a literatura moderna, e parasitas do estado em benefício próprio.
Tradicionalistas, disseminam o caos, obscurantistas, isso é fato. Representam 58% do povo brasileiro que colhe o que planta. Lamentável.
Não há muito o que esperar desse governo desastrado.Qual setor do governo está funcionando como deveria? Chega atrasado em tudo, e, pior, chega sem saber o que fazer e como fazer.O presidente continua a posar de ditador, subestimar a capacidade do Brasil. Este é o modo de disfarçar a sua total incompetência.
O setor de Infraestrutura vai muito bem com nosso grande ministro Tarcísio, tire a venda vermelha que tapa sua visão que verá muitas coisas boas...
sempre um bom artigo.É recorrente o comentário: oferecer educação de péssima qualidade, viabiliza a ignorância e com esta, o controle político sobre a massa ignorante.O descalabro que vivemos é decorrente de ter sido eleito para presidente, uma pessoa muito pequena (principalmente do ponto de vista intelectual), para ocupar um cargo de tamanha envergadura.O pensamento político é o mais retrógrado possível. Este é o mesmo do Deodoro da Fonseca (positivismo Contra de Benjamin Constant: o povo é ignorante e, em assim sendo, exige governo forte.)
Para rentistas e daytraders! Derramamento de sangue e decepções no mercado brasileiro.
Ambiente proprício para “daytrade”, tempos difíceis por que estamos passando. Assistimos ontem a uma afronta ao Mercado de Capitais, rasga-se todo o ritual da CVM, um atentado ao estado de direito. Como confiar num mercado deste? Ambiente proprício para daytrade, não para investidores, não para acionistas que creditam nas empresas que participam e esperam junto com elas também crescerem. Ambiente proprício para daytraders
O câmbio está onde SEMPRE deveria estar. A fantasia proporcionada pelas altíssimas taxas de juros dos Governos anteriores acabou. O dinheiro que entrar aqui é para investidores e não rentistas.
Esses 15 a 20% se vão fácil assim que o FED começar a elevar sua Taxa.
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