O cenário corporativo tem novamente registrado uma série positiva de resultados, em linha com os dados mais recentes da economia americana, com crescimento acima das expectativas em diversos setores.
Daí a atenção que se dá ao resultado do PIB americano hoje e seus desagregados na próxima semana, pois espera-se também que tal crescimento continue a ser acompanhado por uma inflação controlada.
Outro ponto importante foram os pedidos de auxílio desemprego nos EUA ontem, os quais após uma série de recordes de baixa de 50 anos, registram 230 mil pedidos semanais.
Ainda que isso tenha puxado o dólar para baixo ontem, todo resultado abaixo de 375 mil nos EUA é de contração de desemprego, ou seja, mesmo os 230 mil são muito positivos para a atividade econômica americana.
Localmente, a inflação de curto prazo já demonstra sinais de contração em relação às medidas anteriores e ainda que mais baixas, o custo dos combustíveis continua a ser um elemento de pressão renovado, algo que não tende a se dissipar no curto prazo, em vista tanto às pressões cambiais, quanto do petróleo.
Destacam-se hoje os resultados de Hypera (SA:HYPE3), Smiles (SA:SMLS3), Paranapanema (SA:PMAM3), RBS, ExxonMobil (NYSE:XOM), Chevron, AT&T, Abbott, Sanofi (PA:SASY), AstraZeneca, Daimler, Bayer, Sony, Colgate-Palmolive, Credit Suisse, Hitachi, Mitsubishi, Mitsui, Kyocera, Kellog, Toyota, American Airlines, Deustche Bank, Merck, Saab, TDK, NEC e Makita.
CENÁRIO POLÍTICO
As escolhas de Marcelo Ramos do PR para a presidência e de Samuel Moreira do PSDB para a relatoria da CECJ trouxeram um alívio ao pesado contexto político que tem atingido aos ativos do mercado financeiro.
Dada a sequência de “trapalhadas” que o governo se coloca, o que tem ocorrido nos últimos dias, com exceção dos rompantes de C. Bolsonaro, é um sinal de maior pragmatismo do executivo e um movimento em direção à melhora da curva de aprendizado.
Incrivelmente, Maia tem sido um dos principais artífices deste processo e renova sua força como presidente da casa e coloca em seu currículo o esforço pelas reformas estruturantes que o país tanto necessita.
Os mais recentes indicadores econômicos fazem das reformas elementos mais imprescindíveis do que nunca, algo que se sente na população, ainda que exista certa resistência à questão previdenciária. Basta o governo saber capitalizar tal confluência.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é sem rumo e os futuros NY abrem mistos, com expectativa pelo PIB dos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com reação aos resultados corporativos.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos até os 10 anos.
Entre as commodities metálicas, alta, exceção ao paládio e ao min. de ferro.
O petróleo abre em queda, com realização de lucros.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,5%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9516 / -1,02 %
Euro / Dólar : US$ 1,11 / 0,018%
Dólar / Yen : ¥ 111,78 / 0,134%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,031%
Dólar Fut. (1 m) : 3957,18 / -0,85 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,46 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,08 % aa (0,57%)
DI - Janeiro 23: 8,23 % aa (0,12%)
DI - Janeiro 25: 8,77 % aa (0,11%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,59% / 96.552 pontos
Dow Jones: -0,51% / 26.462 pontos
Nasdaq: 0,21% / 8.119 pontos
Nikkei: -0,22% / 22.259 pontos
Hang Seng: 0,19% / 29.605 pontos
ASX 200: 0,05% / 6.386 pontos
ABERTURA
DAX: 0,193% / 12306,33 pontos
CAC 40: 0,117% / 5564,16 pontos
FTSE: -0,228% / 7417,15 pontos
Ibov. Fut.: 1,53% / 97164,00 pontos
S&P Fut.: -0,014% / 2925,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,087% / 7805,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,56% / 80,78 ptos
Petróleo WTI: -1,84% / $64,01
Petróleo Brent:-2,10% / $72,79
Ouro: 0,26% / $1.280,55
Minério de Ferro: 0,20% / $93,14
Soja: 0,20% / $15,38
Milho: 0,36% / $348,75
Café: 1,77% / $92,05
Açúcar: 0,40% / $12,41