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Tudo Para Cima

Publicado 03.11.2021, 10:34
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Novembro se iniciou com bolsa de valores em alta firme, mas também dólar e juro, não pelos mesmos motivos. Na segunda-feira, antes do feriado de Finados, o mercado de ações doméstico se alinhou com o exterior, depois de um mês de outubro de perdas. A alta foi puxada pelos setores financeiro e de commodities, depois do “esvaziamento” da greve dos caminhoneiros, petróleo em alta no mercado global e declaração do presidente Bolsonaro de que novos reajustes de combustível, nos próximos 20 dias, são inevitáveis. Ao fim da segunda-feira, o Ibovespa avançou 1,98%, a 105.550 pontos, superando 106 mil em alguns momentos.

Por outro lado, dólar e juro também operaram “esticados”, o primeiro a R$ 5,6700, batendo R$ 5,68 nas máximas, o segundo, no mercado futuro, com todas as curvas a partir de 2023 em torno de 12%. Ambos os ativos olhavam para esta quarta-feira, quando teremos ata do Copom, reunião do Fed, votação da PEC dos precatórios na Câmara, ou seja, uma agenda carregada. Soma-se a isso, o avanço nos rendimentos dos treasuries americanos e a piora nas projeções do IPCA e da Selic, segundo a Focus. 

Nesta pesquisa do Bacen, as previsões do mercado para o IPCA foram a 9,17% neste ano e 4,55% no ano que vem, bem acima das estimativas de um mês atrás, 8,51% e 4,14%, respectivamente. É a trigésima alta seguida do IPCA para este ano, mas a primeira acima de 9%. Na taxa Selic, a expectativa é de que termine este ano em 9,25% (mais um ajuste de 1,5 ponto no próximo Copom) e em 2022, alcançando 10,25%, talvez outro de 1 ponto na primeira reunião do próximo ano.

Sobre a PEC dos precatórios, para destravar as negociações governo e deputados estudam incluir no texto uma previsão de quitação das dívidas judiciais aos professores até 2024. Atualmente, este é o principal ponto a prejudicar no andamento das negociações, isto é, “a falta de previsibilidade para o pagamento da dívida do Fundef aos profissionais de educação”. Estes alegam que não irão receber os 60% dos valores devidos, cujo valor chega a R$ 16 bi.

No Ministério do Trabalho, numa atitude negacionista, foi proibido que empresas exijam comprovantes de vacinação no ato de contratação ou manutenção de emprego. Uma decisão que, ao nosso ver, não deve pegar, pois as empresas, claro, até pela necessidade de preservação do restante dos trabalhadores, devem endurecer sim sobre este tema. Isso já parece consensual na sociedade. Não se trata de invocar “liberdade de expressão”, não em questão neste tema, mas sim proteger as pessoas que tomaram as vacinas e podem se expor aos que não tomaram. Todos sabemos que as vacinas são eficientes até certo ponto, 90% em alguns casos, ou até menos.    

Falando da reunião do Fed, a taxa de juros deve se manter estável, mas deve ser anunciado o início do ciclo de redução na compra de ativos (tapering). Aguardemos os dados de mercado de trabalho, ADP nesta quarta e payroll na sexta-feira, para reunir novos elementos. Sobre a taxa de juros há os acreditam no mercado que a primeira elevação deve ocorrer em junho ou julho de 2022.

O fato é que os preços e salários muito pressionados neste momento desafiam os membros do Fed sobre a tese da inflação transitória. Estes tentam EQUILIBRAR uma maior oferta de emprego no mercado de trabalho com os preços das commodities, mas não é uma tarefa fácil. Sobre a renovação do Fed, Joe Biden tem analisado vários nomes. Tudo leva a crer que uma renovação pode estar a caminho. Jerome Powell pode não continuar.

Nesta semana, ainda temos a reunião do Banco Central da Inglaterra (BoE) e espera-se uma elevação da taxa de juros nesta quinta-feira.  

