Passada uma semana com rebaixamento da nota brasileira, o qual não afetou o humor dos investidores, a atual reserva uma gama de indicadores de grande relevância em praticamente todos os dias da semana.
O principal destaque fica para o PIB, o qual deve fechar o ano com crescimento de 1,12%, muito acima da média projetada no início do ano passado e demonstrando em partes a eficácia das medidas econômicas até este momento adotadas.
Outro ponto importante são os números fiscais, com o sazonal superávit de janeiro e o desemprego, onde projetamos a manutenção do resultado anterior aos 11,8%.
Unidos a resultados do setor externo, o foco na questão econômica brasileira continua a residir na ausência de reformas e na falta de comprometimento do legislativo com as pautas positivas para o país.
A depender dos indicadores econômicos, mais um corte na Selic é uma realidade ainda viável.
CENÁRIO POLÍTICO
Como usual, a reforma ministerial no Brasil é mais uma vez moeda de troca, porém, com efeito bastante reduzido neste momento.
A falta de avanço na reforma da previdência e uma tentativa requentada de avançá-la diminui muito o cacife eleitoral dos ministérios.
O governo, como não vê na figura de Temer um possível ativo eleitoral viável, começa a desenhar a entrada de Meirelles no partido e aproveitar os louros da recuperação econômica, num partido de maior viabilidade política.
A tentativa em cacifar o ministro resolve alguns problemas para Temer e incrementa a possibilidade de uso da máquina (como usual no Brasil) para o contexto eleitoral.
Mais devagar do que o normal, as peças do xadrez eleitoral começam a se encaixar.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é de ganhos, com os futuros NY abrem em alta, com ganhos em ações de empresas de tecnologia a atenção aos indicadores econômicos na semana.
Na Ásia, o fechamento foi com ganhos, com o dólar mais firme em nível global.
O dólar opera em queda expressiva contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em queda em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o cenário é de ganhos generalizada, com destaque para a prata e a platina.
O petróleo abre em queda em todas as praças, com a produção saudita abaixo do projetado.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 0,3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2389 / -0,40 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / 0,366%
Dólar / Yen : ¥ 106,64 / -0,234%
Libra / Dólar : US$ 1,41 / 0,587%
Dólar Fut. (1 m) : 3241,49 / -0,23 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,57 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,61 % aa (-0,26%)
DI - Janeiro 22: 9,06 % aa (-0,77%)
DI - Janeiro 25: 9,76 % aa (-1,31%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,70% / 87.293 pontos
Dow Jones: 1,39% / 25.310 pontos
Nasdaq: 1,77% / 7.337 pontos
Nikkei: 1,19% / 22.154 pontos
Hang Seng: 0,74% / 31.499 pontos
ASX 200: 0,71% / 6.042 pontos
ABERTURA
DAX: 0,339% / 12526,05 pontos
CAC 40: 0,532% / 5345,66 pontos
FTSE: 0,332% / 7268,44 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 88048,00 pontos
S&P Fut.: 0,429% / 2760,60 pontos
Nasdaq Fut.: 0,271% / 6928,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,65% / 89,28 ptos
Petróleo WTI: -0,11% / $63,48
Petróleo Brent:-0,33% / $67,09
Ouro: 0,75% / $1.338,63
Minério de Ferro: 0,06% / $77,11
Soja: 0,43% / $19,01
Milho: 0,41% / $367,75
Café: 0,21% / $119,70
Açúcar: 0,66% / $13,77