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Turbulência Comercial Agita Os Mercados Mundiais Nesta Segunda-Feira

Publicado 05.08.2019, 08:14
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ÁSIA: Em um dia turbulento, os mercados asiáticos afundaram nesta segunda-feira.

O presidente Donald Trump disse na quinta-feira que os EUA estarão impondo tarifas de 10% sobre outros US$ 300 bilhões em mercadorias chinesas a partir de 1º de setembro, aparentemente em resposta à incapacidade da China em se comprometer em aumentar as compras de produtos agrícolas dos EUA. O jornal informou que as negociações comerciais da semana passada em Xangai, as primeiras em meses, foram breves e improdutivas.

No domingo, o yuan da China caiu 1,4176% frente ao dólar, ficando abaixo do nível psicologicamente importante dos sete dólares, atingindo uma nova mínima histórica, o que pode aumentar as tensões com os EUA.

Respondendo à mais recente determinação de Trump, o Ministério das Relações Exteriores da China disse na sexta-feira que o país não quer uma guerra comercial com os EUA, mas não tem medo de enfrentar uma.

Na China continental, o composto de Xangai caiu 1,62%, enquanto o Shenzhen Composite diminuiu 1,46%. Esses movimentos ocorreram depois que o Índice PMI dos serviços da Caixin para Julho registrou uma baixa de 5 meses, em 51,6 contra uma leitura de 52,0 em junho. A leitura de 50 separa o crescimento da contração.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,85%, enquanto as empresas enfrentavam grandes problemas em meio a uma greve geral com o objetivo de paralisar a cidade. A agitação em Hong Kong começou desde o início de junho, quando manifestantes tomaram as ruas para se opor a uma proposta de lei de extradição, que já foi suspensa, mas não totalmente retirada.

A greve de segunda-feira ocorreu depois de outro fim de semana de protestos violentos, segundo a Reuters. Mais de 100 vôos foram cancelados, enquanto a operadora do metrô da cidade, MTR, anunciou a suspensão dos serviços entre partes de Hong Kong, enquanto os passageiros se esforçavam para chegar ao trabalho. As ações da Cathay Pacific, principal companhia aérea de Hong Kong, caíram 4,24%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 2,56%, à medida que grandes nomes de tecnologia e manufatura do país recuavam. As ações da Samsung caíram 2,22%, a SK Hynix caiu 0,92%, a siderúrgica Posco caiu 3,23% e a Hyundai Steel caiu 3,84%.

Na segunda-feira, Seul anunciou planos para investir cerca de 7,8 trilhões de won coreanos (US $ 6,48 bilhões) em pesquisa e desenvolvimento para fomentar a produção local de materiais e equipamentos nos próximos sete anos, informou a Reuters. Isso, de acordo com o noticiário, visa reduzir a dependência da Coreia do Sul das importações japonesas, depois que Tóquio retirou o país de sua chamada “lista branca” de parceiros comerciais que desfrutam do status de facilitação das exportações.

No Japão, o Nikkei caiu 1,74% e somando-se às perdas de sexta-feira, caiu mais de 2%. As ações do peso-pesado SoftBank Group caíram 3,48%. O índice Topix, mais amplo, perdeu 1,8%.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 caiu 1,9%. As mineradoras tiveram um dia pesado. BHP caiu 3,3%, fortescue Metals afundou 6,8%, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) fechou em baixa de 3,3%.

No geral, o índice da MSCI Ásia, excluindo o Japão, caiu 2,52%.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta segunda-feira devido preocupações com a escalada das tensões comerciais entre os EUA e a China.

Os investidores vêm migrando para ativos portos seguros, como o iene, títulos e ouro, com a China permitindo que o yuan deslize para 7 em relação ao dólar, a menor cotação em 11 anos. Na sexta-feira, Wall Street encerrou sua pior semana de 2019 até o momento.

O índice Stoxx Europe 600 cai 1,69%, com todos os setores registrando perdas. O índice FTSE 100 do Reino Unido cai 1,96% para 7262,24, o alemão DAX 30 cai 1,73% e o francês CAC perde 1,91%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) cai 3,5%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 3,2%, BHP e Rio Tinto perdem 2,3% cada.

O HSBC anunciou a surpreendente saída do CEO John Flint, dizendo que o banco precisava de uma mudança na liderança para enfrentar um “ambiente global desafiador”, apesar de anunciar um aumento de 16% no lucro de meio ano. As ações do banco negociam em queda de 1,3% em Londres.

Na parte inferior do Stoxx 600, as ações da Richemont, dona da Cartier, recuam 5,3%. A fabricante de artigos de luxo suíça teve suas vendas impactadas negativamente pelos protestos de Hong Kong, que aumentaram nos últimos dias. Na outra ponta do índice blue chip europeu, a empresa de metais cipriotas Polymetal International viu suas ações subirem 1,9%.

Entre os dados econômicos divulgados, o crescimento do setor de serviços da Espanha diminuiu em julho, de acordo com dados divulgados na manhã de segunda-feira. No entanto, o crescimento do emprego recuperou a partir doa mínima de 32 meses de junho.

A atividade de serviços na Itália cresceu mais do que o esperado em julho, mas as notícias não foram tão promissoras para a França e a Alemanha. Os números do PMI dos serviços franceses recuaram em relação ao pico em julho, enquanto a atividade do setor privado alemão foi mais fraca em seis anos.

Na Grã-Bretanha, o crescimento no setor de serviços do país acelerou inesperadamente para uma alta de nove meses em julho, mas em 51,4, ainda bem abaixo de sua média de longo prazo de 54,9.

EUA: Os futuros dos EUA apontam para uma abertura negativa, com os do Dow registrando uma baixa de 360 ​​pontos.

Os movimentos ocorrem em meio à turbulência no pregão asiático na segunda-feira. Os títulos dos EUA também registram perdas significativas.

A incerteza das negociações EUA e China fez com que o yuan chinês caísse na segunda-feira, com a moeda quebrando um nível psicologicamente importante de 7 yuan por dólar. O nível foi violado pela última vez durante a crise financeira global em 2008, segundo a Reuters. O yuan onshore fechou em 7,0289, enquanto a contraparte offshore foi negociada em 7,0843.

Segundo analistas, o Banco Popular da China permitiu que o yuan caísse para seu nível mais fraco em uma década em resposta às tensões comerciais. “O fato deles pararem de defender 7,00 contra o dólar sugere que eles abandonaram as esperanças de um acordo comercial com os EUA”.

Em meio à turbulência comercial, o S & P 500 registrou sua pior queda semanal de 2019 na semana passada, caindo 3,1%. O Dow Jones teve sua segunda pior semana do ano, recuando 2,6%.

Na agenda de dados econômicos, o índice PMI de serviços dos EUA será divulgado às 10h45, enquanto o índice da ISM sairá as 11h00.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:

Dow: -1,42%

SP500: -1,52%

NASDAQ: -1,94%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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