Analista prevê que bitcoin atingirá novo recorde histórico na próxima semana
Semana de política monetária, com decisões do Copom, Fomc, Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), além de diversas inflações ao varejo e atacado, dados de atividade econômica e do setor externo e de movimentações políticas no Brasil e no exterior.
A semana anterior foi de mercados voláteis, após os dados inflacionários nos EUA acima das expectativas, lançando luz à política expansionista do Federal Reserve (Fed) e de como isso pode afetar o conjunto de preços da economia.
Mesmo com preços em alta, especialmente os de atacado como poderá ser observado no IPP a ser divulgado amanhã nos EUA, o Fed não deve conter seu ímpeto em manter uma política monetária e econômica expansionista, ainda que esta segunda parte esteja mais difícil, dado o plano do presidente Joe Biden.
A insistência de Biden em empurrar sua agenda de US$ 4 trilhões continua sem aderência dos democratas moderados hoje, quando a Câmara volta à sessão e os representantes democratas aumentam a pressão sobre o Senado para produzir um compromisso bipartidário ou parar de prolongar o esforço.
A ala dos democratas dito progressistas (mais à esquerda) quer agir sozinha para avançar com a pauta, mas será um desafio hercúleo para a presidente da Câmara Nancy Pelosi e seu séquito, pela falta de apoio do centro democrata.
Sem os dois membros chave entre os democratas - Joe Manchin de West Virginia e Kyrsten Sinema do Arizona – o senado não tem quórum para seguir em diante com o plano e a vitória republicana esvazia qualquer resultado, até de um plano bipartidário.
O tempo urge para Biden se a resistência continuar.
O plano mais realista até agora ainda é um meio termo entre os democratas e republicanos, no qual a demanda inicial da oposição saiu de US$ 500 bilhões, para US$ 900 bilhões e finalmente US$ 1,2 trilhões em 8 anos, ou seja, dentro do mandato de Biden.
O problema para a ala à esquerda democrata é a falta exatamente do aumento de impostos corporativos e de pessoa física a partir de certo valor anual, o que para eles financiaria planos na linha progressista, inclusive de renda universal.
Por aqui, além da decisão de taxa de juros Copom e o IGP-10, a semana de agenda macroeconômica reduzida conta com o vencimento de opções sobre o Ibovespa e ações nos dias 16 e 18 respectivamente.
Outra expectativa é pela votação da MP da Eletrobras (SA:ELET3), que vence no dia 22.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pelas decisões dos BCs e inflações.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos na maioria, com dados japoneses acima das expectativas.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, destaque à prata.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, na expectativa com a recuperação da demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,79%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1181 / 1,21 %
Euro / Dólar : US$ 1,21 / 0,058%
Dólar / Yen : ¥ 109,69 / -0,027%
Libra / Dólar : US$ 1,41 / -0,099%
Dólar Futuro. (1 m) : 5124,72 / 0,77 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 6,30 % aa (1,21%)
DI - Janeiro 23: 6,97 % aa (0,65%)
DI - Janeiro 25: 8,05 % aa (1,39%)
DI - Janeiro 27: 8,53 % aa (1,31%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,4883% / 129.441 pontos
Dow Jones: 0,0388% / 34.480 pontos
Nasdaq: 0,3501% / 14.069 pontos
Nikkei: 0,74% / 29.162 pontos
Hang Seng: 0,36% / 28.842 pontos
ASX 200: 0,13% / 7.312 pontos
ABERTURA
DAX: 0,254% / 15733,16 pontos
CAC 40: 0,272% / 6618,60 pontos
FTSE 100: 0,486% / 7168,74 pontos
Ibovespa Futuros: -0,60% / 129370,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,179% / 4245,70 pontos
Nasdaq 100 Futuros: 0,259% / 14027,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,77% / 94,26 ptos
Petróleo WTI: 0,83% / $71,47
Petróleo Brent: 0,96% / $73,36
Ouro: -0,90% / $1.856,46
Minério de Ferro: -1,85% / $213,13
Soja: -1,82% / $1.481,25
Milho: -2,34% / $666,25
Café: -1,21% / $155,65
Açúcar: -1,88% / $17,20