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Nervosismo Volta a Imperar Após Dados da China e Corte nas Taxas do RBA

Publicado 03.05.2016, 07:40
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: A maioria das principais bolsas da Ásia avançou, nesta terça-feira, apesar dos dados decepcionantes da China e depois que o banco central da Austrália cortou suas taxas de juros de forma inesperada em 25 pontos base, para um recorde de baixa de 1,75%, citando dados da inflação são inesperadamente baixa. A maioria dos economistas consultados pela Reuters não esperavam nenhuma mudança.

Na China, o Caixin divulgou o seu índice PMI para abril, que caiu para 49,4, ante 49,7 de março e abaixo dos 49,9 da previsão da Reuters. Foi o décimo quarto mês seguido de queda. Níveis abaixo de 50 indicam contração.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,45%, estendendo perdas após os dados decepcionantes, mas no continente, as ações estenderam os ganhos, com o Shanghai Composite avançando 1,87%, para terminar em 2.993,20 pontos e o Shenzhen Composite adicionou 2,94%, no retorno da pausa do feriado de segunda-feira, com investidores ganhando confiança após recente pedido do presidente Xi Jinping por um "desenvolvimento saudável" das bolsas de valores do país na sexta-feira passada, depois que os mercados já haviam fechado. O líder chinês pediu um "reforço da supervisão do mercado e proteger os interesses dos investidores".

Analistas dizem que o otimismo deve ser de curta duração, pois dados econômicos recentes continuam a sublinhar o ritmo mais lento da economia da China.

O ASX 200, índice referencial da Austrália fechou em alta de 2,11%, a 5,353.80 pontos, em comparação com ganhos de 0,55% antes da decisão do RBA, alimentando uma onda de compra, enquanto os caçadores de pechinchas foram em busca de ações do setor bancário, após resultados da ANZ, que reduziu seu dividendo de 86c no ano passado para 80c por ação e postou uma queda de 24% nos lucros semestrais para US$ 2,8 bilhões, incluindo US$ 717 milhões em encargos. É a primeira vez que ANZ corta seu dividendo desde a crise financeira global em 2009. Recentemente as ações do setor bancário foram duramente espancadas. Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 0,9% para US$ 20,73 e Rio Tinto (LON:RIO) recuou 1,2% para US$ 51,75.

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Mercados do Japão permaneceram fechados por conta do feriado do Dia Constituição. O Nikkei terminou em baixa de 3,11% na segunda-feira, pesada por um aumento do iene em relação ao dólar. Hoje, o iene continuou a ganhar terreno, com o dólar buscando 105,63 ienes, batendo seu nível mais baixo desde outubro de 2014, quando o Banco do Japão lançou a sua segunda rodada de seu pesado programa de flexibilização quantitativa. O iene ficou bem abaixo dos níveis de ¥ 111,50 da semana passada. O iene mais forte pesa sobre ações do Japão, com o índice de referência caindo em torno de 8% desde a semana passada, quando o Banco do Japão surpreendeu os mercados, mantendo a sua política constante.

Analistas dizem que o iene foi pego em um short squeeze após BOJ decepcionar as expectativas do mercado por uma maior flexibilização e que o par dólar-iene pode testar os 105, especialmente durante os feriados do Golden Week do Japão nesta semana, quando seus mercados ficarão fechados na maior parte da semana e com provável baixo volume de negociação.

Os preços do petróleo subiram no comércio asiático depois de recuar durante o pregão americano após relatórios da Reuters dizendo que a produção da OPEP estava perto do topo histórico. A maioria das ações de energia recuou, com australiana Woodside recuando 0,38% e e a Petrochina listada em Hong Kong caiu 1,05%.

EUROPA: As bolsas de valores da Europa abriram em baixa arrastado por ações de mineração, autopeças e de grandes bancos, incluindo o UBS e Commerzbank que decepcionaram os investidores. Os pan-europeu STOXX 600 registra perdas de 1,52%, movendo-se em direção ao menor fechamento desde 12 de abril, com todos os setores no vermelho.

