🥇 Primeira regra do investimento? Saiba economizar! Até 55% de desconto no InvestingPro antes da BLACK FRIDAYGARANTA JÁ SUA OFERTA

Rali das ações dos EUA enfrenta difícil teste com decisão de juros do Fed

Publicado 26.07.2023, 09:47
NDX
-
DJI
-
BAC
-
CSCO
-
SPY
-
QQQ
-
GOOGL
-
ADBE
-
QCOM
-
AMAT
-
LRCX
-
CMCSA
-
ADI
-
CL
-
NFLX
-
IXIC
-
META
-
GOOG
-
GPR
-
  • O Federal Reserve deve elevar os juros em 0,25% na reunião desta quarta-feira, atingindo maior patamar desde 2001.
  • Apesar do tom mais duro adotado pelo presidente do banco central dos EUA, Jerome Powell, a maioria dos operadores aposta que essa será a última elevação da taxa básica no atual ciclo de aperto.
  • Dessa forma, a expectativa é que os investidores enfrentem forte volatilidade nas próximas semanas, devido à possibilidade de as autoridades do Fed elevarem os juros acima dos níveis esperados pelo mercado.
  • A semana será bastante agitada em Wall Street, diante de toda a expectativa em torno da próxima decisão de juros do Federal Reserve e dos balanços de algumas das maiores empresas do mundo.

    O mercado de ações ampliou seu rali, com o índice Dow Jones Industrial registrando na segunda-feira sua 11ª alta consecutiva, a maior sequência desde fevereiro de 2017.

    O índice composto da Nasdaq, com grande peso de ações de tecnologia, liderou a alta do mercado na primeira metade do ano, mas acabou perdendo fôlego nas últimas duas semanas, com os investidores buscando outros setores, como energia, saúde e bancos.

    Por isso, a decisão do Federal Reserve, que será anunciada hoje, às 15 h, no horário de Brasília, é crucial.

    O que esperar

    O banco central dos EUA deve aumentar as taxas de juros em 25 pontos-base, elevando a faixa-alvo dos Fed Funds para entre 5,25% e 5,50%, o maior nível desde janeiro de 2001.

    Taxa básica de juros do Fed

    Após a divulgação do comunicado do Fed, o presidente Powell realizará uma coletiva de imprensa que será acompanhada de perto, pois os investidores procuram obter informações sobre sua visão das tendências de inflação e da economia, e como isso afetará o ritmo do aperto da política monetária.

    Na reunião anterior do Fed, em junho, Powell alertou que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), responsável pela política monetária americana, previa pelo menos mais dois aumentos das taxas este ano para combater a inflação alta.

    No entanto, os operadores estão apostando que o aumento de quarta-feira será o último da campanha de aperto do Fed, que começou em março de 2022 e viu o índice de preços ao consumidor (IPC) atingir 9,1% em meados do ano passado.

    Segundo a ferramenta Monitor de Juros do Fed, do Investing.com, há apenas 31% de probabilidade de um aumento adicional da taxa até o final do ano, enquanto as chances de um corte da taxa estão em cerca de 8%, apesar dos avisos de Powell.

    De fato, a inflação está diminuindo, segundo os dados recentes, que mostraram que os preços ao consumidor nos EUA subiram 3,0% nos 12 meses até junho. Foi o menor aumento anual desde março de 2021 e seguiu um avanço de 4,0% em maio.

    IPC nos EUA

    O núcleo do IPC, ou inflação básica, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, caiu para 4,8% em base anual no mês passado, moderando-se de um aumento de 5,3% em maio. Esse também foi o menor ganho anual em mais de dois anos.

    Apesar dos sinais de arrefecimento da inflação, é importante observar que os preços ao consumidor continuam bem acima da meta de 2% do banco central. Além disso, alguns dirigentes do Fed expressam a preocupação de que a atual moderação da inflação seja temporária e que as pressões de preços subjacentes possam persistir.

    A última coisa que o banco central americano quer ver é a inflação subir novamente, no momento em que sinaliza o fim do seu aperto monetário. Com os preços do petróleo e da gasolina subindo nas últimas semanas, há uma chance real de que o IPC possa voltar a uma faixa entre 3,9% e 4,6% até o final do ano.