No mundo, os encontros do G20 e da COP 26 ampliam o isolamento do presidente Bolsonaro junto à comunidade internacional, ainda mais depois dos eventos na Itália, em Pádua, quando a polícia reprimiu manifestantes contra o presidente brasileiro. Isso deve barrar possíveis acordos comerciais com o Brasil. Por outro lado, no campo ambiental parece que o Brasil vai se aprumando, em negociações pragmáticas com o governo Biden, ainda mais depois das conversas entre Janet Yellen e Paulo Guedes. A leitura de ambos parece pragmática, já que não é possível se desfazer do uso de combustíveis fósseis, pensando em cumprir a redução de gases em 50% até 2030.  

Indicadores

Nos EUA

PMI Industrial caiu a 60,8 em outubro, contra 61,1 em setembro (previsão 60,5).

Índice ISM de emprego no setor manufatureiro subiu a 52,0 em outubro, contra 50,2 em setembro.

Na Zona do Euro

Na França, o PMI Industrial caiu a 53,6 em outubro antes 55,0 em setembro (previsão 53,5); na Alemanha, o PMI caiu a 57,8 pontos, contra 58,4 em setembro (previsão 58,2); e na Zona do Euro, este indicador foi a 58,3 mantendo o mesmo patamar de setembro (previsão 58,5)

Na China

O PMI Composto IHS Markit Caixin atingindo 51,5 pontos em outubro, contra 51,4 no mês anterior e o PMI Serviços indo a 53,8 pontos, contra consenso de 53,1.

Sobre a COVID

Mortes por milhão COVID

 

 

Óbitos

Casos Novos

 

Mercados

No Brasil, o Ibovespa apresentou alta de 1,98% na segunda-feira, a 105.550 pontos, antes do feriado de Finados, e o dólar em alta 0,52%, R$ 5,6710, mesma direção da inclinação da curva de juros.

Nesta quarta-feira temos mais um leilão de swap cambial, de até 14 mil contratos. Este visa suprir uma demanda adicional de final de ano de overhedge (proteção cambial adicional) dos bancos.

Na madrugada do dia 03/11, na Europa (04h05), os mercados futuros operavam mistos: DAX (Alemanha) avançando 0,94%, a 15.954 pontos; FTSE 100 (Reino Unido), -0,19%, a 7.274 pontos; CAC 40 +0,49%, a 6.927 pontos, e Euro Stoxx 50 +0,37%, a 4.296 pontos.

Na madrugada do dia 03/11, na Ásia (05h05), os mercados operaram mistos: S&P/ASX (Austrália), +0,93%, a 7.392 pontos; Nikkei (Japão) -0,43%, a 29.520 pontos; KOSPI (Coréia), -1,25%, a 2.975 pontos; Shanghai Composite -0,20%, a 3.498, e Hang Seng, -0,52%, a 24.968 pontos.

No futuro nos EUA, as bolsas de NY, no mercado futuro, operavam mistas neste dia 03/11 (05h05): Dow Jones, -0,10%, 35.902 pontos; S&P 500, -0,10%, a 4.618 pontos, e Nasdaq +0,06%, a 15.982 pontos. No VIX S&P500, 17,93 pontos, avançando 0,45%. No mercado de Treasuries, US 2Y avançando 0,44%, a 0,4580, US 10Y -0,34%, a 1,542 e US 30Y, -0,52%, a 1,948. No DXY, o dólar +0,02%, a 94,097, e risco país, CDS 5 anos, a 248,5 pontos. Petróleo WTI, a US$ 82,44 (-1,75%) e Petróleo Brent US$ 83,38 (-1,58%). Gás Natural em avançandoO 0,31%, a US$ 5,56 e Minério de Ferro, -0,42%, a US$ 589,50.

Nos mercados, o debate diz respeito à recuperação do preço da demanda global por petróleo, empurrando o preço do barril para mais de US$ 100, acima de US$ 90 ao fim deste ano.

Na agenda desta semana, nos EUA destaque para a reunião do Fed, e os dados de mercado de trabalho, na quarta-feira, o ADP, geração de emprego do setor privado, e na sexta-feira, o payrol e a taxa de desemprego. No Brasil, atenção para a ata do Copom e repercussões variadas sobre a PEC dos precatórios. Na quinta-feira estejamos atentos a reunião do OPEP+, quando serão discutidas cotas de produção.

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