Investing.com - A confiança do consumidor nos EUA inesperadamente aumentou em março a ponto de atingir seu maior nível em 16 anos, reforçando o otimismo sobre a perspectiva para a economia conduzida pelo consumo, conforme dados apresentados nesta terça-feira.
Em relatório, o Conference Board, um grupo de pesquisa de mercado, afirmou que seu índice de confiança do consumidor saltou para 125,6 este mês a partir de uma leitura de 116,1 (revisto a partir do valor inicial de 114,8) em fevereiro. Foi o mais alto nível desde dezembro de 2000.
Analistas esperavam que o índice caísse para 114,0 em fevereiro.
O índice da Situação Presente subiu de 134,4 para 143,1 e o índice das Expectativas aumentou de 103,9 no último mês para 113,8.
"A avaliação dos consumidores sobre as condições atuais de negócios e do mercado de trabalho melhorou consideravelmente", afirmou Lynn Franco, Diretora de Indicadores Econômicas no The Conference Board.
"Os consumidores também expressaram muito mais otimismo a respeito da perspectiva de curto prazo para projeções de negócios, empregos e renda pessoal", observou Franco, acrescentando que "consumidores sentem que as condições econômicas atuais melhoraram no período recente e esse otimismo renovado sugere a possibilidade de resultados positivos nas projeções de crescimento econômico nos próximos meses".
Após o relatório, o par EUR/USD era negociado a 1,0858, ante cerca de 1,0869 antes da divulgação dos dados; o par GBP/USD era cotado a 1,2534, frente a 1,2550 mais cedo e o par USD/JPY era negociado a 110,40 comparado com o valor prévio de 110,22.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta de seis principais rivais, estava em 99,03 comparado com 98,93 antes do relatório.
Enquanto isso, bolsas dos EUA encontravam sustentação nas notícias, movendo-se para o território positivo. O Dow 30 ganhava 0,17%, o S&P 500 avançava 0,14%, enquanto o Nasdaq Composite subia 0,06%.
Por outro lado, no mercado de commodities, futuros do ouro tinham a onça troy negociada a US$ 1.255,35, comparado com US$ 1.257,51 antes dos dados, ao passo que o petróleo bruto dos EUA tinha o barril negociado a US$ 48,24, comparado com US$ 48,13 mais cedo.