O déficit do governo central ontem acima das expectativas deve elevar o indicador primário e nominal hoje, os quais revisamos para –R$ 12bi e –R$50,7 bi respectivamente.
Tanto este indicador, quando o desemprego a ser divulgado hoje continuam a desenhar um cenário inédito de aprofundamento do afrouxamento monetário no Brasil, com condições sem o usual repique inflacionário como ocorreu na gestão anterior.
O processo, reiteramos, depende necessariamente do avanço de reformas.
No cenário internacional, a atenção se volta ao PIB americano e aos planos de cortes de impostos propostos por Trump, onde a união de indicadores positivos e plano fiscal expansivo devem reforçar o ciclo de alta nos juros americanos.
CENÁRIO POLÍTICO
O dia abre com o protesto sindical no Brasil, com tentativas pontuais de fechamento de vias em diversas cidades, além da paralisação forçada de diversos serviços, em reação em partes à perda do imposto sindical obrigatório.
O governo monitora a adesão aos protestos, até para medir a possibilidade ou não de adiamento da votação da reforma da previdência.
No contexto internacional, o mercado asiático reage às declarações de Trump indicando que a Coreia do Sul deve pagar pelo sistema de defesa de misseis e que deve rever o acordo comercial com o país. O novo presidente americano acerta algumas e erra várias.
CENÁRIO DE MERCADO
Os balanços corporativos positivos continuam a sinalizar uma abertura positiva nos EUA, com altas nos futuros das bolsas em NY, assim com as bolsas na Europa em alta, em resposta a indicadores acima da expectativa, a não ser pelo FTSE, em queda em resposta ao PIB do Reino Unido abaixo das expectativas.
O dólar chegou a abrir em alta, porém perde força neste momento contra a maior parte das divisas no globo, enquanto o rendimento dos Treasuries registra alta em todos os vencimentos, desde os mais curtos, até os mais longos.
Entre as commodities, o ouro volta a subir, apesar da menor percepção de risco, mas registra a pior semana em sete e entre os metais, a alta é generalizada, inclusive do minério de ferro em alguns portos chineses.
O petróleo opera em alta em todas as praças, pela perspectiva de extensão dos cortes pela OPEP, mas registra a segunda semana de perdas consecutivas.
Entre os balanços corporativos, destacam-se Chevron, Colgate-Palmolive, GM, Goodyear e Thomson Reuters.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1846 / 0,32 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / 0,570%
Dólar / Yen : ¥ 111,40 / 0,126%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,325%
Dólar Fut. (1 m) : 3177,85 / -0,22 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,51 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,42 % aa (0,11%)
DI - Janeiro 21: 10,09 % aa (0,20%)
DI - Janeiro 25: 10,55 % aa (0,19%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,29% / 64.677 pontos
Dow Jones: 0,03% / 20.981 pontos
Nasdaq: 0,39% / 6.049 pontos
Nikkei: -0,29% / 19.197 pontos
Hang Seng: -0,34% / 24.615 pontos
ASX 200: 0,04% / 5.924 pontos
ABERTURA
DAX: 0,024% / 12446,82 pontos
CAC 40: 0,259% / 5285,36 pontos
FTSE: -0,330% / 7213,32 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 65402,00 pontos
S&P Fut.: 0,088% / 2388,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,112% / 5597,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,36% / 83,92 ptos
Petróleo WTI: 0,90% / $49,41
Petróleo Brent:0,52% / $51,71
Ouro: 0,25% / $1.267,46
Aço: -0,23% / $70,10
Soja: -0,14% / $18,07
Milho: -0,55% / $360,00
Café: 0,28% / $127,45
Açúcar: 2,37% / $15,54