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A enorme derrocada de várias ações de redes sociais neste ano mostra que o setor pode estar em meio a uma tempestade perfeita. A Meta Platforms (NASDAQ:META) (SA:M1TA34), por exemplo, acumula perdas de 50% no ano, enquanto a Snap (NYSE:SNAP) (SA:S1NA34) se desvalorizou ainda mais no mesmo período, 69%.
O fundo Global X Social Media (NASDAQ:SOCL), que detém uma cesta de ações de mídia social de todo o mundo, registra queda de cerca de 35% neste ano.
A piora da perspectiva de inflação, a alta dos juros e uma recessão iminente estão fazendo com que as empresas de redes sociais cortem suas despesas com anúncios, o que torna a projeção de resultados dessas gigantes da tecnologia cada vez mais incerta.
Há quem defenda, no entanto, que esse ciclo de baixa seja a oportunidade perfeita para que investidores de longo prazo abram compra durante correções, na medida em que várias empresas do setor continuam altamente rentáveis.
O GroupM, braço de compra de anúncios da WPP, em sua atualização de meio de ano, espera que o aumento da receita com anúncios das plataformas digitais puras fique em torno de 12% neste ano, ritmo mais lento do que os 32% observados em 2021.
Seu relatório diz o seguinte:
“Após as mínimas de 2020 e as máximas de 2021, o mercado de publicidade está se ajustando em 2022, ano marcado pela alta da inflação, pelos aumentos salariais, pela maior pressão regulatória sobre as Big Techs e por um esforço geral dos consumidores e profissionais de marketing de se estabelecer num mundo cada vez mais acostumado a conviver com a Covid-19”.
Contudo, o relatório observa que muitos setores ainda estão registrando um significativo crescimento.
“Vários profissionais de marketing estão aumentando seus orçamentos com mídia em 2022. Uma diferença-chave entre este ano e o ano passado é que o ritmo com que isso está acontecendo é mais lento para os mais antigos e, ao mesmo tempo, há menos profissionais de marketing emergindo”.
Além do ambiente macro incerto e da desaceleração dos gastos com anúncios, alguns obstáculos específicos das empresas estão deixando os investidores nervosos. A Meta disse aos investidores em abril que a base de usuários do Facebook havia parado de crescer. As vendas da Meta no 1º tri cresceram apenas 7% em relação a um ano atrás, marcando a primeira vez em seus 10 anos de história que o faturamento cresce em um dígito como empresa de capital aberto.
Novas regras implementadas pela Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34), exigindo que as empresas de redes sociais obtenham a permissão dos usuários de smartphones para rastreá-los estão impactando duramente os players menores, como a Snap. Essas regras tornam mais difícil que os anunciantes gerenciem suas campanhas publicitárias.
Além das mudanças de privacidade da Apple, a ascensão da chinesa TikTok, com 2,91 bilhões de usuários ativos por mês, representa uma significativa ameaça para empresas de mídia sociais tanto de pequeno quanto de grande porte. O serviço já atraiu bilhões de adolescentes em todo o mundo e está levando uma fatia maior do bolo de anúncios digitais.
Para alguns analistas, no entanto, os atuais valores deprimidos de ações que já recuaram bastante e estão baratas oferecem um sinal de compra. No topo da lista está a Meta, que opera a maior família de aplicativos de redes sociais, que inclui o Facebook e o Instagram.
Para investidores que acreditam que os problemas do Facebook são temporários, é uma oportunidade para investir na empresa. A Meta está agora sendo negociada a 12 vezes seus resultados, contra um múltiplo de 20 do NASDAQ 100 e de 16 do S&P 500. De acordo com dados da Bloomberg, isso está perto do nível mais barato de todos os tempos, tomando como base os resultados.
A Meta ainda possui a melhor margem de lucro bruto entre suas concorrentes de grande capitalização. Talvez essa seja a razão por que muitos analistas ainda recomendem compra na ação, em uma pesquisa realizada pelo Investing.com. Seu preço-alvo consensual de 12 meses implica uma possível valorização de 66,4% em relação ao fechamento do papel na segunda-feira.
Fonte: Investing.com
Alguns analistas também estão otimistas com a empresa controladora do Google, a Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34), cujas ações registram queda de quase 18% neste ano, após a companhia divulgar resultados decepcionantes para o 1º tri. Eles acreditam que o diversificado modelo de negócios da gigante da tecnologia deixa o papel bem posicionado para resistir a crises econômicas.
Ali Mogharabi, analista da Morningstar, disse em uma matéria publicada no fim de abril que o aumento da receita do YouTube com anúncios “foi um pouco decepcionante”, em parte devido à maior concorrência de novos players, como o TikTok.
O Bank of America (NYSE:BAC), em nota recente, disse o seguinte:
“A Alphabet possui negócios mais estáveis, além de vantagem tecnológica com soluções de inteligência artificial e aprendizagem de máquina em seus produtos. É preciso mencionar ainda a significativa flexibilidade de despesas, programas de recompras de ações e possível suporte do valuation”.
Conclusão
As grandes ações de redes sociais, como Meta e Google, são as melhores opções para quem deseja entrar contra a tendência de queda do setor. Para quem busca pechinchas no atual ciclo de baixa, procurar nomes como esses é a melhor estratégia, em nossa visão.
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