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As ações sentem a dor da força no euro que subiu 0,6%, para US$ 1,1598 frente ao dólar e tocou em US$ 1,16 pela primeira vez desde agosto. Na segunda-feira (02/05), a moeda comum fechou acima de US$ 1,15 com dados econômicos sem brilho apoiando a visão de que as taxas de juros nos Estados Unidos podem ficar estáveis por parte da Reserva Federal. A força euro torna os produtos dos exportadores europeus mais caros para os detentores de outras moedas.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, liderado por perdas de ações de commodities. O índice cai pelo segundo dia consecutivo após cair 1,3% na sexta-feira (29/04), atingindo o menor patamar desde 7 de abril, após permanecer fechada na segunda-feira por conta de um feriado. Stocks de recursos básicos levaram uma pancada após dados fracos da China. Anglo American (LON:AAL) caem mais de 8,91%, enquanto a Rio Tinto cai 4,59%, Glencore (LON:GLEN) recua 5,77% e BHP Billiton perde 5,03%.

O mercado alemão de exportação estava pagando um preço alto com a força do euro, puxando o índice DAX 30 para baixo e segue a caminho para a sua primeira queda abaixo de 10.000 pontos desde 12 de abril. Ainda na Alemanha, Deutsche Lufthansa afunda 7,74% depois que a transportadora aérea disse que pode reduzir a capacidade de compensar a queda dos preços dos bilhetes. Enquanto isso, fabricante de automóveis de luxo BMW cai 4,04% após reportar queda no lucro operacional.

A maioria dos bancos estava sobre pressão. Commerzbank despenca 8,73% após queda de mais de 50% no lucro do primeiro trimestre e com o banco alemão lançando ainda mais dúvidas sobre a sua perspectiva para o ano todo. Enquanto isso, o UBS Group recua 7,20% após o banco suíço lucro reportar uma queda drástica no lucro do primeiro trimestre, de 1,98 bilhões para 707 milhões de francos suíços (US$ 741 milhões).

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Os preços dos produtos que saem dos portões das fábricas da zona do euro em março subiram pela primeira vez em um ano. A zona do euro voltou à deflação em abril, frustrando os esforços do Banco Central Europeu de aumentar a taxa de inflação em direção a sua meta de pouco menos de 2% através de uma série de medidas de estímulo anunciadas desde meados de 2014. A agência de estatísticas da União Europeia disse que os preços ao produtor foram 0,3% maiores em março do que em fevereiro, o primeiro aumento mensal desde março de 2015. No entanto, os preços ao produtor foram 4,2% mais baixo do que no ano anterior, como foram em fevereiro. Os preços ao consumidor foram 0,2% menores em abril do que no ano passado e o BCE acredita que os preços podem permanecer abaixo dos níveis do ano anterior ao longo dos próximos meses, no entanto, as autoridades esperam uma recuperação da inflação durante a segunda metade do ano e em 2017. A Comissão Europeia disse que espera que a inflação fique próxima de 0,2% neste ano, depois de ter ficado em zero em 2015 e espera que os preços subam 1,4% em 2017, ainda muito aquém da meta do BCE.

EUA: O nervosismo volta aos mercados de Wall Street após dados de manufatura chineses fracos e um corte na taxa de juros na Austrália alimentarem preocupações sobre a saúde da economia global. As perdas vêm depois que os três benchmarks fecharam em alta nesta segunda-feira, impulsionado por dados mostrando crescimento econômico lento, mas firme nos EUA, quebrando uma série de sete quedas de queda.

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O dólar, no entanto, caiu contra a maioria das outras principais moedas, como o iene, que renovou sua força contra o dólar, em torno de um nível não visto desde 2014. O euro também subiu contra o dólar, comprando a US$ 1,1588, ante US$ 1,1535 na segunda-feira, em meio a apostas de que as taxas de juros dos EUA não vão subir este ano e o dólar australiano caiu para US$ 0,7553 após a decisão do RBA, contra US$ 0,77 antes do anúncio.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h00 - IBD/TIPP Economic Optimism (mede o nível de confiança do consumidor e o otimismo quanto à atividade econômica);
11h30 - Discurso da Presidente do FED de Cleveland, Loretta Mester;

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: ---%
Austrália: +2,11%
Xangai Composite: +1,87%
Hong Kong: -1,85%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,88%
London - FTSE: -1,04%
Paris CAC 40: -1,69%
Madrid IBEX: -2,31%
FTSE MIB: -2,46%

COMMODITIES
BRENT: -0,72%
WTI: -1,00%
OURO: +0,22%
COBRE: -1,45%
SOJA: +0,89%
ALGODÃO: +0,11%
MILHO: +0,06%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,66%
SP500: -0,72%
NASDAQ: -0,79%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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