    Projeções mensais do IPC nos EUA

    Fonte: BofA (NYSE:BAC)

    Além disso, a economia continua muito mais forte do que o esperado, apesar das taxas de juros mais altas. Contrariando as expectativas de muitos em relação a uma possível recessão nos EUA este ano, a economia do país tem demonstrado uma capacidade surpreendente de resistir, sustentada por um mercado de trabalho firme e o forte consumo das famílias.

    Previsão:

    Com isso em mente, minha expectativa é que Powell reafirme que será necessário mais um aumento na taxa de juros ainda este ano, e que o Fed está empenhado em fazer a inflação convergir para sua meta de 2%.

    Portanto, acredito que o mercado está se antecipando e que ainda há muito a ser feito antes que o BC dos EUA sinalize, de fato, o fim dos aumentos de juros.

    No geral, prevejo que o Fed deixará a porta aberta para outro aumento da taxa básica em setembro ou novembro, enfatizando que a decisão dependerá dos dados econômicos.

    Em relação às taxas de juros, o Fed tem mais margem para elevá-las do que para reduzi-las, desde que siga as indicações dos números econômicos. Existe o risco de o banco central dos Estados Unidos cometer um grande equívoco se começar a flexibilizar a política monetária muito cedo, o que poderia resultar no aumento das pressões inflacionárias de volta às máximas do ano passado.

    Em suma, acredito que a taxa de política monetária precisará subir pelo menos mais meio ponto percentual, para ficar entre 5,75% e 6,00%, antes que o Fed considere qualquer pausa ou mudança em sua luta para restaurar a estabilidade de preços.

    Portanto, há um risco cada vez maior de que os dirigentes do Fed possam elevar as taxas a níveis acima da expectativa do mercado e mantê-las nesse patamar por mais tempo, pois ainda há trabalho a ser feito, no sentido de desacelerar a economia e conter a inflação.

    O que fazer agora

    Uma mensagem “hawkish” (dura) do Federal Reserve em meio a um forte rali do mercado de ações está apresentando aos investidores um dilema: como manter exposição a ações em alta ao mesmo tempo em que se protege contra a possibilidade de uma correção iminente.

    Embora eu tenha uma posição de compra no S&P 500 e no Nasdaq 100 por meio do fundo SPDR S&P 500 (NYSE:SPY) e do Invesco QQQ Trust (NASDAQ:QQQ), tenho sido cauteloso em fazer novas compras.

    No geral, é importante permanecer paciente e atento às oportunidades, especialmente à medida que a temporada de resultados se intensifica. É importante aumentar a exposição de forma gradativa e evitar a compra de ações sobrevalorizadas e uma concentração excessiva em uma única empresa.

    Tendo isso em mente, utilizei o filtro de ações do Investing Pro para criar uma lista de ações de alta qualidade que estão apresentando um desempenho relativo sólido no atual ambiente de mercado.

    Não é de surpreender que alguns dos nomes que entraram para a lista são: Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Meta Platforms (NASDAQ:META), Adobe (NASDAQ:ADBE), Cisco (NASDAQ:CSCO), Netflix (NASDAQ:NFLX), Comcast (NASDAQ:CMCSA), Qualcomm (NASDAQ:QCOM), Applied Materials (NASDAQ:AMAT), Analog Devices (NASDAQ:ADI) e Lam Research (NASDAQ:LRCX).

    Resultados do filtro de ações do InvestingPro

    Fonte: InvestingPro

    O filtro de ações do InvestingPro é uma ferramenta poderosa que ajuda os investidores a identificar ações baratas com grande potencial de valorização. Com essa ferramenta, os investidores podem filtrar um amplo universo de ações com base em critérios e parâmetros específicos.

    Comece já seu teste gratuito de 7 dias para ter acesso a insights e dados indispensáveis para investir bem.

    Saiba todos os detalhes aqui!***

    Aviso: O autor regularmente rebalanceia a carteira de ações individuais e ETFs com base na avaliação contínua do risco do ambiente macroeconômico e das finanças das empresas. As visões discutidas neste artigo correspondem exclusivamente à opinião do autor e não devem ser consideradas como uma recomendação de investimento.

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.