A preocupação fiscal se avoluma conforme a reforma da previdência gera cada vez mais dúvidas, apesar do restante dos indicadores econômicos mais positivos.
Com isso, os possíveis movimentos da agência Standard & Poors’ (S&P) preocupam os investidores no curto prazo no Brasil.
Ao declarar que não altera ratings durante anos de eleição, o que eleva o temor da equipe econômica de que a mudança possa ocorrer nesta semana.
Em constante contato com as mesmas, Meirelles tem articulado demonstrar os eventos brasileiros de forma mais positiva, com foco no que tem dado certo (inflação, atividade e juros) de modo a afastar os temores de uma reprovação da reforma da previdência.
Ao mesmo tempo, Meirelles pode perder um ativo político importante, pois a ameaça de rebaixamento das agências serviria de alerta aos parlamentares das consequências de suas ações.
Neste sentido, é importante observar nesta semana os indicadores fiscais e de desemprego, ambos importantes no atual contexto.
CENÁRIO POLÍTICO
Sem PT ou PSDB no segundo turno e Rodrigo Maia e DEM articulando candidatura à presidência. O pleito de 2018 parece cada vez mais confuso e sem definição de seus players, o que evita qualquer movimento mais abrupto dos investidores.
Hoje no Valor econômico, uma reportagem indica a possibilidade de que nenhum dos maiores antagônicos políticos se enfrentarão no segundo turno e ainda, Temer, apesar da baixa popularidade, articula candidatura própria, tentando “pescar” a recuperação da economia para se viabilizar, assim como Meirelles.
Neste momento, a eleição começa a se assemelhar à de 1989, a primeira após a redemocratização, com uma grande pulverização dos players e tendências políticas, porém com a vantagem do segundo turno.
Ainda assim, a maior certeza para a eleição neste momento é a total falta de certeza.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa, com os futuros NY em queda, com o retorno do feriado de natal em diversas praças. Na Ásia, o fechamento foi negativo após o natal.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam no positivo em todos os vencimentos observados na abertura.
Entre as commodities metálicas, destaque para leve alta do minério de ferro no porto de Qindao, com alta também no ouro.
O petróleo em baixa na abertura, com o aumento da produção americana.
O índice VIX de volatilidade opera em forte alta na abertura.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,3376 / 0,93 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / -0,042%
Dólar / Yen : ¥ 113,30 / 0,035%
Libra / Dólar : US$ 1,34 / -0,045%
Dólar Fut. (1 m) : 3335,00 / 0,72 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 6,70 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,49 % aa (-0,13%)
DI - Janeiro 21: 9,21 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 25: 10,59 % aa (-0,19%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,07% / 75.187 pontos
Dow Jones: -0,11% / 24.754 pontos
Nasdaq: -0,08% / 6.960 pontos
Nikkei: -0,20% / 22.893 pontos
Hang Seng: 0,72% / 29.578 pontos
ASX 200: 0,15% / 6.070 pontos
ABERTURA
DAX: 0,000% / 13072,79 pontos
CAC 40: 0,000% / 5364,72 pontos
FTSE: 0,000% / 7592,66 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 75844,00 pontos
S&P Fut.: -0,004% / 2686,00 pontos
Nasdaq Fut.: -0,089% / 6478,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,24% / 85,95 ptos
Petróleo WTI: -0,12% / $58,40
Petróleo Brent:-0,21% / $65,11
Ouro: 0,30% / $1.277,99
Minério de Ferro: 0,23% / $70,87
Soja: 0,17% / $17,82
Milho: 0,21% / $352,00
Café: -1,51% / $120,40
Açúcar: -1,15% / $14,60